Dead end Maze

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P.O.V JUSTIN

Eu senti meu coração indo de chamas ao gelo em questão de segundos, meu cérebro conseguiu raciocinar como um gênio. Em fração de segundos em empurrei Jade da cama e me joguei por cima da mesma, fazendo com que ela acordasse se assustando. Barulhos de tiros invadiram o quarto e assim toda a mansão, fazendo com que o alarme de perigo fosse acionado e meus seguranças começariam os disparos e as buscas de quem estava atirando contra o quarto.

— Fica aqui — gritei no ouvido de Jade, graças aos barulhos dos tiros que eram ensurdecedores, como de fato era, soltando-me aos poucos.

— Não Justin, não me deixa aqui sozinha, o que está acontecendo? — Seus olhos eram cobertos por lágrimas, suas mãos estavam frias e soadas, e eu poderia sentir que aquele susto acabou com sua tonteira.

— Eu vou ver o que está acontecendo, tudo bem? Fique aí onde está, não saia daí — soltei-me aos poucos até ela se sentir confiante o bastante para soltar meu braço. Levantei-me alguns centímetros e peguei minha arma silenciadora. Encarei Jade, e a mesma estava trêmula e agarrada em suas pernas.

— Shhhh — coloquei o dedo em minha boca, para que ela pudesse cessar o barulho de seu choro. O barulho dos disparos havia parado, mas se minha intenção nunca falhava, eu poderia dizer que na verdade, não tinha acabado. Jade permanecia com a mão na boca, e seus olhos arregalados. Quando eu ouvi um barulho vindo direto da varanda do quarto, e pela visão periférica avistei um borrão, que ao girar rapidamente pude ver quem era e logo atirei. Um, dois, três tiros no peito, e ele caiu feito um saco de merda.

— Senhor Justin? — Ouvia vozes vindo do meu rádio comunicador, agarrei-o sem tirar os olhos ao meu redor, não podia vacilar.

— Fala, o que foi isso? — perguntei ainda observando o movimento, pronto pra atirar caso eu fosse surpreendido.

— A casa foi invadida por homens de preto senhor, usavam máscaras mas já retiramos. Os rostos não são conhecidos por nenhum de nós, e nem por todo o sistema de NY, já averiguamos com o nosso braço direito do DEA.

— Está me dizendo que quem invadiu aqui, sequer tem uma ficha criminal? Eles são uns porras de uns ninjas, você não viu como um deles apareceu na varanda após saltar metros do telhado pra cá.

— Sim senhor, um deles nocauteou o segurança de base apenas com um garfo — Fiquei em silêncio durante longos segundos, não acreditando no que eu havia acabado de escutar.

— E vocês? Seus inúteis, mataram todos? Onde estavam que não estão fazendo a guarda da casa? É assim que vocês nos protegem? Eles quase meteram a porra de uma bala na cabeça da Jade — cuspi todo o meu ódio.

— Desculpe senhor, eles vieram de um lado estrategista onde não tínhamos visão.

— Então tratem de ter visão porra, eu pago vocês pra isso. E tratem de descobrir a par de quem eles vieram, entendido? Eu quero saber quem está por trás dessa porra, e se não descobrirem estão todos no olho da rua, seus incompententes.

— Sim senhor.

Por algum momento de fúria acabei me esquecendo que Jade estava bem ali, encolhida no chão e abraçada com suas pernas, tremendo e soando como nunca. Ela arfava e chorava a cada passo que eu dava para me aproximar dela.

— Calma, nós executamos todos, não há mais nenhum aqui, tudo bem? — agachei-me tocando seu queixo.

— É sério o que você disse? Sobre eles darem um tiro na minha cabeça? — soluçava feito uma criança de 5 anos, assustada.

Hard way (finalizada) Onde histórias criam vida. Descubra agora