Visita inesperada, mas na hora certa.

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Esperei seu contato. Sua voz. Seu chamado.

Mas nada

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Mas nada.

Estava ali como ninja e não como o Kakashi que só eu conhecia.

Parei e remontei a última frase mentalmente.

- Que só eu ? Cai na real Sakura. Ele tem a amiga íntima que o conhece bem e sabe usar o corpo.

Meu punho se fechou. E me mordi toda para não derrubar todas aquelas árvores.
Não era o correto, a chefe do próprio hospital distruir os arredores por ciúmes.

Continuei andando apressada, entrei logo em casa e fechei.

Escorreguei escostada na porta, que dia.

Permaneci no escuro mais uns segundos. Sentada. Desabando.
E logo o vento bateu na janela, fazendo aquele som vibrar e chegar até meus ouvidos.

As lágrimas escorreram muito mais pesadas que o normal.
Logo já estava em prantos.

Lembrei da dança ao som daqueles malditos sinos.

Não conseguia pensar direito.

Me levantei e fui até a janela. Fechei toda e qualquer entrada de ar, junto com as cortinas.

Tirei os sinos e coloquei no lixo. Não me pertencia mais.

Tirei as flores da água e as joguei também.

Corri pro banheiro e liguei a banheira

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Corri pro banheiro e liguei a banheira.

Precisava de um tempo.

A água estava morna, perfeita pra um banho demorado.

Busquei um saquê escondido no roupeiro e um bom livro.
Entrei na banheira e em poucos minutos já estava mais relaxada.

Não queria ninguém. Nada. Só eu e meus pensamentos.

Comecei a refletir sobre tudo que me disse.

E não consegui parar de pensar. Por qual razão ele omitiria as partes piores.

My- A luz prateada Onde histórias criam vida. Descubra agora