[19] O Veredito

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N/A: capítulo contém gatilho para tortura. E deixando claro que eu, a autora, não compacto ou aprovo as violências mostradas neste capítulo. Boa leitura!


1

A vida em Hogwarts estava voltando aos poucos ao normal depois da chuva de estrelas, porém Madame Pomfrey estava com trabalho em dobro com aqueles que ficaram feridos naquela noite fatídica. E Severo Snape chega com mais três, para o desespero da enfermeira: Erina Thompson, devido ao cansaço de ter lidado com uma quimera transfigurada em madeira; Fílio Flitwick, que após ser atingido pela cauda da criatura teve algumas costelas quebradas e por fim, Remo Lupin por ter tido tantas noites em total agonia pela falta da poção do acônito para conter a agressividade de sua licantropia.

— Por Merlin! — gritou Madame Pomfrey ao ver o estado dos quatro, cobertos de sangue devido a explosão da quimera de madeira — M-mas o que aconteceu com vocês?

— Longa história. — respondeu seco e direto — Flitwick e... este aí... — disse, se referindo a Lupin — estão piores. A Thompson só precisa de um descanso.

— Está certo professor. E quanto ao senhor?

— Estou bem. Preciso falar com uma pessoa agora.

Snape saiu apressado da ala hospitalar e foi para o pátio da torre do relógio. O horário que marcava eram cinco da tarde. A noite estava se iniciando e o céu foi tomado por uma cor alaranjada. Como Snape suspeitava, o professor Silvano Kettleburn estava perto da fonte conversando com Liz Tuttle.

— Silvano, preciso falar com você.

Mas assim que o professor olhou para o estado atual do colega, deu um pulo de susto.

— Pelas barbas de Merlin, homem... que estado é este? Parece que até lutou com um meteoro-chinês...

— Quem dera fosse... — uma pausa — achamos sua quimera.

— Verdade, professor? — disse Liz, se levantando da fonte e olhando com felicidade — Eu e a Erina ficamos procurando durante o ano letivo todo, mas nunca a encontramos... e olha que verificamos em todos os lados da Reserva... nas Pradarias, na Floresta, no lago... até no Vale Chamuscado a gente olhou... ficamos super preocupadas porque o senhor sabe que se os trouxas acham uma quimera por aí pode dar muito rolo para o professor Kettleburn.

— Por sorte, ela estava nas terras de Hogwarts. A má sorte... é que tivemos que matá-la.

— Matá-la? — perguntou Kettleburn extremamente preocupado, e Snape sentiu que ele queria ir para cima, pedindo maiores explicações. Por isso, deu dois passos para trás — M-mas por que? O que aconteceu?

— A quimera estava nos esgotos, mas irreconhecível. Ela havia sofrido uma transfiguração mal feita, assim analiso, que a transformou em um ser completamente feito de madeira. Quem a encontrou foi Thompson, e por causa da imunidade que a criatura exerce a magias... foi impossível de fazê-la voltar ao normal. Sua raiva era descomunal e Thompson, usando suas habilidades da magia milenar... a matou para salvar a mim e ao Flitwick. — Kettleburn olhou para baixo, extremamente triste — Eu sinto muito.

— Q-quem que teria a coragem de fazer uma maldade dessas... transformar uma quimera em... madeira? — perguntou Liz, também triste pelo fim que a criatura mágica tivera.

— Alguém que tentou brincar de transfigurar uma criatura daquele tamanho em árvore ou algo do tipo, mas fez tudo errado e causou a anomalia.

— E onde está seu corpo? — perguntou o professor, quase que chorando — E-eu quero vê-lo...

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