[ REESCRITA: INÍCIO: 12/05/2023
Sebastian Velark. Um homem poderoso. Por trás de uma bela aparência e um corpo de arrancar suspiros de muitas, há algo tremendo, maligno e demoníaco. O que ele quer ele tem e não importa o que tem que fazer. Se for p...
N/A: Peço perdão pela demora absurda. Quero relembrar que oscapítulosestão em processo de revisão e pode ter alterações de acontecimentos. Tudo para melhorar a intensidade e desenvoltura da obra.
Boa leitura. Até a próxima atualização 🌹🥀
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Outro dia, fiquei pensando no mundo sem mim. Há o mundo continuando a fazer o que faz. E eu não estou lá. Muito estranho. Penso no caminhão do lixo passando e levando o lixo e eu não estou lá. Ou o jornal jogado no jardim e eu não estou lá para pegá-lo. Impossível. E pior, algum tempo depois de estar morto, vou ser verdadeiramente descoberto. E todos aqueles que tinham medo de mim ou me odiavam vão subitamente me aceitar. Minhas palavras vão estar em todos os lugares. Vão se formar clubes e sociedades. Será nojento. Será feito um filme sobre a minha vida. Me farão muito mais corajoso e talentoso do que sou. Muito mais. Será suficiente para fazer os deuses vomitarem. A raça humana exagera em tudo: seus heróis, seus inimigos, sua importância. — Charlie Bukowski.
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JÉSSIKA VELARK
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Abrir os olhos e encarar mais um dia era um tremendo suplício, dias repetitivos demais, o mesmo lugar, as mesmas sensações tortuosas de sempre, o mesmo temor de estar frente a frente com Sebastian — era como viver dentro de um looping infinito, sem chance alguma de viver algo diferente, pelo simples fato de não saber como se resolve, como alterar o fluxo temporal e achar o x da questão para finalmente viver um novo dia, com novos propósitos e novas perspectivas. Sentada na cama, Jéssika contemplou o céu azul, sem a presença do sol, o desgaste era evidente, a magreza notável e principalmente o tom pálido de uma pele que antes reluzia, era linda e admirável.
Descendo da cama, apoiou-se no móvel próximo devido ao desequilíbrio pela falta do cansaço e fragilidade, respirou fundo antes de seguir para o banheiro, precisava sair daquele quarto, necessitava olhar para outro lugar que não fosse o quarto…portanto, banhou-se rapidamente, ajeitou um pouco dos cabelos negros e ondulados, o comprimento um pouco maior do que costumava deixar — colocando vestes frescas apressou-se em abrir a porta, deparando com Kenji, este paralisado ao lado de sua porta, como uma estatua.
— Preciso sair. — Diz, o timbre baixo e rouco, havia dias que não ouvia a própria voz.
— Não posso permitir que saia senhora. — Responde friamente.
— Por favor, me deixe passar. — Implora.
— Sinto muito. Ordens do senhor Velark. — Informa novamente.