[EM REVISÃO] Angel - Jenlisa | Chaesoo

Philos

- Onde estava o corpo, Lisa? – Mina perguntou com a voz mansa através da chamada.

- Na navegação. Eu estava indo fazer download quando encontrei.

Lisa estava deitada de bruços na cama de seu quarto. Os pés balançando no alto e os cotovelos apoiados no colchão enquanto segurava o aparelho celular.

- Me esfaquearam pelas costas. – Chaeyoung dramatizava. – O trabalhador não pode nem mais fazer suas task em paz.

- Meu corpo entrou em decomposição. – Momo choramingou. – Nem me deixaram brincar.

- Eu desconfio da Dubu. – Tzuyu falou.

- De mim?! Por que?! – A voz da baixinha estava alterada.

Uma confusão se instalou na ligação, causando uma risada em Lisa. Era a primeira vez que estavam jogando aquele jogo e também era a primeira vez que conseguiam fazer com que Tzuyu, Momo e Sana jogassem com elas. O anjo não tinha tanto contato com elas como tinha com Dahyun, Yeri, Chaeyoung e Mina, mas elas definitivamente eram pessoas de quem ela apreciava a companhia.

- Yah! Espera! Espera! – Mina conseguiu estabelecer o silêncio novamente. – Fala, Tzu. Por que está desconfiada da Dahyun?

- Eu estava destruindo asteroides e a Dahyun ficou um tempão parada por perto sem fazer nada.

- Eu também vi isso quando fui arrumar a fiação. – Yeri confirmou a versão.

- Eu estava olhando pra ver se a Tzuyu não estava simulando!

- É, mas a nave foi sabotada e você nem se mexeu. – Tzuyu continuava. – Depois foi lá pro lado da navegação.

- Eu fui tirar o lixo do oxigênio!

- Eu vou na Dubu. – Sana anunciou, sendo seguida por outras vozes.

- Espera! A gente vai perder! Não sou eu!

[dubu não era o impostor]

- Eu falei!

Na varanda do apartamento, uma música em volume baixo de alguma banda inglesa embalava o cheiro de churrasco enquanto Jennie, Jisoo e Chaeyoung mantinham uma conversa descontraída.

Já fazia algumas horas que Jisoo e Rosé haviam chegado ali. Após almoçarem fora e deixarem os respectivos depoimentos no departamento de polícia, rumaram para o apartamento de Jennie com a finalidade de passarem a noite por lá.

Já havia passado da meia noite e, por mais que o céu estivesse estrelado, o clima era frio, mas o vapor que vinha da churrasqueira combinado com o soju que bebiam ajudava a esquentar.

- O desgraçado além de me dar dor de cabeça, ainda me deixou no prejuízo. – Jisoo falava enquanto virava os pedaços de carne sobre a grelha. – A cozinha do apartamento parece que pegou fogo porque as paredes estão pretas.

- Como ele conseguiu fazer isso morando ali em tão pouco tempo? – Jennie tinha a testa franzida, as pernas balançando por cima de um dos braços da cadeira em que estava esparramada.

- This is nothing. – Rosé tinha um tom de riso na voz. Vestia uma roupa larga emprestada de Jisoo, já que não teve tempo de passar em casa. – O basculante do banheiro tá quebrado, a porta do quarto tá pendurada por um parafuso só e a maçaneta sumiu. Você tinha que ter visto a cara da unnie.

- Essa palhaça rindo enquanto eu quase tenho um treco vendo o que sobrou do lugar. – A escritora apontou o garfo para Chaeyoung que ria sem parar. – Sinceramente.