Monster

[17] Descobertos!

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— Mas o que é isso aqui?! Senhorita Thompson!

Erina se afastou assim que o professor apareceu. Seu coração batia forte e o medo pairava sobre todo seu consciente. Quem ela mais temia de acabar descobrindo seu amor proibido acabou de vê-la beijando-o. Erina não estava conseguindo raciocinar muito bem... a cabeça doía bastante, o corpo estava completamente fraco, as energias completamente desgastadas devido ao duelo com Bellatrix Lestrange — o que acabou com a fuga da mesma, mas disso Erina já sabia. Severo Snape, também impressionado, não demonstrou nem medo, nem susto e nem surpresa... estava calmo, sereno. Só que, por dentro, estava queimando de raiva... raiva por saber quem foi o responsável por tudo aquilo.

No caso do professor Flitwick, o seu espanto continuava, mas agora, ele mudou sua postura. Pegou a varinha e apontou para os dois, se aproximando devagar. Erina logo se afastou, queria aparatar e fugir para muito longe, o mais longe que ela poderia chegar. Só que, a garota teve outra surpresa: — que também não foi das melhores — Flitwick estava com a varinha apontada diretamente para o peito de Snape.

— Como ousa agarrar uma menina deste jeito, seu depravado?

— P-professor... — disse Erina — ... por favor, e-eu posso explicar tudo.

— Não! — gritou — Eu vi quando este, este... sem vergonha estava lhe agarrando... então foi para isso que o professor Lockhart pediu para que viéssemos... ele já sabia que era o senhor quem estava causando tudo isso. Melhor que confesse logo.

— Vai mesmo acreditar neste fanfarrão, Flitwick? — contra argumentou Snape — Isso foi tudo planejado para prejudicar a Thompson e a mim. Estive aqui justamente protegê-la de Bellatrix Lestrange, que duelou contra ela e acabou fugindo.

— É verdade, p-professor Flitwick, e-eu lutei contra a Bellatrix...

— Não tente mentir... eu vi. — Flitwick olhou para Erina — Acredito no que diz ao que se refere duelar contra esta criminosa, mas o senhor... se aproveitou de seu cansaço, não foi? Deu um discurso fuleira de que iria protegê-la para finalmente atacá-la! O senhor não vai enganar mais a mim. — Snape começou a ficar com muita raiva — Achei que era um professor decente, mesmo com todas as reclamações dos alunos quanto a seu comportamento e seu ódio descomunal pela senhorita Thompson. Agora eu percebi que era tudo falso... o senhor a odeia porque ela nunca correspondeu às suas depravadas expectativas.

— O que? De onde você tirou isso? Lockhart inventou mais o que? Seu cérebro é maior do que isso e pode muito bem enxergar a verdade.

— Agora o senhor está me rebaixando por eu ser pequeno? — Snape arregalou os olhos — Sou pequeno sim, mas eu tenho minha honra e decência... coisa que o senhor NÃO TEM!

— PAREM, POR FAVOR! — gritou Erina, ajoelhada no chão como se estivesse sentindo uma forte dor de estômago, chorando muito — P-parem... chega... n-não é nada disso que o senhor está pensando, professor Flitwick... o p-professor Snape...

— Ele te enfeitiçou, senhorita Thompson. É um excelente pocionista e deve ter te dado alguma Amortentia.

— Eu não a enfeiticei!

— CALE-SE!

Erina não sabia exatamente o que fazer. Estava tão cansada, não conseguia raciocinar direito. Só queria que aqueles dois calassem suas malditas bocas. Fiquem quietos... eu não aguento mais...

Ao mesmo tempo, Gilderoy Lockhart e Patricia Rakepick chegaram e começaram a presenciar toda a briga.

— O que está acontecendo aqui? — perguntou Rakepick.