Conga, Conga, Conga!

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- Então, você simplesmente se demitiu? Como assim?! - Era quase cinco da tarde, e Yukhei estava em sua cafeteria predileta, tomando seu adorado lanche da tarde com um de seus amigos. - Kun!

- Eu estava passando meses sem fim na China, não aguentava mais a distância de vocês, do Jaehyun e do Doyoung. É um saco trabalhar longe, então eu cansei e pedi as contas. Pelo menos já consegui emprego em outro laboratório, agora aqui em Seul. - O mais novo suspirou, pasmo pela casualidade do amigo em falar disso de um assunto daqueles.

- Você é inacreditável. Como os outros encararam isso? Doyoung deve ter surtado, se é que não está até agora. Imagino ele te esperando voltar para casa, e te batendo por horas.

- Sem exagero. Ele surtou, mas consegui o acalmar. Estamos bem, tanto que finalmente consegui algum tempo livre para curtir a vida. - Qian pegou sua xícara em mãos, bebericando um pouco do café ali dentro. - Me diga, como vão as coisas por aqui? Algo novo?

- Não, tudo continua bem estagnado. Yuqi vive trabalhando de babá da Hyuna, Hansol viajou para uma turnê japonesa, Jisoo semanalmente manda sinais de vida, e as meninas estão fazendo algo sobre a Hanoel, mas não me interessei pelo assunto, é coisa delas. Prefiro me ausentar dos casos que podem me colocar atrás das grades. - Realmente, nada tão animador vinha acontecendo. Além disso, a rotina de Yukhei era bem repetitiva, nada demais acontecia no seu dia a dia. - Acho que o Johnny e o Taeil adotaram um gato, e o TaeTen saíram de férias recentemente. É isso.

- Você falando do Taeyong e do Chittaphon como TaeTen parece a Lisa mandando mensagem, ela sempre usa essas coisas de shipps coisas joviais.

- Ah, é legalzinho.

- Quanto ao Mingyu e o Jungwoo?

De maneira repentina, o olhar vivo de Yukhei apagou-se, ficando mórbido, como se uma intensa tristeza tivesse o atingido. O motivo disso era que ele costumava fazer muitas visitas aos Kim's, e às vezes servia de babá no canto de Yuqi, mas no geral, ele estava bem por dentro do que acontecia na família de seus amigos, e não eram coisas muito boas.

- Mingyu começou o tratamento a alguns meses, e depois se internou, mas o resultados não são tão animadores por enquanto. Os médicos ainda estão fazendo mais exames, para averiguar o quadro dele, por ser meio anormal o câncer voltar a se manifestar uma terceira vez no organismo dele, mesmo já tendo se passado uns dez anos desde aquilo.

- Coitado do Mingyu, ele passa por isso desde a adolescência, deve ser horrível.

- O Mingyu-Hyung é alguém muito forte, tenho certeza que ficará bem em breve, assim poderemos comemorar todos juntos. Faremos até à Jisoo vir da Europa para isso, será fantástico. - Kun assentiu, concordando sem hesitação.

- Já parou para pensar no que teria acontecido se naquele dia vocês dois tivessem conseguido se ver? É possível que Woo nunca houvesse sequer conhecido o Mingyu. Se não fosse pelo taxista desgraçado.

A mais ou menos doze anos atrás, Kim Jungwoo estava para ir embora da Coréia do Sul, indo acompanhado de seu pai para os Estados Unidos. Na ocasião, Yukhei havia descoberto isso por Doyoung, que o contou na esperança de fazê-lo agir. Doyoung sempre soube que o sentimento entre os dois não tinha tido fim desde o término deles, e se Yukhei quisesse uma última chance com o Kim, ele precisaria o procurar antes do loiro partir para o outro lado do continente.

Infelizmente, durante seu percurso até o aeroporto, Wong foi impedido de prosseguir, devido a batida do carro de um taxista com de uma civil, que causaram o congestionamento responsável por impedir sua passagem rumo ao aeroporto. A rua estava lotada de carros, e isso o impediu que pudesse chegar a tempo.

♡̸᩠ Posso te chamar de Meu? •°❟ NCTOnde histórias criam vida. Descubra agora