41 - O desfecho: parte 1

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Por Eloize

ACABOU!

Eu precisa grita isso na cara de cada um dos meus carrascos. Três inimigos que tentaram destruir a vida de Izabel.

Diante de Roberto com os policiais algemando ele. Era duro vê como alguém pode ir tão longe por causa de dinheiro.

- Isso não vai ficar assim! (Ele gritava)

- Monstro! Você é um monstro Roberto!

As duas cobras, espantadas, me fitavam perplexas. A infeliz da secretaria no meio da confusão ousou tenta se livrar da prisão.

- Senhora eu estava sendo coagida pelos dois, não sei de nada juro!

Eu sentir tanta raiva que quis agredi-la, mas Tatiane tomou a minha frente e disse:

- A não? Ana Clara Vilar, ou melhor, A.V. !

Tatiane puxou o celular  de Izabel e ligou para um número. Logo o celular de A.V. começou a tocar. A.V. olhou para o celular perplexa.

- Não quer atender? Esse, querida, é o número que ligou para o celular de Izabel no dia do acidente marcando uma sessão de fotos que nunca existiu. Ou seja, queridinha você não tem como escapar.

Ela baixou a cabeça rendida. Nesse momento Roberto estava sendo retirado do quarto e o outro policial colocou as algemas em Izadora. Eu me aproximei dela.

- De todos você é a pior. Ela é sua irmã! Por quê?

- Por que eu a odeio.

Não aguentei sua declaração. Ergui a mão direita e dei uma tapa com toda força na cara de Izadora. Ela deu um passo para trás e tentou vim para cima de mim, mas Enzo segurou a mulher junto com os policiais. Em pouco tempo retiraram os três da sala. Então Tatiane me abraçou. Hugo, que estava o tempo todo grudado na mão de Izabel, veio e abraçou nós duas por cima, e Enzo fez o mesmo gesto depois de fecha a porta do quarto. Ficamos abraçados. E Hugo repetia. " Conseguimos! Deu tudo certo! Acabou!

Soltamos o abraço e fui para beira da cama. Peguei a mão de Izabel firme.

-Eu ti disse que voltava logo. Selei os meus lábios nos dela. Quando ouvir uma batida na porta seguida do giro da maçaneta. Era o médico de Izabel.

-  Esta tudo bem?

Por Tatiane

" Esta tudo perfeitamente bem"

Respondi em pensamentos. Enquanto Eloize  contava para o médico os fatos. Eu recordava em minha mente como chegamos até ali.

(6 dias atrás em Paris...)

Assim que acordei, ainda com a idéia fixa de descobrir o número do celular que ligou para Izabel, tomei um banho rápido e seguir para o aeroporto. Falei com o controlador de vôos e puxei por todos os relatórios. Os do dia do voo para o evento e também os do dia da volta para Londres depois que conseguimos acabar com o plano de Izadora de dar o fragrante nas meninas. Eu queria descobrir a tal pessoa de codinome A.V., de alguma forma eu sabia que ela seria a chave para muita coisa. Olhei minuciosamente e nada. Ninguém suspeito. E nenhum registro de pessoas conhecidas. Pelo menos não para mim.

Pensei que talvez eu não conhecesse , mas as Meninas sim. A.V. poderia ser alguém igualmente interessada no fim do romance das duas.

Porém eu não queria alardear as coisas, A.V. estava esquecida assim como todo o resto por causa da saúde de Izabel.

Então pensei que talvez nem fosse preciso falar com Eloize ou Izabel, que na verdade estava doente e nem poderia ajudar em nada. Mas Hugo e Enzo sim. E essa foi a melhor idéia que eu pudesse ter. Afinal duas cabeças pensam melhor que uma. E no caso foram três.

A photografia (Livro Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora