𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗧𝗲 𝗘𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗲𝗶.

C A P Í T U L O 9

Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo. (João 16:33)

AUTORA NARRANDO

— É um livro? — Rebecca pergunta, olhando para seu pai.

— Não sei, o que você acha que é? — o pai responde com outra pergunta.

— Não sei, ué. — Fala, abrindo a caixinha. — Nossa, é uma Bíblia! — sorri.

— Sim, é. — o pai de Becca responde. — Então, gostou? — pergunta.

— Amei! — Becca o abraça.

— Então, querida, vamos almoçar? — Marcelo, vulgo pai de Becca, a pergunta.

— Aham, já tô indo — responde.

Agora não preciso mais da Bíblia no celular. Pensa toda animada.

Maria Rebecca estava tão feliz que não conseguia expressar. Se Becca olhasse para si mesma de algumas semanas atrás, não se reconheceria. Talvez ela não tenha mudado totalmente, mas está aprendendo a melhorar através do exemplo de família que tem. E além de ter um Deus que realmente se importa, não há mais nada a se preocupar. Maria Rebecca resolve então ler um versículo da Bíblia antes de almoçar.

"Como fruto dos seus lábios criei a paz, paz para os que estão longe e para os que estão perto, diz o Senhor, e eu os sararei." (Isaías 57:19)

Através dessa palavra, Rebecca coloca em seu coração que Deus nos deu a chance de termos paz mesmo que estejamos afastados Dele, mas Ele nos resgata lá do fundo da escuridão e nos transforma. No entanto, para isso acontecer, cabe a nós mesmos nos entregarmos de corpo e alma, incluindo o coração. Se nós sofremos, a culpa não é de Deus, a culpa é nossa, pois sabemos que não somos nada sem Deus. Somos tão orgulhosos que queremos viver sem a instrução de Deus. E acabamos pecando, e lá na frente vem o sofrimento. Nossa natureza é pecar. Temos a oportunidade de melhorar a cada dia. No entanto, isso depende de nós mesmos.

Após Maria Rebecca refletir na Palavra, ela desce para almoçar.

[...Anos depois...] 

(Brincadeirinha 👀😂)

[...horas depois...]

Maria Rebecca está em seu quarto, pois havia voltado a ler, até a Campainha tocar.

— REBECCA, MEU AMOR, ABRE A PORTA PRA MIM, POR FAVOR? — Merry grita do seu quarto.

— TÁ — Becca sai do quarto indo em direção à porta. — Ah... oi — fala tímida.

— Oi — Joabe responde com cara de dor.

— Então é... entra aí — Fala, dando espaço para o mesmo entrar. Rebecca fecha a porta.

— Bom, o nosso trabalho é sobre células, não é? — pergunta, pois não lembra mais do tema.

— É sim — afirma. — Eu vou pegar algumas coisas lá no meu quarto pra gente começar o trabalho, fique à vontade — sobe as escadas.

— Ok — Joabe responde simples.

— A paz do Senhor, jovem Joabe — o pai de Becca cumprimenta.

— A-a paz, Sr. Marcelo — o mesmo gagueja.

— Ah, que isso, me chame apenas de Marcelo — simpático ele viu — Joabe pensa nervoso — bom, você é evangélico há quantos anos, rapaz? — Marcelo pergunta.

— A quatro anos — responde rápido.

— Nossa, achei que tinha mais — o pai de Rebecca finge estar impressionado.