Sem fim.

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Sarah - O restante da madrugada passou lentamente.
Depois que Linda acordou dei o peito a ela, que dormiu em pouco tempo outra vez.
Levei minha filha até seu próprio quarto e a deixei cuidadosamente no berço. Stephen não parava de admirar.
Voltamos pro meu quarto, mas não transamos ou fizemos algo do tipo. Ficamos apenas colado um ao outro, pedindo pra não ser um sonho.
Eu continuava anestesiada com ele ao meu lado, depois de tantos dias de aflição, eu não consegui pregar os olhos com tanta euforia. Queria gritar pro mundo todo, que ele estava ali, novamente comigo.
- Por favor.....me conta oque aconteceu ? -.

Stephen - Suspirei e me sentei ficando de costas pra ela.
- Sarah....esquece isso, já passou -.
Ela insistiu e então fechei os olhos me lembrando atentamente de tudo.
- O Eduardo armou....até então eu não sabia.
Lembro que acordei numa especie de quarto de hospital improvisado, com os ferimentos de bala se curando e foi ai que tudo começou.
Wayan queria se vingar pela morte do pai e do namorado, Raul e Yan. O cara que mandou, e oque foi no hospital atrás de você -.
Olhei as portas de vidro e lá no fundo o mar, quebrando suas ondas e fazendo espumas na areia.
- Eu ficava a maioria do tempo, pendurado num gancho de carne, apanhando.
Você ligava em desespero e ele me colocava pra ouvir, durante um bom tempo eu achava que tinha sido o Guilherme. Mas não....foi o meu próprio, "amigo" -.
Fiz aspas e ela se sentou ao meu lado, segurando minha mão.
- Eu só não me entreguei, porque ele sabia desse lugar, sabia que vocês estavam aqui -.
Suspirei.

***

Depois de contar exatamente tudo a Sarah, ela me olhava com uma cara de amargura. Como se estivesse imaginando aquelas coisas todas.

Sarah - A essas alturas eu já estava chorando, eu não conseguia nem fechar os olhos porque as cenas se formavam automaticamente em minha cabeça.
Abri o moletom que ele usava e o tirei, ficando ainda mais sem chão, ele estava completamente marcado. Senti um nó se formando em minha garganta outra vez e o abracei com força.
- É tudo...tudo... culpa minha -.

Stephen - Ei, Nunca mais repita isso, me entendeu ? -.
Segurei o rosto dela.
- Isso é culpa dos meus atos, okay ?.
Eu te amo, e a única coisa de que me arrependo, foi ter te colocado pra fora de casa, aquele dia, apenas disso. Então não diz, que é culpa sua, porque não é !. Eu fiz tudo oque fiz e faria de novo, passei por isso e passaria de novo. Só pra te ver novamente, só pra te ver segura -.
Abracei ela.

Sarah - Inalei o cheiro no pescoço dele e foi como se o ar voltasse a passear completamente dentro dos meus pulmões.
Fechei os olhos colando minha testa na dele e o beijei.
- Eu te amo, eu te amo tanto, que chega a doer. Nunca vou encontrar um amor tão forte, quanto o nosso -.

Stephen - Coloquei Sarah em meu colo, e então sorri.
- Te amo, te amo, te amo. Sem por que, sem pontos, sem vírgulas, sem fim, apenas te amo -.

Sarah - Olhei através da porta da área, o sol se levantando no horizonte, sobre o mar, foi o famoso momento perfeito.
Beijei Stephen e enfiei os dedos por entre os cabelos dele, o mesmo me apertou sorrindo.

Sthepen - Mordi o lábio inferior da boca dela o puxando levemente.
Explorei aquela boca pequena com minha língua e desci minhas mãos até suas coxas lisas e arranhei.

Sarah - Parei o beijo e tirei minha blusa, ele me olhou e logo arrancou meu sutiã o jogando longe.
Fiz questão de acariciar meus seios que rápidamente estavam sendo abocanhados.
Senti o volume por baixo da minha bunda e rebolei contra ele.

Stephen - Em um movimento ágil, deitei Sarah na cama.
Me levantei, passei a chave na porta e tirei minha calça, ficando apenas com uma boxer branca.
Puxei o cinto, voltando para onde estava a pouco.
Fiquei no meio da pernas de Sarah, logo dando fim naquele short acompanhado da calcinha.
Me inclinei, levando a boca até o paraíso, ouvi um gemido e continuei a chupá-la por um longo período, enquanto minha namorada se contorcia.
- Vira de costas... -.

Sarah - O fuzilei com o olhar por ter me tirado daquele prazer maravilhoso, mas não questionei.
Me lembro muito bem que tipo de sexo ele gosta e eu particularmente, amo.
Apoiei os joelhos na cama, ficando com o tronco levantado e de costas pra ele, que beijou minha nuca, me fazendo arrepiar. Me prendeu as mãos com o cinto de sua calça e apertou me dando um leve puxão para trás, depois empurrou meu corpo, me fazendo cair, ficando com o rosto colado na cama.

