— Drew — sussurro encarando o anel de brilhante e ele sorri de canto.
— Espero que goste, por essa porra me deu um trabalho. Minha mãe queria levar uns quatro da loja — ele diz me fazendo ri e mordo o lábio assentindo.
— Eu amei — digo e ele me entrega a caixinha e eu nego estendendo minha mão — você coloca.
Ele meio que rola os olhos e eu dou risada disso, ele é tão anti-romântico meu Deus. O vejo pegar o anel com calma e colocar no meu dedo me fazendo encarar seu rosto por alguns segundos sorrindo feito idiota, me pergunto se isso estava realmente acontecendo mesmo. Se não é algum sonho maluco com ele, já tive tantos sonhos desse dia.
— Eu amei, sério — digo voltando a olhar pra ele que assente sorrindo convencido — tia Samanta que escolheu?
— Mais ou menos — ele diz e eu nego rindo — eu fiquei em dúvida desse e de outro.
— Fico feliz que tenha ajudado a escolher, e não só pedido que ela comprasse — digo sincera e ele molha os lábios e se aproxima do meu rosto me fazendo sorrir.
— Eai, mandei bem então né?
— Muito bem — sussurro próximo a sua boca e ele fita meus lábios por alguns segundos.
Drew sorri de canto e eu queria muito saber no que exatamente ele estava pensando nesse instante. Sinto sua mão em meu pescoço e fecho meus olhos devagar sentindo seus lábios tocarem os meus, e nosso beijo começa calmo, me fazendo sentir borboletas no estômago como uma garota boba apaixonada, e é realmente oque sou por ele. Uma boba completamente apaixonada.
Drew passa a mão pelo meu seio me fazendo ri entre o beijo e morder o lábio dele devagar meio que empurrando sua jaqueta, querendo me livrar dela, é pouco me importando se estávamos no carro dele enfrente a minha casa.
— Tenho que ir falar com seu pai — ele diz entre meus lábios e eu continuo o beijando e nego.
— Drew espera — murmuro mordendo seu lábio e ele ri negando e se afasta um pouco.
— Péssima ideia fazer isso aqui — ele diz e eu faço bico — já basta ter sido pegos da última vez.
— Eu vou com você — digo e ele franze o cenho — vai ser mais fácil.
— Não quero que sobre algo pra você — ele diz e eu sorrio feliz por saber disso.
— Vai dar tudo certo, meu pai vai entender e aceitar nosso namoro — digo e vejo ele meio que pensativo, mas apenas concorda.
— Avisa sua mãe antes — ele diz e eu nego — tem certeza?
— Me da sua jaqueta? — peço mordendo o lábio e ele franze o cenho e meio que ri e a tira me entregando, e eu a visto me aquecendo e ele liga o aquecedor também ligando o carro em seguida.
E eu esperava muito que o Chaz aceitasse, não tem por que ele não aceitar. Ele já sabe que nos envolvemos, tem que ficar feliz que vamos formalizar as coisas.
— Podia me levar ao drive-in — digo mordendo o lábio evitando olhar pra ele.
— Já está tarde — ele diz e eu olho pra ele.
— O primeiro filme nem começou — retruco e ele me olha — está com medo que ela nos veja?
— Vou fingir que não sei do que está falando, beleza?
Ele diz rouco e eu reviro meus olhos e escoro no banco do seu carro ajeitando sua jaqueta no meu corpo. E não demora nem seis minutos e encostamos ao lado do carro do tio Justin e mordo meu lábio meio nervosa ao ver o meu pai conversando com ele.
— Pela cara dele, ele já sabe do que se trata — Drew diz tirado o cinto e eu faço o mesmo, saindo do carro.
Meu pai me encara e eu molho meus lábios, e logo Drew fica ao meu lado e caminhamos até ele e sinto a mão morna do Drew na minha e quase me derreto por isso.
— Pensei que estivesse de castigo — meu pai diz sério e logo encara o Drew e depois minha mão — e pensei que você tivesse aprendido uma lição com esse olho roxo.
— Dá pra levarmos um papo? — Drew diz e meu pai ri meio que com raiva e encara o Justin e respira fundo.
— Acho melhor soltar a mão dela, não permiti nada ainda — meu pai diz e eu reviro os olhos.
— Como se precisássemos de permissão — sussurro o bastante pra ele ouvir e me encarar com raiva e eu meio que sorrir falso.
[...]
Tia Camila nos serviu refrescos enquanto meu pai continua encarando o Drew que estava ao meu lado, nervoso, eu sabia disso por que ele não parava de passar uma mão na outra e sempre olhar para o tio Justin.
— Quando isso começou? — meu pai pergunta sério e vejo tia Camila me olhar.
— A pouco tempo — Drew diz.
— No dia do meu aniversário — sou mais exata e meu pai apenas me olha de relance.
— Sabe que namoro, tem que ser sério né? Não vai continuar fazendo Penélope de idiota.
— Eu não sou idiota — retruco.
— Não faço ela de idiota — Drew também retruca e meu pai nega.
— Todos sabemos bem como vocês são, se acham que estão prontos pra namorar. Acho melhor pensarem sobre isso. Nem tudo é um mar de rosas — ele diz sério e eu molho meus lábios.
— Eu sei que vamos dar certo, já estamos dando — digo e meu pai me olha.
— E está proibida de ficar em um quarto sozinha com ele, me ouviu?
— Oque? Por que? — retruco e o Drew me encara como se eu tivesse digo algo errado e reviro os olhos.
— Relaxa, não vai se repetir — Drew diz e eu quase o cutuco, e meu pai continua encarando ele com aquele olhar mortal.
— Eu acho bom não se repetir mesmo — ele diz sério.
— Então, eu e Drew estamos namorando.
Digo e o Drew me olha e depois olha para nossos pais e vejo tia Camila meio que tossir propositalmente fazendo meu pai olhar pra ela e passar a mão na nuca meio que pensativo.
— Espero que se lembrem que vocês ainda são dois adolescentes.
Chaz diz sério e eu molho meus lábios notando o tio Justin sorri de canto piscando pra mim, como se apoiasse isso e isso me deixa feliz.
— E agora ela está em sua responsabilidade, namoro não é só beijar na boca não — meu pai continua e eu reviro os olhos, sério que ele vai continuar com isso? Sabemos oque é uma relação.
— Vou cuidar dela, pode ficar tranquilo — Drew diz e eu mordo meu lábio sorrindo ao olhar pra ele.
VOCÊ ESTÁ LENDO
• Heirs Of Love / Herdeiros do amor •
FanfictionUma nova geração crescendo pelas ruas de Atlanta, já se perguntaram como estariam os filhos de Justin e Samanta? Ou os filhos de Evan e Emma? Esse livro responderam a suas perguntas. Ainda não leu Drug Of Love e nem Condenados pelo Amor? Não tem pro...