Capítulo 16 - Estado de Sítio

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Entraremos em um conjunto de capítulos singular, com diversas informações novas. 

Porém prepare-se, pois este conjunto pode ser considerado o último oásis desta obra. 

Visando que este trecho não se estenda mais do que o necessário, voltarei com a postagem de capítulos duplos. 

O atendente trouxe a xícara de café que eu havia pedido, e assim me virei para observar o salão que frequentava pela primeira vez

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O atendente trouxe a xícara de café que eu havia pedido, e assim me virei para observar o salão que frequentava pela primeira vez. Os olhos pesados da noite mal dormida extremamente aparentes. 

Sadsa nada dissera a mim, apenas conversou algo com Elly em seu idioma natal pouco antes de sairmos. A pedido de Sadsa, as duas sairiam juntas, enquanto eu deveria esperar pelo menos 2 horas antes de sair.

Agora aqui estava, tomando um café forte para acordar, no salão de convívio da Guilda.

Além de mim, outros aventureiros começavam o dia aqui. Havia pelo menos umas dez pessoas pelos bancos de madeira, que se contrastavam com as paredes de mármore da Guilda. O balcão ficava no canto esquerdo das suntuosas escadarias que levavam ao segundo andar onde ficava o balcão. 

Alguns minutos depois, um rosto conhecido adentrou as portas da Guilda e depois de certo período olhando em volta, me viu e veio direto em minha direção. Logo eu já estava sendo esmagado por um abraço regado a cachos castanhos e, digamos... certa maciez inapropriada.

– Nidavinhoooo, onde você esteve!? Senti sua falta ontem. Acredita que a taverna dos Rufiões diminuiu o preço das bebidas já que quase ninguém apareceu por causa do atentado!? O movimento também foi tão fraco nas gorjetas que não tinha ninguém para beber comigo. O taverneiro ficou tão triste por mim que permitiu que eu abrisse uma conta para você. Assim eu poderia me sentir como se você estivesse sempre ao meu lado. – Amélia comentava, com um sorriso forçado que disfarçava o que ela acabara de dizer.

– Como assim uma conta? Por que diabos eu tenho que pagar sua bebedeira até mesmo quando nem estou com você? Eu vou à falência desse jeito! – Chiei.

– Não é maravilhoso? O taverneiro disse que sendo você um cavalheiro, não hesitaria em pagar uma conta de até 2 Ouros por dia se fosse para me deixar feliz. Mal consegui me manter dentro do limite.

– Como assim 2 Ouros? Dá pra comprar 5 garrafas de vinho com isso. – Resmunguei.

Com a noite mal dormida nublando minha mente, eu simplesmente me resignei e me forcei a esquecer o assunto. Pagar a conta de Amélia, pelo visto, já se tornara tradição e ela parecia contar com isso o tempo inteiro sem nenhum pudor.

– Aliás, como o movimento foi fraco, eu estou um pouco lisa no momento. Será que você não poderia me pagar um café? Aproveitamos e pedimos umas torradas para comermos, já que você parece estar com fome. – Ela riu, e sem nem mesmo confirmar, chamou o atendente e fez o pedido em meu nome.

Legado de Sangue FeéricoOnde histórias criam vida. Descubra agora