Capítulo 61 "Silencioso e Elegante"

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Olá pessoal, uma informação.
Essa semana tivemos uns contratempos, não conseguimos escrever. Então, vou postar só um capítulo hoje, me perdoem.
Se durante a semana eu conseguir adiantar a escrita, eu posto mais. Se não, domingo que vem tem mais.
Obrigada por acompanharem essa história com a gente.
Beijos :*
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Guilherme: “Então, já sabe o que fazer.”
    Guilherme não falou mais nada, apenas seguiu rumo ao segundo andar com Lucas atrás de si e o levou para seu quarto. Caliman dormia no sofá, não queria que ele acordasse e visse Lucas ali.
    Logo que entraram no quarto, Guilherme entregou uma toalha e o mesmo shorts que Lucas usou da última vez. Quando Lucas saiu do banheiro, viu Guilherme pegando uma caixa no closet e o chamando em direção a porta. Guilherme lembrou Lucas da palavra de segurança, ele concordou com a cabeça, ansiando que tudo começasse. 
Guilherme: “Fique de joelhos.”
     Lucas atendeu o pedido. Guilherme abriu o baú para pegar algumas coisas e Lucas acompanhava tudo o que ele fazia.
Guilherme: “Venha até aqui.”
     Quando Lucas foi se levantar, Guilherme olhou para ele com desaprovação. Lucas ficou estático, esperando Guilherme ir ao seu encontro.
Guilherme: “Eu disse, de joelhos.”, bateu em Lucas com algo que parecia um chicote com a ponta arredondada.
    Lucas entendeu o recado, engatinhou até Guilherme que estava na frente de um espelho, com uma espécie de cadeira ao lado.
Guilherme: “Bom garoto.”, disse, fazendo carinho na cabeça de Lucas.
    Guilherme alcançou a pequena caixa que havia pego no closet para Lucas.
Guilherme: “Abra.”
    Lucas abriu a caixa e estranhou o conteúdo. Dentro da caixa havia um plug anal com uma espécie de cauda e um pote preto com a escrita em amarelo. 
Guilherme: “Eu sempre pensei em você como um gato, silencioso e elegante.”
     Lucas continuava sem entender.
Guilherme: “Não vai agradecer o presente?”
Lucas: “Obrigado, mestre.” disse, ofegante. Lucas adorava esse jogo de sedução, mas estava louco, queria mais.
Guilherme: “Fico feliz que tenha gostado… Agora, vamos colocá-lo.”
     Guilherme apontou para a cadeira que tinha um buraco embaixo e amarras nas extremidades. 
Guilherme: “Quero que você pegue o pote e passe um pouco do gel nos seus dedos.”
Lucas: “Sim, mestre.”
Guilherme: “Muito bem. Agora, quero que olhe para o espelho e foda esse buraquinho com seus dedos.”
    Lucas hesitou de início, mas estava tão ansioso por aquilo, que começou com o indicador… 
     Uma chicotada.
Guilherme: “Não feche os olhos!”
   Lucas continuou com os movimentos de vai-e-vem com seu indicador e em seguida colocou o dedo médio.
Guilherme: “Enfie mais fundo…”
    Lucas colocou um terceiro dedo, estava ofegante, mordendo o lábio. Guilherme ao ver a submissão de Lucas e a ereção pulsante do mais velho, ficou excitado. 
Guilherme: “Erga as pernas e coloque nos braços da cadeira.”
     Guilherme pegou o plug e começou a circundar o ânus do Lucas. Ao começar a forçar a entrada, Lucas segurou um gemido. Guilherme resolveu brincar e retirou o plug, para em seguida enterrá-lo dentro de Lucas, que lacrimejou.
Guilherme: “Só com isso já está chorando?”
Lucas: “Não, mestre.”
    Guilherme ligou o botão do controle. Lucas gemia com a boca entreaberta ao sentir o movimento do plug em seu interior. Estava chegando ao clímax e levou sua mão ao pênis enrijecido.
     Chicotada.
Guilherme: “Não pode se tocar.”
   Lucas obedeceu, seu corpo se contorcia. Guilherme colocou no máximo, Lucas tentava se controlar para não se tocar, começou a tremer e a gemer alto, não tinha mais controle sobre seu corpo, chegou ao clímax extasiado. 
Guilherme: “Quem te deu permissão para gozar? Agora o meu chão está imundo. Limpe isso.”
Lucas: “Sim, mestre.”
    Lucas desceu da cadeira com certa dificuldade e se ajoelhou lambendo seu gozo do chão.
Guilherme: “Muito bem, merece uma recompensa.”, disse tirando seu pênis latejando da calça.
    Lucas, ajoelhado, começou lambendo a extensão do pênis de Guilherme e colocando a glande em sua boca.  Guilherme jogou a cabeça para trás e soltou um gemido baixo.  Aos poucos foi engolindo todo o comprimento, ao mesmo tempo que não deixava de olhar nos olhos do outro, que aumentava e diminuia a velocidade do plug em Lucas, ao seu bel prazer.
