Capítulo 22 - É tá difícil pequena - Kim Taehyung

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Depois que a viagem a trabalho de Anna foi marcada era nítido que a minha pequena começou a sofrer de ansiedade, ela não dormia mais direito e estava sempre sobrecarregada.

Quando a turnê passou por Londres nós tivemos a nossa primeira discussão, eu queria que ela não fosse trabalhar e descansasse um pouco mais, porém a mesma foi teimosa e não me ouviu.

Incrível pensar que ao desligar a chamada meu coração doeu e imediatamente liguei para ela novamente que somente me atendeu na quinta tentativa, eu estava preocupado com ela e por isso acabamos discutindo, mas o que eu sinto e tão mais forte que somente a ideia de dormir com nós dois brigados me destrói por completo.

Depois de muito insistir ela decidiu tirar uma folga o que me deixou mais tranquilo, mas ainda estava preocupado, o brilho no olhar da minha pequena estava sumindo em meio ao cansaço.

Neste momento estou no avião voltando para a Coréia, eu poderia ter contato a Anna que chegaria um dia antes, entretanto quando ela me disse que passaria o dia descansando, eu imediatamente descartei a ideia.

Assim que o avião pousa em Seul, eu e os meninos estamos destruídos, temos que trabalhar ainda hoje na Big Hit depois temos três dias de folga, dias estes que me dedicarei somente a minha pequena.

- Vamos para casa – disse Namjoon.

Entramos na van que a empresa havia mandado para nos buscar, o caminho até em casa é mais rápido do que eu me lembrava, mesmo assim Jungkook, Yoongi e Jin acabam dormindo no mesmo.

Ao chegarmos em casa subo imediatamente para o meu quarto, tomo um banho rápido e pego uma troca de roupa para amanhã, desço as escadas para pegar a chave do meu carro e acabo encontrando Hobi na sala tomando um copo de leite.

- A onde vai a essa hora? – Jhope me pergunta.

- Para Anna, não consigo mais ficar longe dela – digo pegando a chave que está pendurado no chaveiro.

- Mas não está tarde? – Hobi pergunta preocupado.

- Sim, mas não se preocupe com isso – digo.

Mando um tchau para o mais velho e vou direto até a garagem, ligo o meu carro e traço a rota para o apartamento de Anna.

Aquele caminho que para mim parecia tão perto agora era enorme, pareceram que horas se passaram até eu finalmente estacionar em frente ao prédio da minha pequena.

Coloco a minha máscara, pego a minha mochila e imediatamente entro no prédio, o elevador nunca havia se movido tão devagar, meu coração saltava de ansiedade, mesmo sendo quase quatro horas da manhã.

Paro na frente do apartamento de Anna e digito a senha que de tanto conferir no meu celular nos últimos meses agora eu já sabia de cor.

Entro no apartamento e o mesmo se encontra escuro, a única luz do ambiente é um brilho vermelho que sai do botão de ligar da televisão, tiro os meus sapatos e vou direto até o quarto de Anna.

Ao abrir a porta me deparo com a cena mais linda que já vi em toda a minha vida, Anna estava dormindo, encolhida e abraçada junto ao travesseiro, seus cabelos estavam soltos e pareciam ainda mais belos a luz do luar que entrava pela fresta da cortina.

Anna parecia serena, seu sono era calmo e isso fez com que a saudade que eu sentia dela triplicasse e quando percebi lágrimas já escorriam pelo meu rosto, será que um dia serei capaz de viver sem ela novamente?

Limpo o meu rosto e coloco a minha mochila no canto do quarto, tentando fazer o mínimo possível de barulho e após isso vou até a cama, entro embaixo da coberta e puxo Anna para mim, indo imediatamente rumo ao seu pescoço, Deus sabe o quanto senti falta do seu cheiro.

Amor em SeulOnde histórias criam vida. Descubra agora