Capítulo 102

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GIZELLY
1/5 Fim

Quinta-feira
O dia do Julgamento

Pela manhã eu estive em casa, não iria ao escritório hoje. Levantei, tomei meu café junto com minha esposa e meus filhos e assim que terminei, me tranquei em meu escritório e só sairia de lá na hora de me arrumar para o tribunal. O julgamento estava marcado para às quatro da tarde, enquanto eu estudava pela última vez o caso, Rafa já adiantava o almoço. A mesma levaria nossa filha até a casa da minha mãe e depois encontraria o fotógrafo para tirar as fotos do nosso filho.

As horas se passaram e minhas mãos cada vez mais trêmulas, meu coração cada vez mais acelerado e minha respiração cada vez mais desregulada. Rafa entra no cômodo e avisa que o almoço já está pronto. Levanto e tomo meu banho antes de comer, eu não tinha muito tempo. Antes de entrar na sala do Tribunal de Justiça, teria uma coletiva com várias emissoras. O caso repercutiu pela Cidade do Rio e São Paulo, por isso meu nervosismo.

- Tudo bem?- Rafa pergunta ao entrar no quarto.

- Sim. Só um pouco nervosa.- Respondo pondo meus brincos.

- Vai dar tudo certo, ta?- Se aproxima e sela nossos lábios rapidamente.
- Eu passo por lá depois pra encontrar vocês.-

- Eu prefiro que você fique em casa hoje.- Me viro para encara-la.

- Meu bem...-

- Rafa, tudo pode acontecer hoje. Deixa pra resolver qualquer coisa amanhã.- Digo ajeitando meus cabelos com minha mão.

- Eu só vou lá tirar as fotos e volto. Ok? Te tranquiliza?- Pergunta acariciando minhas costas.

- Não muito, mas tudo bem. Não exite em me ligar qualquer coisa. Largo tudo e venho correndo.- Digo e me viro para abraça-la apertando em meus braços.

- Agora vamos lá comer.- Me chama assim que nos afastamos.

Terminei de almoçar e me despedi da mesma e dos meus filhos. Mais uma vez pedi para que Rafa me ligasse se acontecesse alguma coisa e a mesma confirmou com a cabeça me desejando boa sorte. Fui em direção ao meu carro na vaga do condomínio e segui para casa de Wilian antes de seguirmos para o Tribunal, as meninas me encontraria lá.

Chegando no local, tinha vários reportes, câmera, flashes, microfones e muitas pessoas gritando, chamando Carlos de assassino. Os seguranças do local nos guiou fazendo barreira para chegarmos até a escadaria enquanto as pessoas faziam perguntas para mim e para meu cliente. Preferi não responde-los, já que teria a coletiva.

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Felizes Para Sempre ?¿ (GIRAFA)Onde histórias criam vida. Descubra agora