Uma nova geração crescendo pelas ruas de Atlanta, já se perguntaram como estariam os filhos de Justin e Samanta? Ou os filhos de Evan e Emma? Esse livro responderam a suas perguntas. Ainda não leu Drug Of Love e nem Condenados pelo Amor? Não tem pro...
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Dirigi até a casa dela e a vi revirar os olhos quando estacionei, eu não iria pra lugar nenhuma agora transar com ela. Por mais que essa seja minha vontade, ela merece uma lição.
— Vai ao menos entrar?
Ela pergunta retirando seu cinto e eu nego molhando meus lábios.
— Não confia em mim? Não estávamos de mãos dadas Drew, ele tocou em minha mão no meio da conversa, apenas isso.
— E que merda estavam conversando para o cara tocar sua mão Penélope?
— Sério? — ela ri meio que nervosa — Está querendo brigar por que tocaram minha mão?
— Isso já está mexendo com a minha cabeça a dias, não vem querer me por de doido — digo de uma vez — a última vez que te busquei aqui, estava agarrada com ele se não se lembra.
— Eu estava em pânico, já se esqueceu?
— Em pânico? Meio que preocupante não é? Abraçar um estranho no meio da noite.
— Ele não é um estranho Drew — ela diz nervosa e eu a encaro e concordo.
— É, não deve ser mesmo — digo e ela puxa minha jaqueta me fazendo encarar ela sem paciência.
— Não tem por que ficar assim — ela diz mais calma e eu molho meus lábios, e antes que eu diga algo o celular dela toca sobre seu colo me fazendo descer o olhar e ler "Luan" me tira do sério e nego puxando meu braço de sua mão.
— Acho melhor atender seu amigo — digo e ela rejeita a ligação e me olha novamente.
— Eu vou pra sua casa — ela diz e eu nego a encarando.
— É melhor ficar — digo e ela franze o cenho.
— Marquei com a Sônia — ela diz e eu encaro seus olhos, sabendo que era mentira.
— Tem seu carro pra ir, não tem?
— Drew — ela murmura e eu nego e me inclino até ela apenas pra abrir a porta do carro.
— Tchau Penélope — digo e ela me encara e nega.
— Está mesmo fazendo isso?
— Estou porra — perco a paciência e falo um pouco alto demais e ela nega com raiva e puxa sua bolsa segurando seu celular e sai do carro batendo a merda da porta com força e eu apenas piso no acelerador saindo dali.
Bato a mão no som do carro o ligando e passo a mão no topete descendo até a nuca meio que negando ao me lembrar do motivo da minha briga com a Penélope.
[...]
Quando cheguei em casa estranhei por ver um carro diferente estacionando bem na porra da entrada pra garagem, estacionei um pouco atrás e sai batendo a porta do carro ainda segurando minhas chaves.
— Drew — ouço a voz feminina e me viro notando a garota de cabelo rosa me olhar e sair do carro preto estacionado ali.
— Lia?
— Lins — ela ri revirando os olhos — então você mora aqui — ela diz encarando minha casa e eu molho meus lábios enquanto concordo.
— Desculpa a pergunta, mas oque você está fazendo aqui?
— Meu irmão — ela ri fraco — está conversando com sua irmã eu acho, ele apenas me mandou esperar no carro.
— Bless? — pergunto e ela assente e eu apenas assenti de volta e encarei o portão e depois ela — Quer entrar?
Ela assente sorrindo enquanto dá de ombros e eu apenas abro espaço pra ela passar e caminhamos juntos até a entrada da minha casa, onde encontro Julie e Charlotte que passam por nós já curiosas.
— Se cansou da Penélope? — Julie brinca e eu a encaro sem paciência.
Charlotte abaixa o olhar meio envergonhada e eu olho pra Lins que pareceu levar a piadinha da minha irmã numa boa.
Quando entramos eu deixei minhas chaves na mesinha e encarei em volta notando que a sala estava vazia.
— Devem estar lá em cima — digo meio que desconfiado e a garota ri.
— Bless não perde tempo mesmo — ela diz e eu nego.
— Sônia é lésbica — digo e ela me olha surpresa — o lance deles devem ser algo da empresa, Sônia só sabe conversar com caras sobre isso.
— Bom saber como me vê anti-homens.
Ouço a voz a Sônia e encaro a escada notando ela descer com um vestido longo e vejo o Tarlley atrás dela e encaro ele, desde quando ele e minha irmã se conhecem mesmo?
— Oque faz aqui? — pergunto e ele olha pra minha irmã e isso é estranho.
— Coisas da empresa — ela diz cruzando os braços — como você disse.
Encaro ela e depois ele e continuo sério, algo me diz que não tem nada haver com a empresa, por que Sônia mentiria? E desde quando ela curte homem?
— Falei pra esperar no carro — Bless diz encarando sua irmã e ela cruza os braços.
— Não sou criança, sabe disso né?
— Crianças não ficam em carros sozinhas.
Sônia diz e a garota a encara e ela ri meio que brincando e a garota revira os olhos e vejo o Bless olhar pra Sônia de um jeito que me deixou mais desconfiado ainda.
— Vou para o hotel a noite — ela murmura baixo e vejo ele apenas concordar.
E não demora muito a sair, apenas acenando com a cabeça pra mim e eu ignoro continuando a olhar sério pra minha irmã mais velha.
— Oque foi? — ela pergunta.
— Desde quando você curte homem?
— Não curto — ela ri falso, conheço muito bem ela, ela sempre mexe no cabelo quando quer fugir de algo, e só dela andar pela sala comprovou minha suspeita.
— Se está mentindo é por que já rolou, porra — nego — eu conheço esse cara sabia?
— É? — ela me ignora enquanto mexe em seu celular.
— Papai sabe disso? — pergunto sério e ela me encara.