[34] Excalibur

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Erina não queria conversar com ninguém, e para não irritar Régulo Black, resolveu aceitar falar tudo que havia passado neste meio tempo, contanto que alguém ficasse para ver como Hal estava. Lexie se ofereceu, mas logo disse que não precisaria muito porque ele tinha se recuperado bastante. Erina e Régulo foram para a cozinha. Régulo fechou a porta para dar mais privacidade aos dois.

— Diga agora, Erina. O que aconteceu enquanto esteve procurando alguma coisa para curar o Hal...

— Me encontrei com o Severo em Hogwarts. — disse calmamente — E perto das escadarias das margens do Lago Negro... — Erina pegou o Talismã do Fim e mostrou a Régulo; estava intacto e parcialmente seco depois de ser mergulhado várias vezes na água (seja da câmara de descarte de corpos no planeta Áhmon, ou de quando apareceu dentro do Lago Negro) — ... o talismã abriu um portal para outro planeta. — Erina respirou fundo — Era um lugar horrível... caímos em uma câmara de descarte de corpos humanos, e depois... ele... o Severo, se torturou para me salvar. E-eu tinha sido contaminada por uma doença chamada A Escuridão, e para curá-la, a gente precisava de um líquido chamado Philia. E este líquido só era produzido a partir de dor. Essa mesma doença, matou todos os habitantes deste planeta.

Erina ergueu o recipiente com o líquido viscoso e mostrou a Régulo.

— Ele cura qualquer tipo de ferida, restabelece os órgãos danificados e foi isto que curou o Hal. Só que, infelizmente, o Philia não curou aqueles habitantes. Toda a linguagem deles é de Anaglyph, só que muito mais arcaica do que aprendi.

— A mesma de Merlin? Então... a linguagem secreta é baseada em uma existente em outro lugar?

— Parece que sim. — respondeu — Estes seres poderiam ter ensinado ao senhor Merlin sua linguagem, e ele pode ter a adotado como um código secreto. O Anaglyph não é algo fácil de se aprender. Mesmo eu sendo a descendente, tive muita dificuldade no início porque, é uma numerologia complicada de ser descoberta. E também acho que o senhor Merlin adaptou muita coisa para dificultar mais as coisas.

— Deve ser para evitar dos inimigos de aprenderem a linguagem, já que era algo provido de uma raça alienígena... mas caramba. Nunca pensei que seres de outro planeta pudessem existir.

— E tenho uma forte suspeita de quem possam ser os remanescentes desta raça, só que agora eu preciso me concentrar em outra coisa. Mais uma missão que o Severo passou enquanto estávamos nas margens do Lago Negro.

Erina contou aos poucos e ao mesmo tempo, lembrando da voz aveludada e bruta de Snape sussurrando nos seus ouvidos e causando um arrepio simbólico e deslumbre.

Vá até a Mansão Malfoy e pegue a Excalibur.

E foi apenas isto que ele disse e nada mais.

— Então o Severo quer que vocês peguem a Excalibur, que está na casa da minha prima Narcisa? — Erina fez sim com a cabeça.

Régulo virou as costas para Erina e rodopiou a mesa, incrédulo e ao mesmo tempo rindo. A garota achou tudo aquilo muito estranho, e porque Régulo começou a se comportar daquele jeito.

— Está tudo bem, senhor Black?

— A Excalibur... na casa do Lúcio esse tempo todo... — Régulo riu mais — Meu pai... ele estava procurando esta espada, que é propriedade dos Black, e o desgraçado do Lúcio estava com ela este tempo todo... — agora, Régulo olhou sério para Erina — A parte do meu pai são os herdeiros legítimos de Arthur Pendragon, e não a parte da Narcisa. O desgraçado do Malfoy não tinha direito de fazer isso! — ele deu um forte soco na mesa.

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