Capítulo 27

1.6K 133 36
                                    

RAFAELLA


Entrelacei meus dedos nos cabelos de Gizelly puxando para um beijo, enquanto a mesma passa as mãos por toda a extensão da minha coxa e cintura. O beijo aprofunda a cada segundo me fazendo suspirar entre eles. Saudade, desejo, amor, carinho. Tudo. Puxo sua blusa pela barra trazendo-a para cima e seus braços levantam me ajudando com os movimentos. Empurro Gizelly de leve pelos ombros até que suas costas estão no tapete, me encaixo por cima descendo o beijo pelo pescoço, clavícula e quando chego na barriga, somos interrompidas pelos toques do meu celular.

- Ah não, Rafa. Deixa tocar.- Gizelly murmura.

- Baby, eu tenho que ver. As crianças estão fora.-

"Oi Manu

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


"Oi Manu.... Não.... Ta bom, tô indo aí com a Gi.... Para, minha filha é mais importante que qualquer coisa... Ta, tô indo.... Beijo"

- Meu bem, vamos ter que ir lá.-

- O que houve? -

- Maitê acordou chorando e não para.-

- Por que ela não ligou antes?-

- Ela disse que não queria atrapalhar e tentou fazer ela dormir de novo mas ela não para de resmungar.-

Chegamos na casa da nossa amiga e a encontramos uma cena de cortar o coração. Manu estava sentada na sala de frente para a tv que passava um desenho animado aleatório com a pequena em seu colo chupando sua chupeta e segurando sua fraldinha de pano com os olhos vermelhos de tanto chorar. A pequena começou a chorar novamente quando nos viu entrando pela porta.

- Oh meu Deus, mamãe veio buscar o neném.- Pego minha filha no colo.

- Ai gente, desculpa. Queria tanto que vocês pudessem ficar essa noite sozinhas.-

- Manu, não precisa se desculpar. Sabíamos que isso poderia acontecer, estávamos com o celular ao lado.- Gizelly diz.

- Tô estranhando minha mãe não ligar até agora.- Digo

- Frâncis é bonzinho, não acorda a noite.- Manu responde.

- Ele só mama pra dormir, depois só acorda de manhã pra mamar de novo.- Gizelly completa.

- Essa aqui que até hoje da trabalho.- aponto para minha filha em meu colo que agora mais calma, esta deitada em meu ombro.

- Vocês deixaram ela dormir com vocês até completar uma ano. Ta acostumada a dormir com vocês.- Manu diz.

- Ah, mas com o outro ta sendo diferente. Ta dormindo no berço desde a segunda semana que chegou em casa. Se deixar pela Rafa, os dois dormem com a gente até hoje. Pra namorar, tem que ir pra sala.- Gizelly diz levantando do sofá. - Nós já vamos ta Manu, muito obrigada por tudo.-

Chegamos em casa e fui direto para o quarto da minha filha e a pus em sua cama, deitei ao seu lado e a ninei até dormir. Gizelly aproveitou e limpou a bagunça da sala, guardou a sobremesa e o risoto que sobraram do jantar na geladeira e lavou os talheres que sujamos. Quando terminou, foi para o quarto, tomou seu banho e deitou na cama. Entrei no cômodo que estava com as luzes apagadas sendo clareado apenas pelos abajus instalados a cada lado de nossa cama, passei direto em direção ao banheiro e tomei um banho. Terminei e deitei em minha cama.

- Dormiu? - Cheguei por cima do ombro da morena que estava deitada de lado de costa para mim, distribuindo beijo em sua nuca.
- Hum? - Mordo o nódulo da sua orelha fazenda se virar para mim.

Sem dar tempo para a mesma responder, subo em seu quadril e volto com os beijos que foram interrompidos na sala. A mão de Gizelly pairam sobre minhas coxas apertando e acariciando até chegar um minha bunda por debaixo do roupão que eu vesti assim que saí do banho. Gizelly senta comigo ainda em seu colo e tira a própria camisola, em seguida puxa a corda do meu roupão desfazendo o laço e eu ajudo a tira-lo do meu corpo, deixando a mostra meu corpo nu sobre o seu. Volto com os beijos e carícias uma na outra. Os suspiros e gemidos se misturavam entre os beijos.

- Eu não te aguento, linda demais, gostosa demais. - Gizelly diz assim que afasta por um momento nossos lábios. - O que eu faço com você?-

- O que você quiser! Sou toda sua.- Digo mordendo seu lábio inferior empurrando-a para se deitar na cama novamente.

Encaixo nossas intimidades uma na outra e começo a rebolar em seu colo, para frente e para trás fazendo a mesma fechar os olhos e morder os lábios apertando meus seios. Os movimentos seguiam em frente, trás e círculo intensificando cada vez que o prazer aumentava. Gemíamos uma o nome da outra numa sincronia absurda, até que sinto Gizelly me empurrando brutalmente para o lado e levantar num pulo. Assim que olho para ver o que tinha acontecido, vejo nossa filha entrando no quarto.

- Gizelly, que susto! - Digo quase no grito, com a mão no peito.

- Eu vi a sombra dela no corredor vindo pra cá, você não fechou a porta?- Gizelly diz pegando Maitê sonolenta e pondo na nossa cama.

- Não, você sabe que eu deixo encostada pra ouvir eles chorando.-

- E pra que compramos a babá eletrônica, Rafaella? -

- Sério que você quer discutir agora? -

- Não, desculpa! Pera...Como ela...- Gizelly abre a boca espantada. - Rafa, ela desceu da cama sozinha?-

- Ela ta crescendo! Vem vamos nos vestir pra dormir.-

- Acabou-se o que era doce.- Gizelly diz fazendo bico e Rafa rir.

Deitaram uma de cada lado da cama e a filha no meio, abraçaram-se e foram dormir. Conformaram-se que hoje não era o dia para elas se amarem mais fundo, mas tinha a vida inteira pela frente. Pelo menos era o que ambas desejavam.

Felizes Para Sempre ?¿ (GIRAFA)Onde histórias criam vida. Descubra agora