Vigésimo Nono

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Falta um

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O dia estava calmo e tranquilo. O barulho suave do cantar dos pássaros fazia companhia a fina brisa que balançava as folhas das árvores de cerejeira. Dentro de uma pequena casa de alvenaria, um jovem de dezoito anos andava em círculos pelo ambiente, nervoso.

– Não fique tão nervoso. – disse Deidara. – Até porque eu estou mais, hn!

– Eu vou quebrar essa porra! – dizia Hidan, segurando um copo de água com açúcar. – Eu juro que se o Kakuzu me deixar sozinho irei matar alguém!

– Ele não irá te abandonar. – Konan disse, arrumando seus cabelos. – Pare de ser pessimista.

– Você só diz isso porque Pain-sama é seu cachorrinho. – Sasori retrucou. – Ele nunca te deixaria. Agora olha para mim! Eu sou a porra de uma marionete!

Kabuto deu de ombros. Ele arrumava aquela coisa branca que ele chamava de cabelo.

– A culpa não é nossa se Kisame tem mal gosto.

– Eh?

O grupo riu. Hoje era um dia especial em suas vidas – e era por isso que todos estavam quase arrancando os cabelos de tanto nervosismo.

Há dois anos atrás, o Time Nukenin havia ganhado sobre a Aliança Shinobi na Quarta Guerra Mundial Shinobi. Desde lá, muitas coisas mudaram para aquela grande família.

Orochimaru, uns tempos atrás, havia fundado uma vila como laboratório para realizar seus experimentos com humanos (não que ele ainda os realize lá, claro) que foi chamada de Otogakure no Sato – Vila Oculta do Som. Ela havia sido legalizada pelos altos líderes do conselho do Mundo Shinobi, por incrível que pareça, e tinha a permissão oficial para ter um chapéu Kage – devido a fama enorme que o sannin tinha neste mundo.

Assim, o Time Nukenin andou dias até chegar nas ruínas de Otogakure. Foram cerca de semanas para poder reconstruir toda a vila, mas agora tinham economia estável e ainda tinham um Shodai Otokage, Orochimaru, o que é justo já que foi ele o fundador da vila.

Estando em uma época de paz – visto que nenhum shinobi tinha coragem o suficiente para invadir uma vila onde todos seus habitantes estavam no Bingo Book –, aproveitaram para fazer uma das coisas mais importantes na vida de um ser humano: construir uma família.

Hoje seria realizado um casamento em conjunto na praça central de Otogakure. Akatsuki, Time Orochimaru e jinchuurikis, todos estariam ali para olhar a cerimônia.

E era por isso que todos eles estavam reunidos. Uns na casa de Orochimaru e os demais, acima citados, na casa de Gaara – ele estava isolado no final da sala, mas não se engane, ele está feliz.

– Brincadeiras à parte, estamos todos animados com a cerimônia de hoje. – disse Konan. – Então vamos ficar calmos. Iremos entrar ao mesmo tempo, não tem porque ficarmos nervosos.

– Então de boa! – disse Hidan. – Mas se Kakuzu me deixar no altar...

– Ele não vai. Kakuzu te ama, hn.

– Eu sei disso. Eu sou foda! Mas ele não queria nem pagar o casamento...

– Faz greve! – disse Karin. – Funcionou quando Suigetsu ficou me culpando por jogar fora aquele copo velho dele.

Bateram na porta. Bee, que assumiu o papel de padre, disse:

– Os caras estão se matando lá. – ele parecia querer rir. – Kakuzu disse que vai vender tudo se vocês não chegarem em cinco minutos. Ele parece sério, bakayarou, konoyarou.

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