Jantar no jardim

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Esse capítulo foi ideia da minha leitora, Joninii Obrigada pela ajuda, meu amor.

Nao se esqueçam de votar e de comentários. Ajuda mtttoooo

Qual casal eu faço um especial???

Boa leitura


— Você está brincando comigo, não está?!

— Não, amor. Nós realmente estamos jantando em um jardim de girassóis! – sorriu encarando o menino que estava encantado com a vista.

Era um belo jardim cheio de girassóis amarelos e um céu rosa alaranjado deixando tudo ainda mais perfeito. Postes iluminando a mesas para os casais e um pequeno cercado dividindo as flores das pessoas.

— É tudo tão... incrível! – colocou as mãos no rosto e suspirou com um baita de um sorriso. Seus olhinhos fechavam de acordo com suas bochechas que os espremiam. — Eu poderia imaginar tudo, menos isso.

— O quê passou pela sua cabecinha? – indagou com um sorriso bobo e o rosto sendo segurado pela sua mão já que estava com o braço apoiado na mesa.

— Eu pensei em um piquenique como no nosso outro encontro. Não um jantar na beira de girassóis. – explicou afobado.

— Você gostou?

— Eu amei! – sorriu fazendo um carinho na mão livre do alfa. — Obrigado!

— Não precisa agradecer, meu bem! – disse. — Bom, o que acha de pedirmos algo para comermos? Já já anoitece e ficaremos com fome.

— Claro! – pegou o cardápio o abrindo e só faltou se engasgar assustado com os preços. — Jongin? Vem ouro aqui dentro?

— Por quê?

— Por quê?! Porque isso é tudo muito caro! – disse espantado. — Não, não! Não vou pedir isso. Eu nem trouxe dinheiro para dividir. Não, não!

Negou fechando o cardápio e Jongin suspirou revirando os olhos. Já deveria estar acostumado com a humildade do ômega. Sabia que ele não gostava de restaurantes caros por sempre Jongin quem tivera que pagar.

— Deixe de besteira e peça, Do Kyungsoo! – negou. — Por favor, soo. Se não vou ficar chateado com você.

— Mas amor...

— Amor nada. Por favor, peça.

O garoto atendeu o pedido do namorado e abriu novamente o cardápio. Vasculhou todos os papéis e por fim, pediu.

— Vou querer um espaguete a carbonara.

— E para mim uma salada de caesar. – Jongin disse ao garçom.

— Alguma coisa para sobremesa e uma bebida?

— Amor..?

— Pode ser um cheesecake de avelã. – Kyungsoo disse olhando novamente o cardápio. —. E para tomar eu quero um suco de uva.

— O mesmo para mim. Obrigado. – o homem retirou-se deixando o casal sozinhos ali encarando um o outro com sorrisos apaixonadas. — Você vai me ver jogar, não vai?

— E eu perderia de ver você comemorando por terem ganhado? – o Kim sorriu. — Claro que vou. Aliás, me explica uma coisa, amor.

— Hum?

— Se vocês ganharem esse jogo vocês conseguirão uma bolsa na faculdade, certo? – assentiu. — Mas então porquê seus pais insistem em querer que você pague uma particular?

— Tipo, quem recebe o título de campeão ganha uma vaga para fazer a prova da faculdade pública, entende? O time perdedor terá que fazer no máximo umas duas provas para ver se consegue uma vaga. Duas provas igual você irá fazer.

— Ah...– prolongou. — Isso é bem complicado. – sorriu. — Mas eu entendi sim! Não vejo a hora de ser eu a fazer essa prova.

— Você vai fazer arquitetura mesmo?

— Não sei. – fez um bico. — Eu penso muito em fazer pedagogia. Quero fazer algo que gosto. E eu gosto de ensinar o que eu sei e gosto também de crianças.

— Entendo, amor. Acho que se saíra bem em qualquer profissão. – sorriu. — Soo, é... você... ah! Deixa pra lá.

Desviou o olhar e o garoto lhe encarou com semblante franzido.

— Amor, o que foi? Pergunte.

Jongin suspirou fundo.

— Você é a primeira pessoa com que eu fiquei me questionando sobre o sexo ter sido bom, entende? De uma hora pra outra eu me senti inseguro.

Kyungsoo olhou para si o admirando e sorriu dizendo:

— Você foi excepcional! e eu pretendo continuar tendo essas sensações maravilhosas apenas com você, Hyung.

— Hyung? – sorriu bobo.

— Acho que vou começar a te chamar de Hyung. Combina contigo. – Jongin fez um carinho na mão do ômega.— Você tem bom gosto. – encarou o jardim. — Encontros maravilhosos e ainda um ômega perfeito como eu... tsc tsc.

O alfa gargalhou e Kyungsoo levantou um pouco seus óculos tímido.

— É... eu tenho muito bom gosto mesmo.





A noite apreciando o jardim, infelizmente, se passou rápido demais e logo já se encontravam agarradinhos no quarto do hotel enquanto Jongin contava histórias de quando era pequeno fazendo o ômega rir.

— Eu realmente não acredito que tu fingiu que estava em período de rut só pra refazer a prova de química porque você não tinha estudado, Kim Jongin?!

— Ah, amor... o que eu podia fazer?. — Era o único jeito de ter uma boa desculpa para refazer a prova.— Riram. — Mas e você? Ainda não me contou sobre por quê você não tem o Wang como sobrenome.

Kyungsoo ajeitou-se no colo do alfa e o encarou. Retirou seus óculos deixando-os por baixo do travesseiro e suspirou.

— Meus pais morreram quando éramos mais novos. Appa Jackson contou que foi em um assalto a mão armada que acabaram matando eles. Appa disse que gostava muito dos meus pais e tinha um carinho enorme por eles, por isso que deixou nosso sobrenome como do meu pai alfa. – explicou. — Eu não lembro muita coisa sobre eles, mas minha irmã sim! E as vezes tem umas crises doidas. Diz que odiava nossa mãe e a xinga de vários nomes.

— Mas ela não morreu? – perguntou como quem não quer nada.

— A Ji diz que ela nos abandonou. Inventa isso e os appas brigam feito com ela. Mas isso acontecia mais quando era adolescente, agora esqueceu.

— Hm... entendi. Mas, e se isso for verdade? Sobre ela ter abandonada você. O que você acharia?

— Por que está perguntando isso?

— Porque eu sou curioso, oras. – revirou os olhos.

— Tá, eu não sei. Na verdade, se ela fez isso foi por um bom motivo, acredito eu. Não ficaria chateado, ao menos encontrei dois maravilhosos pais. – sorriu fazendo carinho na bochecha do alfa. — Vamos dormir? Estou cansadíssimo.

— Vamos, meu pinguim. Vamos dormir! – levantou-se para apagar a luz e logo deitou-se novamente por baixo do edredom. — Boa noite– sorriu ao ver que o garoto já dormia. — Me desculpe por estar te enganando...mentir não é da minha índole, mas...– suspirou. — Espero que um dia me perdoe.

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