C A P Í T U L O 12

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O sábio de coração é chamado prudente, e a doçura no falar aumenta o saber.

(Provérbios 16:21)

💙JOABE LUCAS💙

— Como assim, Múrillo? — pergunto pela segunda vez.

— Você vai sair, hoje à tarde, com a minha irmã — repete novamente.

— Mas por quê? — pergunto, e o mesmo revira os olhos.

— Porque eu não quero ela perto do Diogo — Afirma.

— E por que isso? — pergunto, e Múrillo bufa.

— Cara, tu pergunta demais — fala já estressado.

— Ok, não vou perguntar mais nada — e assim me calo, mas logo volto a perguntar algo novamente — mas por que eu? — pergunto.

— Porque é você, e pronto — eu ia perguntar, mas ele me interrompe — cala a boca... é pra vir buscar ela às 14:00, não pode passar da hora — aponta para mim.

— Mais por... — me interrompe novamente.

— Já sabe né? — fala, entrando em sua casa.

Assim que entro dentro de casa, avisto meu pai sentado no sofá, lendo umas papeladas lá que eu não sei o que é, passo o ignorando indo em direção ao meu quarto.

💜MARIA REBECCA💜

Estava chateada com meu irmão, ele não tem essa autoridade, resolvo vir na frente com as meninas e ele e Joabe vêm logo atrás.

Assim que chego em casa, sinto um cheiro maravilhoso.

Mentira! — penso com animação.

Vou em direção à cozinha e sinto o cheirinho maravilhoso de LASANHA, sim, eu amo lasanha, principalmente quando é da minha mãe, o Mathew também.

Gostava...

— Hum, que cheirinho bom em, dona Rhute — abraço minha mãe.

— Eu resolvi fazer uma lasanha — deposita um beijo em minha testa.

— Tô vendo — falo indo em direção à lasanha.

— Nananinanão, pode ir tomar seu banho logo — me repreende.

— Ah, não, mãe — faço birra.

— Maria Rebecca — fala séria.

— Tá bom, oh, não tá mais aqui quem falou — saio de mansinho.

Tomo um banho e visto uma roupa confortável e corro para a cozinha.

— Pronto, já posso comer? — me sento na cadeira.

— Que susto, Rebecca — minha mãe põe a mão sobre o peito/coração.

— Desculpa? — dou um sorrisinho — então já posso comer? — pergunto mais uma vez.

— Vá chamar seus irmãos — estou com fome, oxe.

Saio da cozinha e subo indo ao quarto de Merry.

— Merry! — chamo do outro lado da porta.

— O que é? — menina mal educada, rapaz.

— Abre a porta — falo no tédio.

— Fala — exclama de mal humor.

— Nossa, é assim que você trata sua irmã querida? — faço drama.

— Ah, tá bom — passa a mão sobre o rosto — pode falar, querida irmã — força um sorrisinho cínico na fala.

𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗧𝗲 𝗘𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗲𝗶.Onde histórias criam vida. Descubra agora