A photografia (Livro Concluído)

36 - Tentando ser Forte

Reunidos para Matar

"Merda! Inferno de Mulher que não morre"

Roberto exclamou dando um murro na mesa a sua frente. Izadora e A.V. foram ao hotel onde ele estava escondido dar a notícia de que Izabel estava viva. Ela havia se machucado muito mais conseguiu escapar e se encontrava internada.

Assim que recebeu a informação ele demonstrou claramente uma revolta incomum. De alguma forma a briga em Paris na qual Izabel o chamou de corno, mexeu com o ego do homem de uma maneira inacreditável. Sua raiva da mulher o tornava frio e maquiavélico.

Por mais que Izadora e A.V. tentassem dizer que talvez isso fosse melhor. Que se ela não viu quem atropelou estavam todos seguros. Mais ele argumentava que o melhor era terminar o serviço e matá-la no hospital.

- Você está completamente louco! Não vou matar ninguém Roberto. Chega!

- Não estou mandando você matar! Estou dizendo que como irmã você pode visitá-la e descobrir uma maneira de me deixar entra sem ninguém vê.

A.V. não concordava. Levantou da borda da cama do quarto e foi para a janela. Enquanto Roberto argumentava com Izadora os motivos para matar Izabel.

- Preciso tirar essa mulher do nosso caminho e volta às boas com Eloize. Só assim poderei arranca tudo dela. Se me divorciar agora perco muito dinheiro. Fora que se Izabel ligar a história da modelo ao acidente vai descobrir de onde saiu a ligação. Como vêem não tem jeito estávamos juntos nessa.

Ao ouvir Roberto citar a ligação, A.V. saiu da janela e veio até Roberto revoltada.

- Você tinha que ter avisado isso! Posso ser presa!

- Então ajude Izadora a descobrir como ela tá. E fique de olho em Eloize para saber a melhor chance de terminar o que começamos. Ao fim disso. Deposito uma boa grana pra recompensa seus serviços.

- Acho bom. Agora vou embora. Precisei correr no aeroporto antes de vim pra cá para poder fazer umas alterações no sistema. Espero que tudo isso me recompense financeiramente. Amanhã darei notícias de tudo que eu descobrir sobre Izabel.

A.V. deixou o quarto de Izadora e Eloize ainda apreensiva. Mas percebeu que para sair dessa bem. Seria fundamental aderir ao plano de Roberto. Ou a corda poderia facilmente arrebenta para seu lado.

Izadora também sabia disso. Percebeu que Roberto não iria sossegar enquanto não visse Izabel no caixão. A única opção para ela era ajudar ou sofrer as consequências. Ela não estava disposta a ter Roberto como inimigo.

Por Eloize

Levantei cedo da cama. Era segunda e eu queria chegar cedo ao hospital. Depois de passar a noite em claro junto ao telefone. Precisava ter notícias. Ninguém havia ligado. Exceto Hugo que ligou agradecendo pelos Tapumes que Tatiane mandou colocar para preservar o estúdio de Izabel.

Nada tinha sido mais difícil que passar a noite em claro pensando em Izabel. Eu me sentia infeliz e abatida. Mas precisava lutar. Reagir e seguir firme na esperança de vê-la bem e ao meu lado.

No caminho para o hospital. Resolvi da um passo de fé e parei o carro para comprar um presente para Izabel. Eu queria ser forte e mostrar a ela que eu acreditava que tudo ficaria bem.

Assim é a fé. Precisamos crer mesmo quando não estamos vendo nada. Precisamos confiar mesmo que as coisas saiam do nosso controle. Cabe a nós persevera e prosseguir. Nenhuma situação pode tira de nós a capacidade de crer no impossível.

Foi pensando assim que eu superei  minhas dificuldades. Eu comprei um presente para Izabel e fui direto ao hospital na qual ela estava internada. Cansada mas esperançosa de que ela tenha reagido.