Stephen - Dei um tapa forte naquela bunda carnuda e penetrei ela de uma só vez, que gritou contra o travesseiro.
Sorri e comecei com movimentos de vai e vem, segurando o cinto a fazendo ficar com as mãos esticadas para trás, em cima da bunda, que já recebia outro tapa.
Me inclinei sobre ela e sussurei.
- Estava com saudades disso ? -.

Sarah - Virei com a cabeça o máximo que pude e deixei um sorriso de prazer escapar por entre meus lábios.
- Mais do que pode imaginar -.
Senti os dedos dele massagearem meu clitóris, depois chegarem em minha boca. Chupei sentindo meu gosto e ele por sua vez, segurou minhas ancas com firmeza me pentrando mais forte.
Mordi o travesseiro.
- Issooo....! -.

Stephen - Ouvi ela gemendo de prazer e parei libertando suas mãos.
Dei uma cintada na outra banda da bunda, essa já estava marcada com minha mão.
Sarah afundou o rosto no travesseiro soltando um outro grito e logo se virou, colando os olhos nos meus da forma mais sensual que existe.
Joguei aquele cinto pra qualquer lado e a penetrei novamente, dessa vez olhando suas expressões agoniadas de prazer.
Apertei seu seio esquerdo e depois massageei o mamilo com meu polegar, enquanto segurava com a outra mão, sua perna grudada em meu pescoço. Deixei alguns beijos nas coxas grossas dela e permanecemos naquela posição.

Sarah - Não para......aahhh, eu vou.... -.
Senti um tapa gostoso atingir meu rosto e sorri, enquanto puxava o fôlego. Mas pela terceira vez, quando eu estava prestes a gozar, ele parou.
- Nãoo -.

Stephen - Como é ?. Se esqueceu quem manda ?.
Fica de quatro, agora ! -.
Ela obedeceu e eu esfreguei minhas mãos uma na outra pra esquentar.
- Coloca a boca no travesseiro -.
Assim que ela o fez, desferi um tapa forte em sua nadega esquerda e na sequência, mais cinco de cada lado. Analizei cada uma das estrias vermelhas e sorri, sentindo cada vez mais tesão.
Enrolei o cabelo dela em minha mão e puxei fazendo-a se levantar e ficar novamente com os joelhos apoiados no colchão.
Beijei a nuca de Sarah e logo a penetrei novamente, ela ameaçou gemer e eu puxei rápido a fronha de um dos travesseiros, amarrando contra a boca dela.
Voltei com os movimentos e começei a ouvir os gemidos abafados que saiam daquela mulher transtornada de prazer.

Sarah - Fechei os olhos quase infartando por tanto prazer e tesão acumulado.
Stephen passou uma mão pela minha cintura e foi descendo até minha intimidade, massageou meu clitóris mais uma vez e após alguns poucos minutos, lá estava eu, prestes a ter um orgasmo.
Joguei o corpo para frente.

Stephen - Subi a mão pelo pescoço dela a trazendo de volta, fazendo com que suas costas colassem em meu peito. Apertei o seu pescoço e ouvi um grunhido.
Sarah não aguentou mais e logo foi a minha vez. Explodi sentindo minha respiração falhar e soltei um gemido rouco no ouvido dela, exclamando alguns palavrões.
Sarah trouxe sua mão até minha nuca, acariciando e arranhando levemente, enquanto tentava se estabilizar.

Sarah - Me virei pra ele e apioei meus braço em seu pescoço. O beijei e então caímos na cama, completamente ofegantes.
- Com toda certeza, você me deixou marcada -.
Olhei pra ele.

Stephen - Você adora, eu sei -.
Rimos.
- Foi melhor que todas as outras.... -.
Beijei a cabeça de Sarah e a abraçei.

Sarah - Com certeza ! -.
Dedilhei umas das cicatrizes no peito dele e respirei fundo.
- Ainda bem que Guilheme dormiu fora -.
Ouvimos a babá eletrônica.
Me levantei rápido e vesti minha calcinha, por cima coloquei o moletom de Stephen.
- Tenta dormir -.
O selei e fui pro quarto da Linda.
Peguei minha princesa no colo enquanto a mesma chorava. Voltei conversando com ela, que continha lágrimas desesperadas nos olhinhos.
- Ei meu amor, a mamãe está aqui, já passou, tá tudo bem -.
Entrei novamente em meu quarto e Stephen já estava vestido e deitado outra vez.
Me sentei cruzando as pernas e abri o moletom pra Linda mamar. Ela abocanhou meu peito, pousando a mão sobre ele.

Stephen - Cheguei mais perto pra ver e sorri.
- Ela cresceu tanto..... -.
Peguei na mãozinha livre da Linda e a mesma parou de mamar. Me encarou séria, mas logo abriu um sorriso e eu sorri junto.
Ela voltou a mamar e Sarah me olhou, dando um beijo em minha cabeça.

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