𝗤𝘂𝗮𝗻𝗱𝗼 𝗧𝗲 𝗘𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗲𝗶.

C A P Í T U L O 18

¹⁷Orai sem cessar.

¹⁸Em tudo, dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.

¹⁹Não apagueis o espírito.

²⁰Não desprezeis as profecias;

²¹Julgai todas as coisas, retende o que é bom;

²²Abstende-vos de toda forma de mal.

(1 Tessalonicenses 5:17 ao 22)

💜MARIA REBECCA💜

Após ter trancado os miniperseguidores na varanda de minha casa e deixado os dois comendo ração.

Corro para fora da minha casa apressada para ir à escola; com toda certeza, vou chegar atrasada, tudo culpa desses miniperseguidores.

Vovô já havia voltado para casa. Assim que saí para a escola, me despedi dele e do meu tio Erik, irmão da mamãe. Na verdade, vovô iria mais cedo para sua casa, mas tio Erik havia pegado um congestionamento durante a vinda.

Bom, as aulas ocorreram bem. A única coisa que não gostei foi a parte do seminário de Química; não é que eu não goste de estudar, a verdade é que eu não gosto de apresentar seminários, ter que explicar os principais temas abordados, as partes mais importantes. É legal? Sim, é legal, mas não é o meu forte apresentar algo para mais de cinquenta pessoas. Eu sei que já cantei na frente de mais de sessenta pessoas, no entanto, tem um porém: eu estou cantando para Deus, então não tenho com o que me preocupar. Já os colegas da minha sala são diferentes; eles gostam de julgar, até se eu errar a pronúncia de alguma palavra. Eu sei, é bem clichê. Todavia, minha escola é assim, diferente, infelizmente. Todos os dias somos rodeados de pessoas falsas e invejosas, na escola é onde mais têm, mas quem sou eu para julgar? Se Jesus disse: "AQUELE QUE NÃO TIVER PECADO, ATIRE A PRIMEIRA PEDRA". Quem sou eu para julgar alguém? Também sou pecadora, cometo erros todos os dias, por mais que pequenos sejam, é pecado!

Estamos voltando para casa, graças a Deus.

Caminhamos, bem, eu acho. Merry não perdia o foco do celular/telefone, ninguém sabia o que ela tanto fazia, então resolvi perguntar.

— Ei? — A chamo, mas ela não ouve. — Ei, Merry — chamo novamente, e logo a mesma me olha, tirando o foco que antes estava no celular.

— Há... oi? — Guarda o celular/telefone que se encontra na sua mão em seu bolso. — Disse algo? — pergunta se direcionando a mim, que estava bem ao seu lado, enquanto caminhamos de volta para nossas casas.

— Sim, por que está tão afastada e estranha? — Pergunto me referindo ao celular segundos atrás.

— Há... nada — mente.

— Você não consegue enganar ninguém, ande, mocinha, fale logo, hum? — Insisto em perguntar.

— Ah, tá bom, sabe o Oliver, o amigo do Diogo? — Pergunta.

— Acho que sim, o que tem ele? — Pergunto franzindo uma de minhas sobrancelhas.

— Então, ele me chamou pra sair e disse que queria muito conhecer a IGREJA — grita na última parte.

— Sério? — Falo sem acreditar.

— Aham — afirma totalmente animada, só falta sair pulando igual canguru.

— E você vai? — Pergunto me referindo ao convite de Oliver.

— Ãnn, óbvio! — olho pra ela assustada.

— O que foi? — a garota ao meu lado pergunta.

— Se o Múrillo souber, e outra, você não tava gostando do Tobby, não era? — Mando a real.