Dois meses amor

Sempre vou te amar.

Olá, e eu não sei o que falar. Apenas leiam.
Ps: to de fic nova. Da uma olhadinhaa no meu perfil

O jardim da casa da Senhora Kim estava todo enfeitado com fitas led douradas por todas as árvores iluminando todo o local. No chão se tinha um lençol com alimentos e ao lado dois pequenos travesseiros. E ao fundo, tocava-se Best part.

Como no segundo encontro deles.

—O-o que é isso, Kyungsoo? O que estão fazendo aqui?! – olhou para Krys, Krystal e Kyungsoo que estavam perto de si.

— Será que poderíamos ter nosso último encontro antes de realmente nos separarmos? – Indagou Kyungsoo mais próximo de Jongin o encarando olho a olho. — Para te contar sobre as constelações, sobre como o marido da Anne Hathaway é parecido com o Willian Shakespeare ou como...

Ele foi surpreendido por um beijo que lhe fez ver estrelinhas e seu estômago ficar lotado de borboletas que o fizeram quase tirar seus pés do chão.

— Vamos aproveitar como se fosse a nossa última vez, Kyungsoo.

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— Então quer dizer que eles te ajudaram? – Indagou Jongin sentado em cima do pano vermelho com uma cesta recheada de doces. Dava alguns morangos com chocolates na boquinha do ômega.

— Sim! Se não fosse por eles eu estaria chorando agora. – riu nasalmente. — Acho que eu tenho que explicar o que aconteceu...Um anônimo me mandou mensagem e me ameaçou a postar uma foto que sequer era nossa. Disse que nos explanaria para toda a escola já que parecia nós dois ali fazendo sexo no meio da rua. – começou a contar o motivo do término. — Eu não pensei em nada, só em que não queria que isso fosse a tona e acabasse ainda mais com meu psicólogo, entende?

— Deveríamos ter conversado. Mas somos dois orgulhoso que ainda não estão preparados para um relacionamento sério.

Jongin disse e Kyungsoo o olhou.

— Acha mesmo que é melhor deixarmos a ideia de relacionamento de lado?

— Sim! – disse sincero. — Eu vou te esperar o tempo que for. No entanto, agora não. Precisamos nos formar no ensino médio, fazer faculdade e então, tentarmos novamente. – fez um carinho na bochecha do garoto que chorava. Jongin não estava diferente. — Eu sempre. Sempre. Vou te amar.

— Jongin...– piorou com o choro enquanto o Kim fungava com os olhos inundados de água.

— " se você ama algo, o deixe que o parta. Se for seu retornará se não for é porque jamais seria."

— N-não cite Shakespeare a-agora, Nini. – Apertou os olhos fazendo com que suas lágrimas caíssem. Abraçou o corpo do alfa fortemente. — P-por favor, nini. N-não termine comigo...

— Nós já terminamos há tempo, meu bem. – soluçou e deixou um beijo na cabeleira do ômega que negou. — Por enquanto não daremos certo. Pessoas não querem nossa felicidade.

— Não vamos ouvir o que as pessoas d-dizem. Vamos focar em nós.

Jongin negou.

— Melhor não, minha estrelinha. Melhor não. Seu psicológico em primeiro lugar. – pegou o rostinho do ômega o que fazendo olhar para si. — Você me compreende, pinguim?

— Não.

— Por favor. – suplicou com as lágrimas escorrendo. — Você é inteligente. Deve entender que será bom para você. – Levou a mão do ômega ao seu coração. — Aqui dentro será sua casa. Você sempre estará guardadinho aqui. Tá bom?

Assentiu ainda sem vontade e limpou seu rosto.

— Isso está sendo pior do que a despedida de Daoming Si e Shancai. – conseguiram dar um sorriso. — Vamos assistir meu pequeno príncipe. Ainda tenho isso como surpresa.

— Vamos, pinguim.

E eles seguiram desse jeito. Cada um em seu devido lugar. Cada um vivendo sua vida.

Mas Kyungsoo sempre esteve nos momentos importantes para Jongin. Tipo na vitória do jogo, na festa que teve depois, no choro de Jongin por ter conseguido passar em uma federal e jantares de família. Todos sabiam que Kyungsoo e Jongin não existiam mais. E todos que fizeram mau a eles hoje se sentem com a consciência pesada ao verem de vez em quando o ômega chorando atrás do ginásio.

E também, no dia da formatura de Jongin ele não deixou de ir. Ficou vendo o seu garoto, seu alfa, seu bobinho e seu amor lá em cima vestindo uma bata e todo sorridente recebendo seu certificado de ensino médio concluído.

Depois eles correram para o jardim da casa do Kim e ficaram contando estrelas e rindo até altas horas da noite. Nada de beijos, nada de eu te amo e nada de carícias. Apenas risadas e piadas. Como no início dos dois meses.

As piadas de Jongin pioravam a cada dia que passava, as famosas risadas de porco que Kyungsoo dava e também o amor no coração de ambos que aumentavam a cada dia que passava.

Em janeiro eles decidiram não passarem juntos ambos aniversários. Seria doloroso demais saber que o outro estava fazendo mais um ano de vida e não podê-lo beijar e dizer coisas bonitas como diria se fossem namorados.

Mas, no mês seguinte, Jongin iria pra faculdade. A faculdade que ficava no outro lado do mundo. Brasil. Eles não sabiam se choravam de felicidade ou tristeza.

— Me mande sms todos os dias para eu saber que você está bem. Você promete? – Kyungsoo indagou pela décima vez só naquele momento em frente ao portão de embarque.

— Eu já disse que prometo. – sorriu pequeno admirando o ômega. — Eu preciso ir, pinguim. Já estão chamando meu voo.

Kyungsoo suspirou desviando o olhar.

— Então... isso é um adeus? – seu queixinho tremeu anunciando que iria chorar. Jongin sabendo, levou sua mão na bochecha vermelhinha e acariciou.

— Não vou ter muito tempo para nos vermos. Então sim. – deixou um longo beijo na testa do ômega. — Adeus, Kyungsoo. Até qualquer dia.

— Fênix Faustine já dizia: vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração. – suspirou. — E-eu te amo, Jongin. Amo muito.

— Você não faz ideia do tamanho do meu amor por você, Kyungsoo. – começou a chorar junto ao ômega. — Você é o ômega mais lindo e mais precioso que eu fui capaz de conhecer. – As pessoas envolta encaravam admiradas com ambos que se olhavam chorando como crianças. — Independente de tudo eu sempre te amei e vou te amar. Toda vez que eu olhar para o céu vou me lembrar de você. Porque você é minha pequeno estrela. E meu grande amor.

— Nini...

— Última chamada para o voo 087 com destino a aeroporto internacional de Guarulhos. Última chamada para o...

— Então é isso...– fungou. — Vá, Nini. – limpou as lágrimas do alfa. — Eu te amo demais. Viva sua vida e mostre para todos o quanto é inteligente e o quanto tem capacidade. E já dizia um autor desconhecido que eu encontrei na internet: O verdadeiro amor não é aquele
que se alimenta de carinho e beijos
mas sim aquele que suporta a renúncia e
consegue viver na saudade...

— Eu te amo. Adeus, meu pinguim.

— Adeus, nini.