Tia Camila ficou na cozinha com mamãe enquanto eu estava sentado no sofá de frente pra Penélope Somers que me olhava sem parar, passei a mão no cabelo meio que querendo tirar oque ela me disse da cabeça, mas estava meio difícil.Quando meu pai saiu com o tio Chaz pra cozinha eu me levantei puxando minhas chaves do bolso e sai de casa ignorando a loira me chamar.
— Você está indo atrás dela? — ouço seu salto bater no chão e ignoro abrindo a porta do meu carro — Me deixa ir com você.
— Oque? Pra que Penélope? — pergunto sem entender por que porra ela está se metendo.
— Eu vi ela beijando outro cara — ela dá de ombros — se ela desmentir eu estou de prova.
— Volta pra dentro — digo entrando no carro e engato a chave e vejo a loira passar por de trás do carro me fazendo negar sem paciência e logo ela entra batendo a porta da minha lamborguini.
— Oque está esperando? — ela pergunta enquanto coloca o cinto e eu rolo os olhos sem paciência.
Mas sei que pra tirá-la do meu carro seria perda de tempo, teria que arrasta-lá e isso chamaria a atenção dos meus pais que me perguntariam aonde estou indo e viraria um rolo muito grande e eu preciso tirar essa história a limpo.
— Ela é esperta — Penélope diz enquanto dirijo — mal chegou em Atlanta e já tem dois boys.
— Fica calada — digo escorado no banco prestando atenção na direção enquanto dirijo.
— Não me diz que está mesmo apegado a ela — ela diz e eu não respondo e ela ri negando — não acredito Drew, sério? Uma nerd esquisita, não é você que dorme com universitárias sem se apaixonar?
— Ela não é uma qualquer uma — digo e ela ri e eu a encaro sem paciência.
— Não mesmo — sei que ela debocha pelo tom de voz e ignoro.
— Se estiver mentindo...
— Poxa Drew, quando foi que eu menti pra você? — Penélope diz com aquele tom de voz fresca e eu respiro fundo.
Eu queria muito que ela dissesse que aquela porra era uma brincadeira, que ela queria apenas me afastar da Rebeca. Mas pelo que vejo, realmente Penélope não está brincando.
Estaciono enfrente a lanchonete que já está fechada e molho meus lábios encarando o prédio onde a Rebeca mora e vejo Penélope tirar o cinto do carro e franzo o cenho quando ela abre a porta do carro e eu seguro seu braço a impedindo de sair.
— Oque está fazendo? — pergunto e ela rola os olhos.
— Bater na porta dela, com certeza ele está lá — ela diz e eu nego — aquela moto não estava ali, estava?
Encaro o estacionamento pelas grades e vejo a moto, a mesma moto que vi o cara descer e volto a encarar Penélope que sorri diabólica e sai do carro e eu bato no volante antes de puxar a chave e sair do carro batendo a porta.
A loira de salto alto da a volta no carro e atravessa a rua olhando para os lados e eu a sigo, nem acredito que estou mesmo deixando Penélope ir comigo até lá, na verdade que merda eu estou indo fazer na porta da Rebeca a essa hora num sábado anoite? Se ela estiver com o cara beleza, não somos namorados.
— Sou amiga da Rebeca — Penélope diz ao porteiro que encara ela e depois a mim — ele é meu namorado.
Franzo o cenho encarando Penélope e o porteiro apenas assente e sinto Penélope me puxar pela mão.
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• Heirs Of Love / Herdeiros do amor •
FanfictionUma nova geração crescendo pelas ruas de Atlanta, já se perguntaram como estariam os filhos de Justin e Samanta? Ou os filhos de Evan e Emma? Esse livro responderam a suas perguntas. Ainda não leu Drug Of Love e nem Condenados pelo Amor? Não tem pro...