O Filho Do Chefe Do Meu Tio

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5 meses se passaram...

Cloe on.

Depois que contei para os meus pais quem era o pai e a história toda que rolou entre eu e o Zayn os dois ficaram frios comigo, principalmente minha mãe, ela disse que não me criou para ser "amante".

Mas eu não tive culpa, ele não me disse que era casado.

Eu fiquei bastante chateada por eles terem me ofendido, mas o Matthew me defendeu, ele e meus amigos são os únicos que me fazem querer continuar mantendo essa criança na barriga.

Hoje estou indo fazer ultrassom, eu descobri que é menina, não dei nome pois eu não irei ficar com ela, os pais adotivos podem escolher. Mas de certa forma as me pego conversando com ela enquanto aliso minha barriga, isso é tão estranho que eu paro na hora. Mas enfim, como meus pais não podem me levar pra ultrassom hoje quem está me levando é os pais do Mark e ele, o mesmo me disse que até percebeu o clima que esta entre seus pais depois de algumas visitas uma na casa do outro.

Eu espero que eles voltem, são um casal tão bonito.

Charlotte: Sabe Cloe o Mark também foi uma gravidez indesejada - ela diz virando sua cabeça para trás.

Mark: Fui?

Richard: Sim - ele gargalha enquanto dirige - sua mãe deu um surto Mark, ela queria se matar aquele dia.

Cloe: Entendo - olho para a janela do carro.

Charlotte: Mas ai eu tomei uma decisão sabe - então ela se vira pra frente.

Mark: Não faça pausas mãe, diga de uma vez.

Charlotte: Apressado demais em - ela revira os olhos e suspira - Mas enfim, depois que eu me acalmei passei dias pensando " é isso mesmo que você quer pra sua vida?" Depois de ir a psicólogos, igreja e várias outras coisas, eu sempre ficava nessa dúvida. Eu nem olhava a ultrassom, eu fechava meus olhos e ficava ali ouvindo o médico falando com os meus pais.

É o mesmo que eu faço...

Charlotte: No dia que eu descidi olhar a ultrassom eu já estava de quatro meses, e quando vi o Mark se formando, foi a coisa mais linda que eu já vi em minha vida.

Mark: Ei mãe - ele a interrompe envergonhado.

Cloe: Calado Mark - dou um tapa em seu braço - pode continua tia Charlotte.

Charlotte: Então depois da ultrassom eu tive certeza que eu queria muito ser mãe.

Richard: Daí em diante eu tive que virar milionário pra poder comprar suas coisas Mark, aonde ela passava e via roupinha ou brincando ela queria comprar.

Charlotte: Eu não tenho culpa se as coisas eram lindas.

Richard: Minha carteira também estava ficando linda vazia - eles gargalham juntos.

Mark: Eu gosto de vê-los assim - ele cochicha - desse jeito ninguém está gritando.

Cloe: Eu não consigo imaginar eles brigando.

Mark: Eu já vi, então ne.

O carro para e nos descemos, entramos na clínica e os pais do Mark disseram que era melhor esperar fora da sala.
  Mark pegou na minha mão e entramos. O Charles que faz a ultrassom começou a conversar com Mark enquanto eu me deito, Charles levanta um pouco minha blusa e abaixa um pouco meu short. Como sempre ele passa algo gelado em minha barriga e eu fecho meu olhos virando minha cabeça.

Charles: A senhorita tem certeza que não quer ver dessa vez?

Cloe: Si-sim.

Mark se aproxima de mim e pega em minha mão me fazendo olhá-lo, ele esta sorrindo pra mim, fecho meus olhos novamente e Charles começa seu trabalho. Sinto o bebe chutando a minha barriga e Charles comenta sobre isso rindo.

Mark: As pernas dela já estão assim?

Charles: Sim, no quinto mês de gestação as perninhas apresentam estar mais longas.

Mark: Awn ela ta chupando o dedo, meu Deus - ouço sua voz estremecida - mais o que eles fazem ai quando estão no quinto mês?

Charles: Eles também ja podem brincar com o cordão umbilical, bocejar, capaz de ouvir sons e perceber a luz também, tem muitas coisas mesmo.

O Mark vai fazendo perguntas enquanto ele as responde. Meus olhos começam se abrir devagar enquanto minha cabeça se vira, olho para telinha e vejo seu corpinho, observo cada detalhe do seu corpo, meu olhos marejam e eu vejo a burrice que eu fiz quando eu descidi não olhar as ultrassoes, aperto a mão do Mark e dou um sorriso enquanto lágrimas escorrem pelas minhas bochechas.

Mark: O que minha mãe disse fez você olhar a Ayla?

Cloe: Ayla?

Mark: Me veio esse nome na cabeça, e ao invés de eu ficar falando menina vou chamar ela Ayla.

Cloe: Não precisava colocar nome pra ela sendo que a mesma vai pra adoção - digo limpando o rosto.

Mark: Desculpa - diz cabisbaixo

Charles foi me falando algumas coisas, e assim que acabou Mark me ajudou a levantar e saimos da clínica com seus pais.

Chego em casa, e vou direto para o meu quarto, subir as escadas se tornou algo difícil pra mim por causa da barriga que esta ficando pesada.
  Me deito na cama fico olhando para o teto.

Ayla

Cloe: Ate que não é feio o nome...Ayla - passo a mão sobre minha barriga - espero que cuidem bem de você... ja que o Charles disse que você é capaz ouvir sons eu espero que você ouça isso aqui agora. - então me sento na cama alisando a barriga e a olhando - Não pensei que vou fazer isso porque te odeio, estou fazendo isso porque não quero ter lembranças do Zayn, eu sei que você vai me fazer lembrá-lo. Vai perguntar quem é seu pai, e eu vou ter que dizer que ele é o cara que me deixou grávida e não disse que tinha família, me fazendo de amante dele.

  Lagrimas escorrem pelo meu rosto e pingam em minha barriga.

Cloe: Mas você vai poder ter certeza que eu te amo Ayla - digo com a voz manhosa - afinal você é um pedacinho de mim. E eu desejo muito que você se torne uma garota maravilhosa, e depois vire uma mulher incrível... Então me perdoe por ter que te entregar a estranhos.

Ayla chuta minha barriga e eu continuo ali chorando alisando ela.