♡̸᩠ Posso te chamar de Meu? •°❟ NCT

Eu gosto de panquecas

Então, quem é vivo sempre aparece, não é mesmo? Olha, mas convenhamos, se vocês tivessem que fazer tantas provas quanto eu nesse fim de ano, surtariam também. Além disso, ainda trarei mais 2 capítulos antes do fim do ano, e eles estarão recheados de surpresas incríveis...

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Naquele dia o céu estava obscurecido por pesadas nuvens de chuva, todo ambiente de Seul parecia diferente, como se uma aura sóbria tivesse caído sobre a cidade e nas fosse capaz de afastá-la. A tristeza no entanto era algo em comum para muitos, afinal, tudo guiava nossos jovens protagonistas e seus amigos num único e fatídico caminho naquela manhã. 

Jungwoo caminhava lentamente, segurando a mão de Hyuna, que vinha ao seu lado. A pequena mocinha trajava seu vestido preto para eventos, enquanto Kim usava seu terno preto, sem a gravata desta vez. Yuqi e Hansol os acompanhavam logo atrás, andando de mãos dadas, e com Gyumin junto a eles, sendo consolada por Seulgi e o pai de Jungwoo. Os olhos da pobre senhora transbordavam lágrimas de dor, enquanto os de Jungwoo pareciam ter cansado de tanto chorar nos últimos dias.

Na entrada do salão, Yukhei observava tudo, tendo a companhia de Rosé e Hyungwon. Os mais velhos então foram até o pobre viúvo, deixando Wong sozinho próximo a porta. Seu olhar era apático, mas não porque ele não se importava, e sim pela falta de forças para expressar ainda mais sua tristeza no momento.

Diferente de Lucas, Jungwoo parecia ainda devastado, seu olhar era vazio e exausto, sem qualquer resquício da luz que todos costumavam ver neles. Perder Mingyu havia apagado totalmente a esperança do Kim, deixando-o apenas com a dor. Nos últimos anos, Mingyu acabou ganhando seu próprio espaço no coração do Woo, curando antigas feridas que tanto doíam e o faziam sofrer, e agora, ter de dizer adeus a Mingyu havia se provado a coisa mais difícil que um dia Jungwoo poderia precisar fazer.

Por que isso aconteceu? O que o mundo tinha contra os Kim para levar Mingyu tão cedo? Não era nada justo, o mundo não era justo. Ele trazia grandes alegrias e amores, mas também podia os tomar de volta, retirando todo o amor da vida de alguém. Mundo tirou tudo de Jungwoo no momento em que levou Mingyu.

— À Jisoo avisou sobre não poder vir. A médica dela disse que não faria bem ao bebê uma viagem para cá, então eles preferiram não arriscar na gravidez. — Rosé aproximou-se do Kim, dando o aviso sobre a ausência da amiga.

— Diga para ela não se preocupar, sei que ela iria querer estar aqui se pudesse.

Com um sorriso fraco no rosto, Jungwoo voltou a caminhar, ficando ao lado da filha na frente da mesa onde estava o quadro de Mingyu, cercado por rosas brancas e vermelhas, assim como oferendas para dar um caminho tranquilo ao mais velho na morte. Hyuna, que parecia não entender bem o que acontecia, puxou a mão do pai, chamando sua atenção.

— Appa, o que houve com o papai? Cadê o papai? — E foi nesse momento que Jungwoo desabou mais uma vez, ficando ajoelhado enquanto envolvia a pequena num abraço. — Papai…

— Eu sinto muito, minha princesa.

[...]

Uma semana antes