A invasão - Parte 2

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Eu estava com medo

Com tudo que estava acontecendo era quase impossível não ficar com medo, primeiro o mundo estava sendo atacado por alienígena e esses mesmos invasores abduziram metade ou completamente a nossa equipe, deixando apenas eu, Barry, Kara e Mick para trás, estávamos completamente encurralados. Com a ajuda de Felicity Cisco foi até Star City para ver se conseguia vibrar algo de Oliver para descobrir onde eles estavam; Felicity acaba nos ligando dizendo que estava precisando de ajuda e só tenho tempo de pular nas costas de Barry antes dele sair correndo do laboratório em direção a Star City.

Desço das costas dele arrumando a máscara no meu rosto para ter uma visão melhor, suspiro cruzando os braços ficando entre Barry e Kara, era engraçado ver os rostos deles tão surpresos afinal não é todo que três super heróis aparece assim na sua frente.

— Olá meninos. — Sorrio arrumando minha roupa enquanto René parava ao nosso lado com a sua moto.

— Deveria ter aceitado a 9ferta dele de carrega-ló, foi demais.

— Ninguém vai me carregar para lugar nenhum.

— Eita, mau humor.

Entramos no local para conseguir recuperar um protótipo que iria nos ajudar a hacker a tecnologia usada pelos alienígenas, mas parece que esse novo parceiro de Ollie não é muito chegado em trabalho de equipe, Olho para Barry dando de ombros diante daquela situação, ele estava mais confuso e mais assustado que eu com essa historia toda que estava acontecendo.

— Quer companhia? — Barry pergunta fazendo René o olhar por cima do ombro.

— Na verdade, não.

— Então, do que exatamente você está cheio? — Pergunto andando ao lado de Barry seguindo o outro.

— Nada, só não sabia que havia meta humano voadores agora.

— Nenhum sinal da Washington.

— Supergirl não é meta, é uma alienígena. — Barry tenta resolver a situação, mas eu acho que apenas acabou piorando tudo.

— Sou uma das boas.

— Não existem boas.

— Qual é o seu problema, cara?

— Meu problema é que pessoas com os vocês tem o poder de deuses... — René se aproxima tirando a máscara. — É acham que podem consertar o mundo só por usar uma fantasia.

— Não, achamos que constatamos o mundo por que... — Kara olha para mim buscando ajuda, mas eu estava tentando me controlar. — Bem, nós consertamos.

— Sim.

— Vejam, na hora que eles apareceram metas começaram a aparecer. — Sorrio sem graça olhando para Barry. — Agora você aparece e ganhamos alienígenas. Superpoderes são do mal, e não quero nada a ver com isso. Ou com nenhum de vocês.

Ficamos olhando ele se afastar pensando que ele até poderia está certo, mas nunca vou admitir em voz alta para ele; Washington era uma mulher que estava roubando tecnologia para controlar a eletricidade depois que passou por um transplante, o que acabou transformando numa ladra por causa desse vício. Barry passa tirando René da mira dela e eu jogo uma esfera de energia na direção da mesma, só existe uma garota elétrica nessa história meu bem.

Usando os meus poderes combinados com os de Barry e Kara, e ela nem teve a oportunidade de tentar dá o seu melhor, as vezes as pessoas realmente não sabe o que fazer com tanto poder dessa forma.

— isso foi demais. — Curtos diz se aproximando de nós que olhava para Washington desmaiada. — Aí está o regulador, ela parece muito ligada a isso.

— Apenas o remova.

— Obrigado por me salvar. — Olho para René que olhava se não tinha nada quebrado.

— É tudo que tem a dizer?

— Não peço muitas desculpas, querida. — Ele diz para Kara e tira a máscara em seguida. — Mas se superpoderes existem quem bom que estão aqui para ajudar.

Sorrio para Barry sabendo que aquilo tinha o deixado envergonhado, com um elogio desses quem não teria ficado com vergonha.

— O cara verde teria me matado se eu falasse assim com ele.

— Ah sim. — Sorrio sem graça. — Sabemos disso.

Eu não sabia onde eles estavam e nem o que estavam fazendo com meus amigos, mas ficar parada não iria resolver nada; voltamos para o esconderijo de Ollie com o protótipo que iria nos ajudar a achar a localização da nave dos dominadores.

— Alguma sorte com o regulador que pegamos da Cyber-Woman?

— Cyber-Woman? Acho que estou começando a gostar de vocês. — Cisco diz se aproximando com Curtos ao seu lado.

— O regulador funcionou, mas o meu tradutor não. A única resposta que tive foi... — Levanto de onde estava terminando de tomar minha vitamina. — Confusão.

— Oque? Não, não. Isto... não, isso parece aleatório. — Felicity diz nos mostrando o tablet.

— Não é. É Guemátria. — Fico curiosa com aquele rumo da conversa. — Guemátria é a numerologia da...

— Da Torá. Como não enxerguei? — Felicity pega o Tablet rapidamente indo para o computador.

— Para os pagãos e aqueles de nós com vida social na escola, — René começa a falar confuso. — De que raios estão falando?

— Em hebreu, cada letra possui um valor numérico. — Rory diz nos explicando a situação. — Guemátria é o cálculo do análogo numérico das letras, palavras.

— Então a língua dos dominadores é baseada no velho testamento? — Pergunto me engasgado com a vitamina.

— Ou compartilham semelhanças no mínimo. — Olho para Rory como se ele fosse louco. — Você queria uma prova do plano divino, certo Curtis?

— Estou recebendo referências dos "cinco terráqueos cativos." — me aproximo de Felicity. — O sinal está vindo de... isso não é possível. Latitude negativa 3,127... e longitude negativa 23,7987.

— Não faz sentido, as coordenadas geográficas... não tem números negativos.

— Elas tem, mas só quando... — Engulo em seco, eu não era uma genia da computação ou da ciência, mas sabia onde estavam agora. — Meu Deus! Acho que sei onde eles estão.

O choque é tanto que acabo vomitando nos pés de René que pula para trás com nojo, é nessas horas que eu odeio ser super heroína.

Continua...

Flashpoint - The Flash 3 TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora