Budapest

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Esqueça o que sabe sobre o MCU original, esse é um universo alternativo e será focado na formação original das HQs.

- À sua esquerda, Natasha...

( Natasha Romanoff, 26 anos, Origem: Volgogrado - Espiã)

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( Natasha Romanoff, 26 anos, Origem: Volgogrado - Espiã)

Os olhos verdes da ruiva desviaram-se por alguns segundos. Havia um homem alto de pele clara e olhos castanhos, barba por fazer. O nome era desconhecido, mas a organização o chamava de Grim Reaper, diretamente associado a I.M.A. Romanoff respirou fundo ela estava indo na direção do homem, observada por seu parceiro, do outro lado do salão. Passou pelo mesmo mantendo o olhar sério, mordeu o lábio inferior e então sua expressão parecia demasiadamente convidativa aos olhos de seu alvo. Clint apertou o olhar enquanto observava a cena, observou a ruiva entrar no elevador e Reaper logo atrás.

- Bingo! - Natasha sorriu convencida.

Enquanto isso, em outro lugar...

Ele respirou fundo. Não havia motivos para Pânico era o seu momento. Tony e os outros que se explodam, foi o que pensou. Afinal toda aquela merda era de fato culpa de Anthony Stark assim como toda desgraça que acontecia no mundo desde que aquele patife vestiu uma armadura e inventou de brincar de super herói. Grande porcaria, para um hipócrita miserável como Tony, chamar-se de Homem de Ferro não era como outruismo e sim uma forma de se exibir.

- Doutor Banner? - A voz que o chamava do lado de fora era de Elizabeth Ross, vulgo sua paixão platônica filha do homem que a propósito não perderia uma oportunidade de dar-lhe um tiro na cara se assim a lei de seu país permitisse. Ele não respondeu. Manteve os olhos fixos no espelho e respirou fundo novamente. - Bruce... Ah, me desculpa!

Elizabeth notou que o doutor vestia apenas uma calça de moletom e estava sem camisa, não pôde deixar de suspirar deveras envergonhada.

- Está tudo bem. Eles já chegaram? - Ela assintiu. Havia certa tristeza em seu olhar. - Então essa é a hora... Está na hora de pôr um fim a toda esta desgraça.

O silêncio durou até a sala onde ocorreria a audiência. Havia uma jaula espaçosa, onde Banner ficaria durante o julgamento. Não havia defesa, ele mesmo se condenou. Do outro lado da sala, estavam Thadeus e Elizabeth Ross, o promotor de justiça e algumas testemunhas que só estavam alí para cumprir as normas segundo a lei.

- E que o julgamento comece.

Nem todas as armadilhas da vida estão nítidas em nossa frente... Barton sentiu um leve arrepio na espinha antes de se levantar para ir à suíte alguns minutos depois que sua parceira havia desaparecido com Grim Reaper. Um homem de estatura mediana e cabelos grisalhos se colocou em sua frente, impedindo-o de entrar no elevador.

 Um homem de estatura mediana e cabelos grisalhos se colocou em sua frente, impedindo-o de entrar no elevador

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( Clinton Francis Barton, 29 anos, Origem: Waverly, Iowa - Arqueiro)

- Com licença, minha namorada está lá em cima, eu...

- Eu sinto muito mas você não pode passar. Você irá entregar por meu chefe, uma mensagem. - Clint seguiu seus movimentos com o olhar, o homem colocou as mãos em uma parte do rosto e ele parecia falhar como um holograma depois puxou a própria pele como se fosse uma casca de plástico. Uma armadilha. Droga! Mil vezes Droga! Tarde demais para pensar, a arma já estava apontada em sua direção. - Para Nick Fury.

O tiroteio se iniciou rápido demais. Romanoff já tinha o que viera buscar, mas em compensação estava deveras encrencada, mas sua respiração sequer falhou ao sentir a água gelada que subia aos poucos, encharcando seus cachos vermelhos e já estava na altura dos olhos. Tentou fazer pressão no pulso que estava preso por uma corrente grossa, assim como seus pés em um tipo de mastro que a mantinha pendurada de ponta cabeça, enquanto seu cérebro buscava formas de como sair dalí sem comprometer a missão.

- Última chance. Não vou perguntar novamente. - Ela escondeu um sorriso sarcástico. Sabia que ele perguntaria e não a deixaria morrer sem ter antes a resposta. - Onde está aquele maldito pendrive?! - Reaper a segurou pelos cabelos obrigando-a a olhar em seus olhos. - Onde? Onde está?!

Natasha sorriu debochada e cuspiu no rosto do homem, que apenas se afastou. Ela conseguia ouvir a pancadaria no andar de baixo o tiroteio que parecia se estender por rodo o prédio, pessoas gritando o infeliz do Clint Barton no comunicador chamando por seu nome de forma preocupada, que chegava a embrulhar-lhe os estômago. Decidiu que faria qualquer merda que fosse, mas não entregaria aquelas informações. Seus olhos já estavam submersos assim como o nariz, que aguentaria o pouco oxigênio preso por alguns minutos, antes de ter toda a cabeça coberta pela água. Quatro minutos. Quatro minutos era ser recorde e havia acabado de bater, o corpo estava começando a desfalecer quando sentiu algo a puxar de volta e tirá-la de perto da banheira da suíte.

- Natasha... - Clint tentou reanimar sua parceira com uma massagem cardiorrespiratória, obtendo a resposta quase que imediatamente. - Você está viva!

- Claro que estou! - A ruiva franziu as sobrancelhas respirando ofegante, parecia ainda desnorteada, olhou em volta e então se voltou para o parceiro. - Conseguimos?

- Sim, nós conseguimos. - Clint iria sorrir, mas foram interrompidos por seu chefe que entrou naquele exato momento notando a cena peculiar.

Okay, aquilo era muito estranho, isso sim! Natasha estava deitada no chão e Clint em cima dela, afinal estava tentando a massagem cardiorrespiratória, e não houve tempo de se afastarem.

- Diretor Fury, não é o que está....

- Não eu não quero saber. - O diretor interrompeu Barton, balançou a cabeça como se ignorasse a cena então agachou-se ao lado de Romanoff. - Está com meu pendrive?

Natasha assintiu, pegou o dispositivo escondido em seu sutiã e entregou ao diretor, o que deixou seu parceiro um pouco surpreso com a naturalidade como ela fazia essas coisas.

- Diga que vai nos deixar de folga no fim de semana.

- Nos seus sonhos, Barton! - Nick Fury respondeu enquanto se retirava do quarto. - Mas fizeram um bom trabalho. Têm quinze minutos para terminar seja lá o que estavam fazendo.

Ambos ficaram sem entender nada olhando para o diretor então Clint olhou para a ruiva que agora o encarava.

- Você ouviu o chefe.

- Sai de cima de mim! - Ela o empurrou para se levantar, podendo finalmente respirar. - A propósito, obrigada por ter salvo a minha vida.

- De novo.

- Cala essa boca, Barton! Vamos logo que ainda há muita coisa a ser feita.

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