Capítulo 87

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NARRADOR

Na manhã seguinte, Gizelly levanta cedo e prepara o café da manhã enquanto Rafaella se aprontava para sua agência. O carro de Gizelly foi para a oficina, então ficou de usar o carro da esposa durante os dias seguinte de trabalho. Esperaram Gabi chegar para ficar com os filhos e seguiram para os destinos. Gizelly deixou Rafa em sua agência e seguiu para o escritório.

Ao chegar na sala de reunião, sua equipe já esperava juntamente com Pierre. Gizelly entra cumprimentando à todos incluindo o rapaz a sua frente. Mas antes de se sentar a mesa, ver uma coisa que fez seu pensamento voltar há alguns meses atrás.

"- Aliás, Rafa. De quem era a jaqueta que estava aqui na mesa ontem quando eu cheguei?-

- Manu veio aqui, deve ter esquecido.-

- Jaqueta masculina? -

- O Igor...-"

Gizelly não consegue prestar atenção em mais nada, há não ser na jaqueta jeans em que o rapaz vestia. Se perguntava se era isso mesmo que ela estava vendo e pensando. Será que Rafaela mentiu sobre a jaqueta ser de Igor e não de Pierre, já que os dois andaram se encontrando?!

- Gi? - Tabata chama atenção da amiga estalando os dedos.

- Oi? -

- Tudo bem?- Pergunta e Gizelly só acena com a cabeça ainda com a mente longe. - Que cara é essa do nada?-

- Vamos começar a reunião?-

Pediu e todos na sala mudaram o peso nas cadeiras para começar a conversa sobre a ida de Pierre até a Fazenda atrás de novas informações sobre a noite do assassinato. O rapaz a frente contava que conseguiu arrancar do chefe de segurança informações sobre o que havia acontecido horas antes de José Antônio, o jardineiro, ter sido assassinado. Pierre havia ameassado o funcionário de seu pai e isso preocupou Gizelly e as demais dentro daquela sala. Aconselharam o rapaz a se afastar do caso já que conseguira o que queria, ter arrancado a informação.

Pouco antes do meio dia, a reunião foi encerrada e Gizelly dispensou a equipe para almoçar, liberando o rapaz para ir embora.

Pouco antes do meio dia, a reunião foi encerrada e Gizelly dispensou a equipe para almoçar, liberando o rapaz para ir embora

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Foi até o estacionamento atrás do carro da esposa e seguiu para onde marcou de se encontrar com o amigo

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Foi até o estacionamento atrás do carro da esposa e seguiu para onde marcou de se encontrar com o amigo. Chegou ao restaurante e pediu uma mesa para dois. O garçom a levou até a mesa onde se sentou esperando Igor chegar. Enquanto isso, sua mente dava voltas.

- Oi, Gi. O que houve?- Igor chega despertando Gizelly do transe.

- Oi, amigo. Não houve nada. Senta.-

- Fiquei preocupado de ter acontecido algo com as meninas na agência.- Diz sentando-se a mesa.

O garçom chega interrompendo a introdução da conversa e os dois amigos pedem os pratos.

- Só conversar mesmo. Estou precisando reformar a casa da minha mãe, minha vó tá morando com ela. E lá só tem dois quartos, o dela e o meu. Só que estou pensando em fazer mais um para minha vó. Não quero desfazer do meu, pois de vez em quando eu durmo lá com a Rafa e as crianças. Pensei em chamar você já que é arquiteto.-

- Ah é, valorizar o trabalho dos amigos é o que há.-

- Pois é.- Diz com tom brincalhão e são interrompidos outra vez pelo garçom que serve os pratos.

- Bom, Gi. Vamos marcar de ir lá na casa da sua mãe pra eu ver o espaço e estudar o que podemos fazer.-

Conversaram bastante sobre a construção na casa de dona Márcia, que na verdade é uma construção inventada por Gizelly, para despistar o amigo sem desconfiança. Quando já estavam terminando o almoço, Gizelly resolve mudar o assunto para em seguida se despedir e voltarem para seus afazeres.

- Vou conversar com a minha mãe e te retorno ok?-

- Tudo bem! Espero o retorno.-

- Mas ver se aparece lá em casa poxa. Só a Manu que vai lá. A última vez que me lembro de você ter ido com ela, meu filho não tinha nem dois meses ainda.-

- Quando, Gi?- Igor pergunta com uma expressão confusa.

- No dia que você esqueceu sua jaqueta lá ué. Ou será que a jaqueta era do Tato e eu tô achando que era sua?- Gizelly faz sua melhor expressão confusa possível para disfarçar sua esperteza.

- Deve ser dele então. Eu não tenho jaqueta jeans tem alguns anos.-

- Então deve ser dele mesmo. Mas ok, eu entro em contato ta?! Obrigada por ter aceitado vim almoçar.- Diz abraçando o amigo se despedindo.

Felizes Para Sempre ?¿ (GIRAFA)Onde histórias criam vida. Descubra agora