NARRADOR
Era onze horas quando chegaram em casa, não enrolaram muito para almoçar. O cansaço não batia, ele dava murros. Enquanto Rafa dava banho nas crianças, Gizelly descongelava uma lasanha pré pronta. Deram o almoço dos filhos e almoçaram. Em seguida, capotaram na cama. Por volta das quatro e quarenta da tarde, foram acordadas com o choro de Frâncis. Decidiram levantar e despertar.
Rafa foi para a cozinha e preparou um lanche, juntos comeram. Ficaram na sala assistindo tv, todos espalhados no sofá. Na mente de Gizelly só se passava o dia seguinte em que tinha o compromisso com o caseiro. Seus pensamentos estavam longe, seu olhar disperso. Rafaella, por sua vez, a observava desde a hora que levantou naquela tarde de quinta-feira. Sabia que a esposa estava aérea e sabia o motivo.
A noite entrou e Rafa decidiu que faria o jantar, deixando Gizelly descansar dessa tarefa diária. Depois de muito insistir, a morena cedeu o cargo de cozinheira da casa e voltou para a sala com os filhos. Frâncis sentado no sofá, detonava a banana em sua mão. Quando enjoou de comer sua frutinha, começou a passar e amassar a fruta no sofá. Gizelly que estava no tapete com Maitê, ao perceber o silêncio a cima de si, estranhou e virou sua atenção no menino.
- Pelo amor de Deus, meu filho.- Sussurra tirando a fruta de sua mãozinha. - Sua mãe vai me matar.-
Vai até a cozinha atrás de um pano úmido e o entrar no cômodo, sente um cheiro não muito agradável. Um cheiro de queimado.
- Quer ajuda aí?- Pergunta e Rafa lhe olha com uma expressão de "sái daqui". Isso a faz querer rir, indo até o fogão.
- Você conseguiu queimar um omelete?-- Veio aqui pra zombar de mim?-
- Não.- Diz ainda rindo. - Vim buscar um pano úmido.-
- Pra que?- A pergunta soou com indignação.
- Limpar a boca do Frâncis.- Responde e sái, antes que Rafa faça mais perguntas.
Tempos depois, sentaram a mesa. Entre uma conversa e outra, finalizaram o jantar e foram lavar as coisas que sujaram. Enquanto Rafa lava, Gizelly seca.
- Que foi? Ta me olhando assim? Cheia de indecência no olhar?- Rafa pergunta enquanto Gizelly seca os copos.
- Pensando da gente ir pro quarto mais cedo hoje.- Diz num tom de riso, guardando as últimas louças.
- Seu aniversário foi ontem, meu bem. Tempo esgotado.- Rafa diz debochada saindo da cozinha, ou melhor, tentando sair. Pois Gizelly foi mais rápida em puxa-la pela cintura, jogando-a de costa contra o balcão. - Não me pega assim que eu me apaixono.-
- Vai me provocar mesmo? No estado em que estou?- Gizelly diz com a respiração pesada próximo aos lábios de Rafaella.
Sem dar tempo de Rafa responder, toma seus lábios com um beijo de tirar o fôlego. O beijo que sabe o quanto Rafa fica desgovernada em seus braços. Enquanto envolve a cintura da esposa numa pegada calorenta, a outra mão segura em seus cabelos em sua nuca. Gizelly, com uma de suas coxas, pressiona o ponto mais sensível de Rafa a fazendo arfar nos beijos. Quando sente as mãos de Rafa quase perfurando sua camiseta arranhando suas costas, segura seus cabelos com mais firmeza e prende entre os dentes, seu lábio inferior. E logo se afasta.
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Felizes Para Sempre ?¿ (GIRAFA)
FanfictionContinuação de 'Depois daquele dia' se ainda não leram, voltem duas casas pois o início dessa história está lá em 'Entre Lençóis' 👌🏼