Marry me?

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P.O.V JADE

Já era noite, estava exausta pela aula de Yoga de mais cedo, é incrível como essa barriga enorme e pesada me deixa cansada e indisposta. Às vezes, fico agoniada por não estar comparecendo na cama com o Justin, há algumas semanas que eu não consigo mais fazer sexo, pois a barriga me incomoda. Ele tenta aumentar minha auto-estima à todo momento, me deseja, tenta algo, mas minha libido está totalmente prejudicada com a gravidez. Além da dor constante que eu sinto abaixo da barriga pós transa.

Ele me respeita acima de tudo, e eu confio nele, mas, ainda existe o demônio bem pequeno do meu lado dizendo o quanto há mulheres maravilhosas nessa cidade, e que a maioria delas se apaixonariam por ele facilmente. Parece que eu vou surtar, mas, o que me mantém de pé e confiante é o amor que eu sei que ele sente por mim.

Pra piorar, ele saiu hoje enquanto eu estava cochilando. Porquê grávida só vive cochilando. E são cochilos de horas a fio. Eu já deveria ter me acostumado, Justin é um homem de negócios e a vida dele é corrida, e eu nunca me senti insegura por isso, sempre respeitamos o nosso espaço. Argh!

Tento tirar qualquer vestígio de loucura da minha cabeça, e tento focar apenas nos presentes que os meninos haviam deixado no baú da sala. Presentes para o nosso bebê. Eles haviam pensado em todos os estilos de roupinhas e sapatos possíveis, e o melhor de tudo, é que são roupas unissex então há como usar para os dois sexos, já que ainda não sabíamos.

Um sorriso embrandece sobre o meu rosto, só de imaginar o quanto eu estou sendo feliz e realizada como mulher.

A campainha toca, a nova empregada que Justin contratou para ajudar Eliza se aproxima pra abrir a porta. Eu faço um sinal, fazendo-a recuar. Eu mesma iria abrir, qualquer brecha para caminhar um pouco eu aproveito, estava doida para acontecer essa dilatação o quanto antes para que eu não sofra tanto no parto. Caminho no meu ritmo meio lento por conta do peso da barriga, mas consigo chegar sem que a campainha toque novamente.

Abro a porta, assustando-me em seguida com o que eu estava vendo. — Caitlin?

— Sentiu minha falta? — Seu sorriso angelical transcende em seu rosto, fazendo-me ficar boquiaberta, imediatamente correndo para seus braços.

— Nossa, como eu senti sua falta — Afasto-me breve — Vem, entra.

— Eu também senti a sua falta. Aquela ong não é a mesma sem a sua presença.

— Minha eficiência você quis dizer, né?

— Você entendeu — Riu divertida. Em seguida, agachou-se em minha frente e ficou cara à cara com minha barriga, com uma feição emocionante — Você está tão linda com essa barriga enorme.

— Só estou enorme — Dei risada.

— É verdade que ainda não sabem o sexo?

— Sim, como sabe?

— Ah...Justin me falou pelo telefone. Ele disse que seria uma boa ideia me ter por perto quando o filho de vocês nascesse.

— Ele tem razão — Demos mais um abraço, dessa vez mais demorado — Justin ainda me mata com essas surpresas.

Sabe de nada...

— Pois é, ele é mesmo surpreendente. E em falar no próprio, onde ele está? — Encarou em sua volta, procurando-o.

— Eu não sei, ele não me disse onde ia. Os meninos com certeza foram com ele, e Emilly deve ter saído pra passear ou algo do tipo — Bufo impaciente — Acontece que, eu estou exausta e entediada. Mas, feliz...então não me dou o deslize de reclamar de algo.

Hard way (finalizada) Onde histórias criam vida. Descubra agora