    Guilherme estava impressionado com a total submissão de Lucas, que continuava indo cada vez mais fundo, até que o pênis de Guilherme desaparecesse em sua boca. Guilherme estava muito excitado, segurou a cabeça de Lucas, ditando os movimentos, suas pernas começaram a tremer, gemia alto. Não demorou muito para que gozasse.
Guilherme: “Não desperdice.”, disse, e viu Lucas engolir o que tinha em sua boca, além de lamber a extensão para não deixar nenhum resquício.
    Guilherme foi em direção da mesma mesa central da última vez. Lucas o seguia engatinhando.
Guilherme: “Deite de barriga para cima.”
    Lucas deitou na mesa e sentiu seus braços e as pernas sendo presos por algemas e tornozeleiras pretas. Imóvel, ele viu Guilherme pegando algo que pareciam “grampos” e estavam ligados por uma correntinha.
Guilherme: “Eu prefiro o modelo japonês.”, disse ao pinçar os mamilos de Lucas.
    Guilherme encarou sua obra de arte. Lucas estava à sua mercê e ele poderia fazer o que bem entendesse, já que tinham uma palavra de segurança. Guilherme mal retirou o plug e já enfiou seu pênis, que estava ereto novamente, penetrou com força. Lucas, mesmo estando imóvel, movimentou um pouco o corpo para trás.
Guilherme: “Nossa, incrível como continua apertado.”
    Guilherme forçava seu quadril com o de Lucas, ao mesmo tempo em que puxava a correntinha dos “grampos”, tocava e apertava todo o corpo do mais velho. Lucas começava a sentir espasmos de um orgasmo novamente…
Lucas: “Mestre…”
    Guilherme ouvia Lucas o chamando, assim como palavras desconexas.
Lucas: “Mestre, por favor, me enforque…”
    Lucas olhava para o outro em súplica. Guilherme quase se desconcentrou do que estava fazendo. Nunca poderia imaginar ver Lucas assim tão entregue, totalmente submisso e pedindo por algo tão intenso. É claro que Guilherme daria tudo que Lucas pedisse naquele momento, seu objetivo era fazê-lo sentir prazer como nunca antes havia sentido. Mas Lucas ainda era iniciante nessa arte, Guilherme sabia que as coisas não poderiam ser feitas de qualquer forma e ficou com receio.
Guilherme: "Qual é a palavra de segurança?", disse, se abaixando e olhando nos olhos de Lucas.
Lucas: "Vermelho…", disse gemendo.
Guilherme: "Repete!", disse estocando forte e causando um espasmo em Lucas.
Lucas: "Vermelho!", disse quase gritando.
     Guilherme ponderou um pouco, mas não hesitou em colocar suas mãos em volta do pescoço fino de Lucas. Afinal, o mais velho sabia de seus limites e da palavra de segurança.
Lucas: "Por favor… aperte… mais…", dizia com dificuldade por causa da força com que Guilherme estava estocando, além do aperto em seu pescoço.
     Lucas já não raciocinava mais, o prazer era indescritível. Mesmo sendo experiente, nunca tinha sentido isso antes, tanto o prazer e desejo, quanto o sentimento que tinha por Guilherme. Lucas nunca antes havia sido tão impulsivo e inconsequente, mas com Guilherme ele se sentia seguro, tudo parecia fazer sentido, ele sempre queria mais.
     Guilherme aumentou a força, fechando aos poucos sua mão ao redor do pescoço de Lucas. "Ele quer me enlouquecer assim…", pensava, ao ver Lucas lacrimejando novamente.
Lucas: "Mais… mestre…", as palavras saindo pausadamente e em um tom baixo.
    Guilherme metia com mais força, além de aumentar a força do aperto. "Eu quero sentir mais…", pensava Lucas, chegando ao seu limite, sentindo Guilherme aumentando as estocadas. Estava totalmente imóvel, amarrado e essa sensação era maravilhosa mas era difícil respirar, Lucas começou a ficar nervoso.  Com os pensamentos embaralhados e a falta de ar causada pelo enforcamento, Lucas não conseguiu dizer a palavra de segurança. Ainda sentia prazer, mas não conseguia mais respirar, nem falar. Começou a entrar em desespero, o ar faltava, tentava se mexer mas não podia, tentava falar mas não conseguia. O prazer deu lugar ao pânico, suas mãos e pés formigavam, Lucas entendeu que era o fim, ele iria morrer. Conseguia ver Guilherme por cima dele, mas não consiga chamar a atenção do outro, sua vista começou a escurecer.
     Guilherme se perdia no prazer que estava sentindo, não se deu conta que apertava demais. Mas na verdade, estava confiante que se Lucas não aguentasse, ele falaria a palavra de segurança. Continuou metendo mais fundo, até que chegou ao clímax, se jogando por cima de Lucas.
Guilherme: “Nossa… Isso foi…”, disse, abrindo seus olhos e olhando para o rosto do outro. 
Guilherme: “Lucas?!”

Intensidade [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora