35 Não posso perde-lá

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Clara On

Acordo e já é umas 6:00 horas da manhã, estou abraçada com o Diego que está dormindo com uma carinha tão bonitinha.

- Bom dia, minha vida! Ele fala sorrindo. - Bom dia, meu amor! Falei sorrindo também.

- Bom dia meu bebê. Ele fala dando vários beijos na minha barriga e eu começo a rir. - faz cócegas.

- Você ta tão linda hoje. Ele falou me dando um beijo na testa.

- Eu? Linda? Acabei de acordar, devo está toda amassada e descabelada.

- Continua linda, se for menina e nascer com seu lindo rosto, vou ter que assustar todos os garotos que se aproximar dela. - Que horror amor, então ela não vai poder namorar?

- Claro que vai, eu não sou um monstro, mas vai namorar com 30 anos. Gargalhei ao ouvir isso.

Levantamos e fomos ao banheiro, escovei os meus dentes, tomei um banho e vesti essa roupa que eu trouxe ontem.

Tomamos café e fui para a empresa na frente com o meu carro, pois o Diego ia resolver algo com o Léo

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Tomamos café e fui para a empresa na frente com o meu carro, pois o Diego ia resolver algo com o Léo.

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Já está de noite e eu tive que sair um pouco mais tarde, pois eu havia acumulado muita papelada, Pedi para o Diego e na frente para preparar o jantar porque agora eu tô comendo por dois.

Acabo de sair da minha sala tranco tudo e pego o meu carro, ligo o rádio e dou partida.

Na rádio toca uma música que eu gosto muito e fico pensando no Diego.

Eu sempre acreditei, que todo mundo tem
Alguém pra acrescentar essas paradas de amar
Ainda bem que eu te achei, logo me encontrei
É nossa hora de um no outro somar

Do nada começa a cair uma chuva muito forte. - Destesto chuva, por causa dela o meu pé tá sim. Pensei

Meu celular começa a tocar e eu atendo e coloco no alto falante para não me atrapalhar.

- Amor, você ainda ta na empresa?
- Não eu estou no carro, daqui a pouco eu estou chegando. - Essa chuva tá muito forte. Falei com o Diego. - Dirige com cuidado. Ele falou. Do nada vejo um caminhão perdendo o controle na pista, tento freiar mas não consigo e acabo batendo.

Diego On

- Amor? Que barulho foi esse. Falo começando a me desesperar. - Amor me responde por favor. Falo e ela não responde, começo a ficar desesperado e percebo que as lágrimas já estavam saindo dos meus olhos.

Fico chamando por ela por 15 minutos sem desistir, até que alguém atende.

- Alô? - Amor? É você? Pergunto desesperado. - Esse celular não é meu, achei sua namorada desacordada no acidente. - Acidente? O que aconteceu? - Parece que sua namorada bateu o carro e está desacordada. - Aonde Você está, estou indo para ai. - Estou na Avenida Duarte, mas fica calmo que já chamei a emergência. - Obrigado, já estou chegando.

Desliguei e liguei para a Duda que ficou desesperada, ela e o Léo vinheram aqui e fomos juntos para o local do acidente.

Chegando lá ela já estava na maca com os paramédicos.

- Oie boa noite, aonde vocês vão levá-la? Perguntei chorando por vê-la desscordada. - Oie, boa noite você é o que da moça? - Sou noivo dela

- Ah sim, encontramos ela desacordada mais vamos levá-la para o hospital das flores.

- Ok, posso ir junto? - Pode. Ele falou assentindo. - Eu também quero ir falou a Duda chorando horrores. - Lamento mas só pode um.

- Pode ir Diego, eu levo a Duda de carro. Eu assenti e fomos até o hospital, chegando lá levaram ela para dentro e disseram que logo daria noticia, eu falei para eles que ela estava grávida e eles me disseram que vai examinala e logo me dava notícias, assenti e me sentei.

Dez minutos depois o Léo e a Duda chegaram e eu informei o que o Médico havia dito.

A Duda ligou para o pai da Clara que chegou depois de meia hora.

Ele estava com uma cara muita abalada, a Manu chorava e a Joana estava abraçando ela.

E com tudo isso eu só pensava na Clara se ela estava bem, se nosso bebê estava seguro e com todos esses pensamentos eu começo a chorar igual a um garotinho.

O Léo senta ao meu lado e me abraça.
- Eu não posso perde-lá. Falei enxugando as minhas lágrimas, mas era envão pois caiam sempre mais.

- Você não vai perde-lá, ela vai ficar bem acredita nisso. - Isso é tudo culpa minha, se eu não tivesse ligado para ela. - Isso não é culpa sua, foi culpa da chuva. Ele falou me abraçando.

- A Partir de hoje eu detesto chuva, ela sempre se machuca quando tem chuva no meio. - Da outra vez foi porque ela foi desastrada. Ele falou e eu soltei um leve sorriso, pois era assim que eu a chamo.

Fiquei esperando notícias durante 3 horas e nada dos médicos, até um médico com cabelos grisalhos e um pouco forte aparecer.

- Família da Clara Oliveira. Falou ele
- Aqui, como está minha filha?
- Está ótima, ela passou por uma cirurgia um pouco complicada, mas agora já está bem.

- E nosso bebê? Perguntei ao médico.
- Ah, está ótimo, ele é bem forte poucos resistem a um acidente desses.

Ao escutar ele falar isso meu coração se acalma, mas não o bastante, só vou está calmo quando ela estiver completamente bem.

O doutor permitiu que todos a visitassem mais que fosse breve, deixei todos irem e fui por último, pois eu dormiria aqui com ela.

Fui para o quarto onde ela estava, ela estava um pouco pálida, mas por incrível que pareça ela ainda estava linda, acho que ela pode ficar careca que ela vai continua linda.

Sentei numa poltrona que estava ali e fiquei velando o sono dela que parecia calmo, pois era como ela estava.

Continua...

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