Capítulo 14

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Hello galeraa. Estava raciocinando aq e percebi que a idade da S/N ficou meio confusa. Ela entrou na fenda c 14 anos. Dois anos se passaram (4 na nossa realidade) ent ela tem 18. Lia tem a mesma idade okay.

Desculpem a confusão, juro que estou tentando.

Espero que estejam gostando da fic.

Obrigada novamente pelo apoio.

Chega de gadisse e vamos logo c isso ksksks.

                                                        

Hoje Lia vai em bora...

Há 1 ano, 10 meses e 4 dias eu ainda estava me adaptando aquela outra realidade. Como Lia carinhosamente o apelidou antes de decobrirmos tudo: "salva-vidas". Um dia eu estava andando em um extenso vale, era primavera então estava coberto de flores e o cheiro era doce. Até que vejo uma abertura ao longe, a mesma que apareceu para mim. Uma garota apareceu correndo antes que eu desse alguns passos na direção da fenda. Ela estava correndo, desesperada. Correu por alguns metros até parar abruptamente e olhar em volta. Ela estava confusa, assim como eu quando cheguei lá. Ela gira algumas vezes procurando por algo, e quando percebe que oque quer que estivesse do outro lado da fenda, não está mais lá, então ela começa a rir. Rir muito. Se curva pra frente e até perde o fôlego. Ela pula de animação algumas vezes. Dança um pouco. Jesus, que louca! Mal sabia eu que eramos igualmente loucas.

Quando ela acaba de agradecer aos céus por tê-la livrado seja lá do que, eu me aproximo. Ela fica meio na defensiva por algum tempo. Uma semana e quatro dias, mais especificamente. Ela devia estar realmente traumatizada.

Me apresento formalmente e a convido para ir para minha casa e explicar a ela o que havia acontecido. Era bom saber mais que alguém por alí, já que eu era a "novata" e ninguém novo chegava a mais de três meses quando cheguei.

Então nós basicamente passamos por tudo juntas. Nos acostumamos à tudo aquilo juntas, como irmãs.

May, a senhora que me acolheu, abriu suas portas para Lia de bom grado.

E hoje, depois de quase dois anos juntas, ela vai em bora. Se ela vai voltar? Se vamos nos ver novamente? Se ela vai olhar para trás quando passar por aquela porta? Eu não faço ideia. Ajudo ela a guardar suas coisas. Nos livramos de todas as sacolas e etiquetas de preço das roupas que ela comprou e ainda não havia usado e guardamos em malas novinhas em folha e muito lindas que eu tenho orgulho de ter feito. Então chegou minha hora de brilhar. Uma arma, uma arma de choque para cada bolsa que ela tinha, spray de pimenta para um ano, muita munição, uma carteira nova com MUITO dinheiro. Se ela tiver voltade, pode comprar uma cobertura em Nova York e ainda sobraria dinheiro para ela se abastecer de comida, água e luz por três meses.

Tenho que admitir que só estava dando tanto dinheiro a ela para adiar sua partida. Não quero pensar em ver minha irmã de outra realidade indo em bora para sempre. Bem, talvez não pra sempre, mas por muito tempo. Tempo demais.

Ela se despede de Klaus com um drink, ameaça Five dizendo que se ele me machucar ela vai matá-lo, agradece as meninas pelas dicas de moda e por emprestarem seus quartos, ela apenas acena para Luther e Diego. Não entendo por que todo esse drama, ela só está aqui a dois dias. Assim como eu. Quando ela chega até mim eu nem me esforço para esconder as lágrimas ou para fazer algum comentário irônico sobre o quão clichê aquilo era. Eu a abraço como nunca havia abraçado ninguém. Minha irmã...

E lá se vai ela, pela porta da frente, sem olhar para trás. Chamamos um taxi pra ela. Não sei pra onde ela vai.

Em uma semana, no máximo, ela me manda meus novos documentos.

I Think I'm In Love...Onde histórias criam vida. Descubra agora