Hi Kim.

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P.O.V JADEN

Eu não sabia o que me esperava. Eu achei que Bieber pudesse estar desprevenido por estar fora do crime, mas, ele nitidamente tinha alguém com ele, que pudesse prender os sinais do meu rastreamento usando um único IP. Não estava fácil segui-lo, não estava fácil rastrear seu aparelho. Eu só conseguia ver que ele havia feito algumas ligações, mas não conseguia ver o destino e o contato. As ligaçoes feitas por ele foram registrados por dois repetidores, o que dificultava meu serviço. Droga.

— Pelo visto, Bieber ainda te deixa de cabelo em pé — Kim invadiu o escritório com uma AK-47 em mãos, me fazendo revirar os olhos com aquela cena.

Autora Voice's
Quem é vivo sempre aparece, não é mesmo?


— Onde você estava? — arqueei a sobrancelha, duvidoso, e desviando meu olhar do notebook, encarando-a.

— Eu disse que iria caminhar em volta da mansão — riu de lado. Deixando a metralhadora dentro do cofre e logo se sentando em uma das poltronas.

— Caminhar com uma AK-47 na cintura? Acha que eu sou algum tipo de idiota? — a fuzilei com os olhos, examinando-a de cima a baixo.

— Não, eu acho que você está estressado — respondeu com desdém — E como nada mudou em dois anos, o motivo do seu estresse continua sendo Justin Drew Bieber — ironizou, molhando os lábios.

— Eu não quero você andando por aí, ouviu? — cheguei mais perto de seu rosto, faltava centímetros para nossas testas trombarem uma na outra — Sai por aí como se fosse uma pessoa normal? Como se não estivesse morta — dei gargalhadas, afastando-me.

— Eu não estou morta — socou a mesa em fúria — Esse é o problema, eu estou viva, e eu não aguento mais essa vidinha, eu preciso de adrenalina. — era possível ver veneno em seus olhos — Eu não sou aquela menina que você conheceu, ingênua e patética que era apaixonada por Justin Bieber. Eu sou Kim, a assassina de aluguel, a ladra de bancos e carros fortes. — levantou-se — Eu estou viva, viva pra ver o meu criador reclamar de como eu ajo, você me ensinou a ser assim. — apontou seus dedos na minha direção, bufando.

— Eu te ensinei a ser fria e calculista, não te ensinei a ser burra. — cuspi as palavras — Acha uma boa ideia andar por aí como se fosse uma turista? Já pensou se alguém te reconhece?
Pelo visto continua ingênua — levantei-me, indo até a sala e ela me seguiu.

— E pode me dizer quando você vai começar com o plano? — depositou suas mãos na cintura. Fazendo-me dar risada.

— Como assim? Quando? O plano já começou, Kim. Eu já estou pensando em como agir e quando agir. Primeiramente eu vou ter uma noção do quanto Bieber está mergulhado nessa, se ele vai reagir à algumas armadilhas, eu preciso dele na vida do crime. E pretendo investir e....

— Investir como? — me interrompeu — Você sabe que estamos quase falidos, não sabe? Sabe que o pouco que tínhamos em investimentos você subornou o juíz para diminuir sua sentença — arqueou as sobrancelhas — O que te resta é agir, você gasta tempo demais pensando — virou as costas, e então a segurei firme pelos braços a virando para mim novamente.

— Eu não sou burro feito você, que age por impulso e depois ver que fez merda. Eu penso, arquiteto, e depois eu ajo. — disse frio, a fuzilando com os olhos.

— Você tem que me colocar no seu plano Jaden, você sabe que eu conheço o Bieber e conheço seus negócios. — me puxou para perto, na intenção de me enfraquecer com seu perfume.

— Não — afastei-me — Você conhece o Justin Bieber que existia antes de você "morrer" — fiz aspas com os dedos — Esse Justin Bieber você não conhece — ri — Admito que você iria ficar surpresa, esse Justin deixou a vida do crime por sua causa, se viu sem chão sem a sua presença. Esse Justin mexe apenas com mineração, e é por aí que eu irei começar tudo. — lembrei-me novamente do plano, que não saia da minha cabeça.

Hard way (finalizada) Onde histórias criam vida. Descubra agora