Oi meus amores, acharam mesmo que eu lhes abandonei? Nunca. Eu só estou cheia de coisas pra fazer mesmo, o mesmo esquema de antes, porém, sempre vem afazeres a mais de brinde. Demorei mais do que o esperado. Irei começar a escrever o próximo cap ainda hoje. Lembrem-se que eu posso até demorar uma semana, mas eu nunca vou deixar de postar, ainda mais que está quase no fim da nossa história, e vocês sabem.
Boa leitura. Xx
•••••P.O.V JUSTIN
— Você tem sangue nas mãos? — Jade suspira, fuzilando-me com os olhos verdes penetrantes. Fazendo-me odiar-me — Você tem o meu sangue nas mãos, eu te dei a arma, eu confiei em você, acreditando que você não iria me machucar. Eu confiei em você e te disse onde eu já havia sido machucada antes, e aí você vem e me dá um tiro. Atirou nos mesmos lugares onde eu já havia sido ferida, bem no peito, ao lado do coração. Você me usou, e brincou comigo, jogando-me para um lado e para o outro, e depois me esmagou. Vamos dividir a culpa da minha morte, porque eu te dei a arma, mas foi você quem apertou o gatilho. E agora tem sangue não só nas suas mãos, mas por todo lado.
•••
Desperto-me com anseio desse pesadelo, meu coração estava acelerado e minha boca estava seca. O meu peito ardia de dor. Só mesmo um pesadelo asqueroso para ter tamanha ousadia em fazer-me pensar que eu atiraria em Jade. Nem mesmo por todos os motivos do mundo, se existisse algum.
Insisto em pensar que, isso seja uma sabotagem do meu subconsciente, creio que, o mesmo também não se aguenta de saudades da ruivinha.
Esfrego os meus olhos, na esperança de ter uma visão melhor do ambiente. Olho para as camas e não vejo ninguém, então meus olhos correm para frente, tendo visão de Bruxao e Brendon abraçados com a grade, gritando "Não há justiça nas cadeias, sairemos daqui piores" então percebo que isso parece mais um grito de guerra, pois, os gritos se estendiam por todas as celas.
Levanto-me com êxito, então aproximo-me deles, e vejo um guarda penitenciário com um enorme saco de lixo em cima de uma maca de hospital. Parecia-me mais um corpo, era um corpo. Eu conhecia bem.
— O que houve? — Finalmente encontro fôlego para questionar-lhes.
— Mataram o filho da puta do Mascarenhas — Disse Brendon, enquanto Bruxão dava uma risada rouca.
— Quem é Mascarenhas? — Franzo o cenho, ainda observando a baderna que os presos estavam mutuando.
— Aquele cara que colocou barata na sua comida ontem — Disse Bruxão.
E por um segundo, um sorriso satisfatório se fez presente em minha feição gélida, mas, logo cessei. Primeiro que isso soou muito cruel, segundo que, realmente não há justiça nas cadeias e saímos daqui piores. A sensação de alívio consumia-me ao lembrar que eu ficaria aqui apenas mais alguns dias. E que eu não voltaria a ser quem eu era. Não há nada mais prazeroso do que ter opções, pois quando você as perde, você perde tudo.
— Que Deus o tenha — Fiz o sinal da cruz.
— Que o diabo o carregue — Finalizou Brendon.
[...]
5 dias depois.
Enquanto eu andava pelo corredor frio, indo até a minha cela, sinto olhares pesados sobre mim, como se pudessem condenar-me por algo. E se fosse em outros tempos, eu estaria quebrando a perna de alguns, mostrando-os quem que manda nessa cidade. No entanto, permaneci cessando a raiva que habitava em mim, controlando-me como nunca havia conseguido antes.
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Hard way (finalizada)
FanfictionO que é mais importante pra você? promessas ou realizações? Às vezes, duas pessoas erradas são certas uma para a outra. Às vezes, o amor da sua vida não é o primeiro. Às vezes, a sua maior promessa de vida pode não ser cumprida, mas a palavra de um...