Rebeca entra no meu carro me fazendo sorrir de canto ao notar que ela tinha uma caixa de rosquinhas recheadas nas mãos e molho meus lábios voltando a olhar seu rosto e ela tira seu cabelo dos ombros.— Estou nervosa — ela diz e eu nego me aproximando dela que me deixa beija-lá e sinto seu perfume que me faz beija-lá com mais intensidade.
— Meus pais são de boa — digo e ela respira fundo e sorri acariciando meu rosto.
A três dias que a gente está se vendo, e esse deve ser o quinto a sexto beijo que eu roubo dela, Rebeca é reservada, ela conversa bastante, não mostra muito interesse em querer ficar de amasso, não acho ruim, mas é meio complicado já que eu só quero beija-lá quando a vejo sorrir, e ela sorri bastante. Ontem eu disse que a levaria para conhecer os meus pais, já que senti que ela estava jogando umas ideias sobre isso, e eu sei que ela é dessas garotas que não gosta de ficar com vários caras por aí, e sei muito bem que levar pra conhecer os pais é algo que já é um degrau ao tal relacionamento sério.
— Eu comprei, será que ela vai gostar? — ela mostra a caixa de rosquinhas e eu dou uma risada de canto enquanto dirijo.
— Vai — digo e ela morde a boca meio tensa e eu coloco minha mão sobre a dela e ela me olha — não precisa ficar nervosa.
— Eles sabem? Sobre nós dois?
— Sabe — digo e ela sorri.
— Oque disse pra eles?
— Que estou conhecendo uma garota — digo simples e ela ainda espera por mais — e que estamos saindo.
— E?
— Minha mãe quer te conhecer, e achei legal te levar pra conhecer meus pais — dou de ombros — acho bom eles conhecerem a garota que está tirando meu sono.
Ela ri negando e se desculpa novamente, ela tem insônia e conversa bastante, e eu é claro que não a deixo acordada sozinha, fico na ligação até ela me manda ir dormir, como na noite passada. Que ficamos até às quatro da manhã discutindo sobre bandas antigas que ela conhecia e que eu curtia.
Quando estaciono o carro na garagem olho pra ela que tira o cinto e saímos do carro e a vejo dar a volta se aproximando e entrelaço nossas mãos, passamos pela entrada da casa e ela sorri olhando para o portão de madeira na lateral da cerca viva.
— Deve ser bom morar tão perto da praia — ela diz observando.
— É — digo e ela sorri subindo os degraus e abro a porta notando todos na sala rindo sobre alguma coisa.
Minha mãe e meu pai estava com Jord no colo meio que acalmando, já que ele chorava, e vejo Julie no sofá já de pijama com Charlotte do seu lado também de pijama.
— Você tem 8 anos, não devia ter tanto medo assim cara — meu pai diz colocando o Jord no chão que limpa o choro ao nos ver.
— Eles chegaram — Julie diz cutucando Charlotte que me olha surpresa.
Minha mãe me olha sorrindo e se aproxima, e meu pai faz o mesmo e olho para a morena ao meu lado que sorri sem jeito e se aproxima da minha mãe que sorria pra ela.
— Olá senhora Bieber — ela diz educada — eu... Espero que goste.
Ela entrega a caixa e minha mãe sorri pegando de sua mão e meu pai pisca pra mim que nego meio que rindo de canto.
— Minhas preferidas — minha mãe mente na cara dura — entrem, estão com fome? Eu e Justin estamos preparando provolone a bolonhesa.
— Tudo bem? — meu pai comprimenta ela com um aperto de mão e ela responde sem jeito e logo volta para o meu lado e passo o braço pelo seu ombro.
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• Heirs Of Love / Herdeiros do amor •
FanficUma nova geração crescendo pelas ruas de Atlanta, já se perguntaram como estariam os filhos de Justin e Samanta? Ou os filhos de Evan e Emma? Esse livro responderam a suas perguntas. Ainda não leu Drug Of Love e nem Condenados pelo Amor? Não tem pro...