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Porque jamais esquecerei, e ela me comove, vossa estimada e boa imagem paterna, quando no mundo, uma vez por outra, me ensináveis como o homem se torna eterno

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Porque jamais esquecerei, e ela me comove, vossa estimada e boa imagem paterna, quando no mundo, uma vez por outra, me ensináveis
como o homem se torna eterno.
— Dante Alighieri.



JÉSSIKA VELARK


Conforme o passar dos dias, Sebastian se recuperava rápido e bem, devido a respostas totalmente positivas para com o pós operatório, Denyel permitiu que o restante dos cuidados podem ser feitos em casa, em vista que me preocupo tomei a liberdade de pedir por um enfermeiro particular para que fizesse observações para que nada dê errado. Sorri em alívio e ele não estava diferente, afinal, ambos queríamos ficar o mais longe possível do hospital e não voltar tão cedo.

Pela manhã permiti que fosse tomar um pouco de sol enquanto organizo as malas para voltarmos, mediante a este tempo sozinha, apenas com meus pensamentos, me recordo de suas palavras enquanto dormia, meu coração dera um sobressalto, os sentimentos que me são tão confusos pareceram relaxar, e isso ao meu ver não era bom — fecho o zíper das malas e as deixo perto da porta, verifico se nada  foi deixado para trás, me assusto com a porta sendo aberta e Velark entra com um semblante calmo e rosto pouco corado, não havia mais acessos ligados a si, apenas a atadura cobrindo sua cabeça. 

— Tudo pronto? 

— Sim, podemos ir, ansioso para voltar para sua casa? — pergunto, me arrependendo no instante em que seu semblante muda.

— Não seria nossa casa? 

— Sim, claro — me apresso em sorrir e fingir que nada daquilo era estranho. 

— Posso ao menos ajudar com as malas? — crispa os lábios, aguardando respostas minhas, como vinha fazendo desde que acordou. 

— Pode, apenas não as levante, usaremos o elevador.

— Sim senhora — sorri, puxando as malas para o corredor.

 Nos despedimos da equipe que cuidou dele, as malas foram colocadas no carro, assumi o volante e esperei que ao menos ele colocasse o cinto de segurança. O tempo estava ótimo, dirijo tranquilamente sem me preocupar com nada além dele, que estava quieto, encarando a rua e as lojas de conveniência — paro no sinal vermelho e aguardo, pensei me perguntar como estava se sentindo, todavia parecia bem, e por enquanto era isso que importava. 

— O dia está bonito — ouço-o comentar.

— Sim — sigo no primeiro segundo de sinal verde. 

Podia supor um passeio, porém ele parecia ficar cansado rápido, portanto descarto o pensamento e sigo para sua casa.  Em vinte e cinco minutos chegamos, horas antes informei a governante para que não dissesse nada comprometedor devido às informações do médico de não forçar lembranças a ele para que não haja sobrecarga. 

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