[ REESCRITA: INÍCIO: 12/05/2023
Sebastian Velark. Um homem poderoso. Por trás de uma bela aparência e um corpo de arrancar suspiros de muitas, há algo tremendo, maligno e demoníaco. O que ele quer ele tem e não importa o que tem que fazer. Se for p...
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Então deixa eu te beijar até você sentir vontade de tirar a roupa… — Charlie Brown JR.
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JÉSSIKA VELARK
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Dançar era um arte à qual tenho certo apreço desde criança. Coloquei qualquer música enquanto me alongava sem pressa, meu corpo ainda que muito magro ainda continha elasticidade de anos de prática, despertando de um sono profundo. Pensar em Sebastian tem sido algo inesperado e completamente insano, a despeito dos acontecimentos recentes, acredito que muito tenha mudado, tanto da minha parte quanto da dele.
Após o aquecimento, escolho a música, feel it¹, deixando me levar pela letra da música e pela voz grave e intensa — a barra de pole dance estava no centro, portanto, fechei meus olhos e dancei com tudo que me restava naquele momento, ciente de que, felizmente ou infelizmente, Sebastian tomou todos os meus pensamentos.
Eu não quero te deixar esperando É por isso que você está me culpando, oh Você está apenas me dando seus segredos E eu também quero, sim
Giro pela barra, travando as pernas, sustentando meu peso com os braços, meu coração martelava no peito, soltando as mãos me coloco de cabeça para baixo no momento em que abro os olhos, o vejo me olhando, encostado na porta, completamente hipnotizado. Trato de continuar, ignorando-o, ou ao menos tento, pois agora sinto os lumes azuis focados em mim e em cada movimento que faço.
Eu vou sentir, sentir tão forte Isso está me deixando tão vivo Nem precisamos dizer adeus Isso está tentando me deixar vivo Nem precisamos dizer adeus
Desço sentindo o rosto aquecer devido a vergonha dele ter me flagrado, mesmo que seja algo totalmente inocente, entretanto, a dança era sensual assim como a música que encerrou, trocando por outra repleta de desejo e sentimentos — permaneço paralisada, mantendo meus olhos fixos aos dele, a medida que o mesmo vem até mim devagar, sondando-me como a porra de um caçador faminto por sua presa.
— Se… — minhas palavras foram interrompidas pelo puxar bruto, seus lábios se chocaram contra os meus, precisei me segurar para não cair, sua língua invade minha boca de modo desesperado e completamente gostoso e imoral.
Tento afastá-lo, todavia, sua destra ruma até meus cabelos, os soltando do elástico, apertando minha cintura, começa a caminhar, fazendo-me recuar até sentir minhas costas no que imagino ser a parede. Mando a razão para casa do caralho, o puxo para mais perto e aprofundo o beijo, gemendo contra sua boca, meu corpo incendeia pelo grunhido que reverbera por sua garganta. Me afasto e permito que seus beijos molhados desçam por meu pescoço, sem se importar com o suor, com minha pele completamente pegajosa.