The Avengers | United They Stand

Secret Invasion

O Jato da SHIELD pousou no meio do oceano, a pedido do próprio Tony Stark e o aviso de que os Skrulls disfarçados como agentes da HYDRA, estavam abatendo toda e qualquer aeronave que se aproximasse da ilha. Eles teriam que seguir por água. Haviam algumas embarcações para alugar próximo a ilha de HIDRA, destinadas provavelmente a turistas, ou seja, teriam que se passar por pessoas normais, afinal de acordo com Janet, eles não sabiam quem por alí era ou não humano. Visto isto, deram lá seu jeito para "pegar emprestado" um dos barcos. Levá-los até o outro lado não seria difícil e o fizeram com o máximo de pressa possível até encontrarem Anthony, Steven e Bruce na praia.

- Me digam que são humanos por favor! - Implorou o homem de ferro recebendo uma careta cômica de Wanda e um soco no ombro vindo de Janet. - É, pelo visto são humanos. - Ele olhou para o lado notando a presença de Samuel Wilson, Visão, Clint Barton e... Jennifer Walters? - Por que minha advogada veio?

- Ela é minha advogada não sua. - Van Dyne retrucou apontando para a amiga que apenas revirou os olhos. - E a Jenny não é apenas advogada.

- Não definitivamente não. - Quem disse dessa vez foi Banner que correu para abraçar a morena, quase jogando-a de volta ao barco. - O que faz aqui? Isso é perigoso.

- Eu sei me cuidar. - Jennifer lhe mostrou um sorriso cínico. - E como a Jan falou, não sou apenas uma advogada.

A pele da moça tomou um tom esmeralda que fez Stark saltar para trás ao notar de que se tratava. Raios Gama. Cassete, definitivamente era seu dia de sorte.

Havia aproveitado seu tempo naquela ilha para extrair informações sobre a base da HYDRA. Esta por sua vez, apesar de trabalhosa fora feita por mãos humanas o que era sinônimo de vantagem quado se procura uma brecha. Ela ficava aos fundo, parecia ser um antigo compartimento de cargas fechado, aparentemente mas com falhas quase indetectaveis as quais Visão encontrou sem dificuldade. Uma vez dentro da base, a mesma parecia vazia. Estavam em uma masmorra ou coisa do tipo, mas não havia um sequer prisioneiro, o que os fez pensar que talvez os Skrulls não estivessem com seus amigos.

- Ou talvez eles sejam os Skrulls. Vai saber. - Comentou o Gavião Arqueiro, enquanto se esgueirava pelas paredes escuras do local, penso ter ouvido alguma movimentação então correu em direção a mesma dando de cara com ninguém mais e ninguém menos que... - Natasha? - Ele franziu o cenho encarando-a. - O que faz aqui?

- O que vocês fazem aqui?! - Ela os olhou se entender mais nada, principalmente o homem das cavernas disfarçado de Steve Rogers que os acompanhava. Sua confusão ficou ainda maior. - Steve? - Ela olhou para trás, notando o outro Capitão América. - Mas que diabos está havendo aqui?!

⚓

Carol Susan Danvers já foi muitas coisas. Uma jovem teimosa e autoconfiante, apaixonada por aeronaves, altitude velocidade era tudo o que mais lhe fascinavam. As mesmas velocidade e altitude que a derrubaram não fazia mais de oito anos atrás. Ela não se lembrava de Vingadores da última vez que viu a Terra. Não se lembrava de nada. Sua última visão fora a de um homem próximo a nave que fora ao chão juntamente com ela, antes dessa explodir. Então de uma jovem apaixonada pelo perigo, teimosa, autoconfiante e impulsiva, passou a ser uma débil desmemoriada sobre a maca de um estranho hospital, recebendo sangue azul... Azul? Sim, Proviniente de um doador Kree, foi o que lhe disseram. E por algum tempo após sua recuperação chegou mesmo a crer que era um deles, apesar de sua clara diferença e os estranhos poderes que recebera, por alguma razão... Ela sentia-se ainda mais confiante que nunca, sentiu pela primeira vez que a vida lhe dera uma segunda chance, que lhe fizera descobrir o que sempre soube, o propósito ao qual havia nascido. Ela era uma heroína. E alí estava fazendo seu papel, presa em uma cúpula de experimentos, sendo testada pelas criaturas mais nojentas que o universo foi capaz de forjar. Revirou os olhos para aquilo, vendo outro Skrull se aproximar com uma sonda. Carol fez uma expressão de nojo para ele.