Aceita O Acordo?

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POV. Khalil

| Dois meses atrás

Eu fiquei olhando para o papel com a escrita do endereço em minhas mãos e respirei fundo, eu estava decidido em ir ter com ele e acabar de uma vez por todas com isso, não era suposto eu estar distante da minha mulher e dos meus filhos, mas esse filho da puta estava me obrigando a viver esse episódio cruel da minha vida.

O dia seguinte chega e eu passo o dia inteiro ansioso para que chegue a noite. Ao pequeno almoço, Christian olhava para mim como se estivesse tenso, como alguém que estivesse garantindo o que eu ia fazer ao certo e no entanto, estava inquieto.

_ Eu vou com você! _ Falou Jay insistindo e eu bufei.

_ Não, Jay, chega disso, eu sei me cuidar! _ Falei largando a xícara e me escorei na cadeira.

_ Meu filho, não sejas teimoso, Lutero não é de confiança! _ Falou Samuel.

_ Lá nisso o nosso pai tem razão! _ Falou Christian comendo bolo e eu o olhei franzindo o cenho_ Mas sei que não é nenhum covarde, então vá! _ Falou me olhando e eu ri irónico.

Depois do café, andei até a cave da casa e abri meu armário de armas, olhei para todas e escolhi apenas uma. Carreguei a mesma e guardei na cintura. Olhei para o celular e fiquei vendo as fotos da Jessie e do Lionel.

_ Sinto tanto a vossa falta, vocês são a minha única razão de viver! _ Falei para mim mesmo passando a mão na foto deles dois juntos sorrindo.

A noite caiu e eu então decidi ir, saí da cave onde passei o resto do dia refletindo e subi as escadas saindo na sala. Jay, Samuel e Christian, quando me viram olharam atentos e eu peguei as chaves do carro.

_ Eu vou e volto com boas notícias! _ Falei e saí batendo a porta medianamente.

Subi no meu carro e saí a alta velocidade pelas cidades de Los Angeles. O GPS foi me indicando o destino e logo me vi numa zona isolada, arenosa e escura, o silêncio era rei por estas bandas. Desci do carro o fechando e segui para dentro do tal sitio, peguei na minha arma, abri a porta e o lugar estava escuro demais.

_ Que porra é essa? _ Falei olhando em volta e tudo estava vázio_ Aparece seu filho da puta, eu não tenho tempo para brincadeiras, vem logo se acertar comigo! _ Gritei irritado e accionei minha arma.

_ Eu estou aqui! _ Falou Ele e as luzes se acenderam_ Bem aqui! _ Falou e vi seus homens.

Então me virei para olhá-lo e mal fiz esse gesto nobre, senti uma pancada forte na cabeça que me deixou completamente desorientado e tonto, me mantive em pé e levei a mão na cabeça posteriormente e quando tirei havia sangue entre os meus dedos.

_ Filho de uma puta! _ Grunhi e apontei a arma para ele.

Quando pensei em atirar, fui surpreendido por outra pancada e dessa vez caí no chão largando a arma, eu lutava para manter os olhos abertos, mas aos poucos fui apagando e a última coisa que vi foi o rosto do Lutero, com um enorme sorriso.

Algum tempo depois fui recobrando a consciência e me vi preso a uma cama, em um quarto pequeno e escuro com luzes baixas, minha cabeça doía pra porra e eu ainda estava tonto.

E no último suspiro... 3° Temporada Onde histórias criam vida. Descubra agora