A briga.

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Oiii, só avisar que mudei o tempo da fic. No primeiro capítulo se dar a entender que ela se passa na metade do ano – meados de abril, maio –, mas fiz uma mudança e agora se passa no final de agosto. Sacô?

Boa leitura.



Ouvir um elogio era algo normal na vida de Kyungsoo, agora ouvir alguém declarando-se para si era muito, mas muito estranho. Não que tenha sido realmente una declaração, mas Jongin lhe disse coisas fofas.

Não foi um: Eu te amo, Kyungsoo. Sou totalmente doido por você.

O que ele ouviu: " Eu acho você legal"

Mas foi apenas um: Eu não quero sexo, Kyungsoo. Quero você! Apenas você.

Mas, porém, entretanto, todavia ele jurou que aquilo tivera sido um apenas uma confissão de amigos, não é? Jongin não era um cara que confessava seus sentimentos assim, do nada!

Ele era quem ouvia as confissões dos demais para si.

No entanto, assim que Jongin lhe disso tudo aquilo, ele simplesmente apagou. Desmaiou no colo do Kim.

Passar vergonha é com ele mesmo.

|..|

Acordou piscando os olhinhos grandes lentamente. O lugar que estava era escuro mas acabou sentindo um braço rodear sua cintura. Virou-se em direção ao corpo e arregalou seus olhos e em um pulo, caiu da cama.

— QUEM É VOCÊ? E O QUE FEZ COMIGO? VOCÊ ABUSOU DE MIM? EU VOU CHAMAR A PROFESSORA!

Gritava ainda sentado no chão olhando para o corpo que até então não tinha características de que era alguém conhecido. Essa pessoa levantou-se e acendeu a luz do quarto. E quando Kyungsoo viu, suspirou aliviado.

Era Jongin com a cara inchada de tanto dormir.

— Soo...– disse rouco ajudando o ômega a se levantar. — O quê aconteceu?

— Cacete, Jongin! Do nada eu acordo do lado de uma pessoa esquisita em plena...– pegou o celular do alfa que estava na bancada da cama — uma da manhã. Quer me matar? E o que estou fazendo aqui?

— Você desmaiou e a professora achou melhor te colocar para dormir comigo já que seus amigos não estavam no quarto na hora que você apagou. – coçou os olhos. — Aparentemente você estava fraco, não comeu o dia todo e acabou passando mal.

— Hm... desculpe! É que não sou acostumado a dormir "fora" entende? – O alfa sorriu se aproximando do ômega. Levou seu rosto até o pescoço do menor e fungou o cheirinho de colônia de recém-nascido que ele emanava.

Nunca tivera sentido nada igual.

— Jongin, acho melhor... nos afastarmos.

Disse rápido afastando o homem de si que o olhou com o cenho franzido.

— O quê?

— É! É isso. Melhor acabarmos com tudo isso. – repetiu olhando para o chão. O maior ainda o olhava frustado. — Eu vou me magoar e eu não quero isso.

— Mas eu não iria te mago...

— Mas eu vou! Eu sei disso. E é para o meu bem. Você não quer algo sério, e eu não sirvo pra ser "usado" quando bem entender.

— Kyungsoo, tirando minha família, eu nunca amei alguém na minha vida. Essa experiência é nova para mim. Você me trouxe estranhas sensações. Eu quero muito que nesses dois meses você me ensine a amar. Eu estou apaixonado por você, não entende?

Dois meses amor Onde histórias criam vida. Descubra agora