The Corner Bar

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O The Corner Bar era bastante conhecido na região. Quem passava por Hampton's acabava parando em Sag Harbor justamente por causa dele. O ambiente era aconchegante e nos fazia esquecer do clima gelado. Lá dentro, a música era um misto de rock, com folk e pop acústico. Era uma playlist variada e isso fazia com que Sebastian e eu começássemos a tentar adivinhar qual seria a próxima música. Era uma brincadeira nossa, fazíamos isso no carro com as crianças e acabou virando rotina. Estaríamos nos divertindo ainda mais se não fosse pelos olhares e comentários de Catherine, que claramente estava desconfortável com o fato do seu antigo namoradinho de adolescência estar comprometido novamente e não era com ela. Mas como era a única incomodada, o restante do pessoal interagia bastante comigo. Contei um pouco sobre a minha vida, meu emprego, os estudos e como conciliava tudo.

-Uau, eu adorei a sua vida, aqui é tudo tão pacato.... mas me diz, como se conheceram?

Amber perguntou e Cath fingiu estar interessada.

-Vocês não vão acreditar. Numa batida policial.

Scott falou numa entonação sarcástica tão talentosa que terminou de tomar sua cerveja e me lançou uma piscadinha. Sorri na hora.

-Arrá! Essa carinha não me engana mesmo! O que você aprontou, garota?

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-Arrá! Essa carinha não me engana mesmo! O que você aprontou, garota?

Cath tentou tirar onda.

-Roubei o coração do investigador.

A mesa ovacionou e Catherine só conseguiu exprimir um " argh, que breguiçe"

-Na verdade, nos conhecemos na Columbia.

Falei colocando meu cabelo para trás e tomando um gole generoso do meu suco.

- A Universidade Columbia? Mas você não é barista?

Cath me desafiava.

-Eu estudo lá e trabalho no clube, inclusive, seria ótimo se pudessem ir um dia.

-Emprego dos sonhos, acredito. Porque não seguiu a carreira dos seus pais? Você disse que eram médicos, não?

-E perder a chance de dançar em cima do balcão?

Indaguei com a expressão mais realista que encontrei. Catherine arregalou os olhos e os demais começaram a rir, quando Scott interrompe:

-Por que estão rindo?

E me olhou com um ar espantado, eu sorrateira devolvi:

-Acho que estão pensando que é brincadeira nossa.

Imediatamente o pessoal tentou se explicar, foi a nossa vez de gargalhar.

-Deviam ver as suas caras! Foi impagável!

Sebastian ria tanto que a ponta do seu nariz ficava avermelhada.

-É brincadeira gente, eu sou uma péssima dançarina, iria ser demitida por afugentar os clientes.

O dia em que reconheci Sebastian ScottOnde histórias criam vida. Descubra agora