32 E essa chuva?

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Diego On

Ficamos muito tempo jogando até que sentimos sono e fomos dormir, naquela altura do campeonato eu não estava mais conseguindo ser forte e tentar dar o espaço que a Clara pediu.

Eu não a encarava o que era muito difícil pois ela é muito bonita, falava pouco e nem sorria como eu sempre fazia, e nem era de propósito é porque eu estava triste e não conseguia sorrir, mas depois daquele beijo e de escutar que ela sente a minha falta uma felicidade aqueceu o meio peito de uma forma inexplicável.

O Léo e a Duda foram para o quarto deles e a Clara e eu estamos no nosso, estava um silêncio constrangedor eu ia quebralo, mas preferir deixar como está.

Peguei uma coberta e um travesseiro e deitei no sofá para não deixar ela desconfortável por dormir comigo.

- E essa chuva em? Ela falou mais para ela do que para mim.

- Você não precisa dormir ai no sofá, pode dormir aqui na cama. Ela falou apontando para o lado em que eu ia dormir. - Não precisa eu durmo aqui mesmo. Falei. - Deixa de ser teimoso garoto, você vai ficar com dor nas costas.

- Não me importo. Falei ríspido. - Você ta parecendo uma criança. Ela falou me olhando. - Eu pareço uma criança? Melhor ser uma criança do que ser Orgulhosa que nem você. Falei.

- Orgulhosa? Eu? - Sim, você! Sente minha falta, porém é tão orgulhosa que não admiti.

- Quer saber? Ela falou me encarando. - O que? Perguntei. - VOCÊ É UM MALA QUE NÃO CONFIA EM MIM E POR ISSO NÃO CONFIO MAIS EM VOCÊ. Ela cuspiu todas aquelas palavras que pareceram facadas no meu peito e isso fez descer uma lágrima dos meus olhos e eu sai do quarto e fui para fora do chalé correndo.

Clara On

Depois de ter mentido na cara do Diego ele saiu correndo.

Eu nem sei porque eu disse aquilo, não era o que eu sentia e nem o que eu pensava eu apenas mentir para parecer forte e não demostrar que ele me afetava. - Eu sou uma idiota. Pensei e sai correndo atrás dele.

Estava chovendo muito e eu não conseguia enchegar direito com toda aquela chuva, olhei para o chão que era coberto de lama e tinha umas pegadas que estava sendo apagadas pela chuva, então eu andei rapidamente antes que apagasse tudo.

A medida que a chuva ia aumentado eu corria mais para não perder as pegadas.

- DIEGO! Eu gritava desisperada para encontrá-lo. Comecei a correr tanto que nem percebi uma pedra grande que estava na minha frente. E acabei caindo.

- Ai,ai,ai! Falei, meu pé estava doendo tanto que eu não conseguia ficar em pé.

- DIEGO!!! Comecei a gritar novamente, mas estava tão frio que eu estava tremendo, comecei a ficar preocupada não comigo e sim com ele.

Comecei a chorar muito. Di..ego! Gritei com dificuldade.

Acabei escutando um barulho vindo do mato e alguém me levantou.

- Você está bem amor? Diego me perguntou e meu sorriso aumentou, não sei se foi pelo fato dele está bem ou se foi por ele ter me chamado de amor.

- Acho que torci meu tornozelo. Falei com uma cara feia de dor ao tentar mexer meu pé.

- Deixa eu ver. Ele pegou meu pé com cuidado e virou devagar. -Aiiii! Gritei de dor. - É acho que você torceu mesmo. - Nossa nem percebi. Falei rindo.

- Se não fosse tão desastrada não cairia. Ele falou me carregando no colo e rindo. - Se você não fosse tão mala não sairia na chuva. Falei rindo e ele sorriu também.

Entramos no chalé e ele me levou até o quarto. - Vou pegar um pano para amarrar o ser tornozelo e amanhã te levo no hospital, mas antes você tem que tomar um banho, está um nojo.

- Ei! Bati nele e ele sorriu. - Vem eu te levo até o banheiro. Ele me carregou até o banheiro e eu tirei as minhas roupas. - Como vou tomar banho se nem consigo me apoiar no chão?

- Vem eu te ajudo. Ele falou me ajudando a me apoiar, estava um pouco estanho está nua na frente dele desse jeito, mas não tem nada aqui que ele não tenha visto antes.

Terminei de tomar banho, me enrolei na toalha e ele me levou até o quarto.

- Assim vou ficar mal acostumada. Falei e ele apenas riu.

Peguei uma roupa no meu guarda roupa e me troquei sentada, enquanto ele se trocava pois estava todo molhado.

(Vesti esse pijama)

Quando ele terminou de se vestir saiu e pegou um pano branco e amarrou no meu tornozelo

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Quando ele terminou de se vestir saiu e pegou um pano branco e amarrou no meu tornozelo.

- Obrigada. - De nada. Ele respondeu se sentando ao meu lado na cama.

- Eu queria te pedir desculpa, eu amo você e quero você bem pertinho de mim, só falei aquilo porque eu estava com raiva e não queria admitir, daí você saiu igual um louco na chuva e eu fiquei com tanto medo de você se machucar. Falei fazendo várias lágrimas sair do meus olhos.

- Eu não saberia como viver sem você. Falei abrançando ele e logo ele retribui me abraçando forte.

- É claro que eu te desculpo minha linda, eu também fiquei com medo de te perder quando te ouvir me gritando naquela chuva, eu fui que nem um louco para te encontrar e depois que eu te vi no chão meu coração se apertou.

- Eu te amo. Falei olhando para o rosto lindo dele. - Eu também te amo. Ele falou e me beijou, eu amo esse beijo e amo muito mais esse homem.

Paramos de nos beijar e nos olhamos.

- Eu prometo ser menos ciumento e tentar te escutar dessa vez e se eu não fizer isso você me bate até eu te escutar. Ele falou e eu gargalhei.

- Eu prometo ter mais paciência e ser menos orgulhosa. Falei dando selinho nele.

- Acordo feito? Ele perguntou estendendo a mão direita. - Acordo feito. Concordei apertando sua mão.

Deitamos na cama e nos abraçamos, eu fiquei fazendo cafuné nele até que ele dormiu

Continua..

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