- Como foi?
- Foi muito bem, pai. Foi melhor do que eu esperava. Nesse tempo ele melhorou e espero que continue assim, bom agora você e a mamãe terão mais uma companhia dentro de casa.
Ryder prontamente saiu do carro com o pequeno cachorro em seus braços, Kevin ficou confuso durante um tempo, alternava o olhar entre Jennie, Ryder e Kuma, poderia protestar, mas não faria aquilo, talvez fosse até melhor seu filho mais novo ter um animal de estimação, assim não teria que dar atenção a ele o tempo inteiro. O homem apenas suspirou abrindo o portão para que o garoto entrasse, o abraço trocado entre Jennie e Ryder havia sido o mais sincero em todo aquele tempo, o menino não queria voltar para a casa, estava tão bom na casa da sua irmã, tinha uma amiga agora, uma não, duas amigas e dois amigos de quatro patas.
- Cuide bem dele, parceiro! E se comporte.
- Posso ir mais vezes na sua casa, Jen! Pra ver o Leo e a Lili?
- Claro, quando quiser é só me pedir.
- Então eu quero ir agora.
- Anda, Ryder, entre pois eu não tenho o dia inteiro - Kevin se pronunciou sem muita paciência para quela longa despedida, Jennie assentiu para o menino que acariciando os pelos de Kuma entrou na enorme mansão - Obrigado por ter ficado com ele, parece que a relação de vocês dois melhorou bastante.
- Ele só precisa de atenção, pai, se você der isso a ele, Ryder será o melhor filho que o senhor pode querer.
Kevin apenas deu de ombros olhando a filha entrar no carro e se perder no meio dos outros carros da avenida mais à frente. Ouvindo uma música suave no rádio, Jennie acabou recebendo uma ligação, e não prestando muita atenção atendeu sem sequer ver o número de quem pertencia.
- Oi, amor.
- Ah... oi, Mary.
- Como você está?
- Muito bem.
- Certo... topa sair hoje para jantar?
- Não obrigada, tenho coisas do trabalho para resolver.
- Então posso passar no seu apartamento e levar uma pizza pra gente o que acha?
- Não entendeu que eu não quero te ver hoje? Vou ter que desenhar?
- Uau, não precisa-
- Não precisa o que, Mary? De verdade, estou cansada. Falar com você cansa, tenha um bom dia.
Ela segurou o seu volante com força, tendo mais uma ligação em seu celular, seu sangue ferveu de um modo furioso junto aos seus olhos que lançavam fogo.
- Escuta aqui, Mary-
- Nossa, porque está me chamando de demônio? Eu nem te fiz nada.
- Desculpa, Jisoo, pensei que fosse a Mary.
- Não, não é ela. Está desocupada?
- Sim, o que está tramando para hoje?
- Chaeyoung está pra baixo, tem como vir ao apartamento dela?
- O que ela tem?
- Eu não sei, ela não quer falar e eu não vou forçar ela a me contar nada, pode vir?
- Posso levar alguém?
- Ryder?
- Não, acabei de deixá-lo na casa do meu pai.
- Ah, pode trazer a sua vizinha sim. Ela é legal. Não demore.
Jennie não teve tempo de demonstrar surpresa pois Jisoo já havia desligado o telefone, mas achava que não era tão impressionante o acerto simples da sua melhor amiga. Começava a ser frequente.
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Letras (Jenlisa)
FanfictionUma vida nornal, sem regras, sem arrependimentos. Era assim que Jennie Kim vivia. Do outro lado da parede, uma menina insegura, com traumas, com medo, e sem comunicação com o mundo. Isso muda quando Lalisa descobre um lápis e papéis de cartas.