Capítulo 8- A Pessoa em Pele de Cordeiro

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-Bom, suponho que precisará de uns dias para se desligar do trabalho na ilha. De quantos dias você precisará? Isso inclui sua mudança.-

-Eu acredito que dois dias serão suficientes. A agência está com muitos funcionários. Com certeza nem sentirão minha falta.
Quanto a mudança: tenho até vergonha de dizer...o que tenho são apenas duas malas com roupas, sapatos e alguns utensílios domésticos que precisei comprar.
De modo que preciso de uma casa, pode ser até um cômodo, só até me instalar. Se puder me ajudar, ficarei muito grata.-

-Neste caso, problema resolvido! Me ligue quando estiver pronta para vir, pois enviarei um motorista para te buscar.
Estarei aguardando. Preciso ir, tenho um encontro com uma mulher incrível, a minha mãe.
Tenha um feliz retorno a ilha!-

Ao sair da empresa, de repente me bateu uma insegurança...
Será que fiz a escolha certa? Esse Ceo é misterioso, e muito bonzinho ao mesmo tempo.
Mas, agora não posso voltar atrás, já assinei o contrato.
Se por acaso as coisas não derem certo, só precisarei aguentar por seis meses.
Apareci cedo na empresa para falar sobre a minha demissão. Acabei ouvindo uma conversa desagradável:
Ouvi uma das meninas dizendo ao Ceo, para me despedir. Porque eu era chata, que eu me achava demais, que me fazia de sonsa para atrair os turistas.
Quando surgi atrás dela, as pessoas ao redor não sabiam como sinalizar para que ela parasse de falar.
Coloquei a carta de demissão sobre a mesa dizendo:

-Seu desejo se tornou realidade.-

-Jung Chae-won, espere!- diz o Ceo.

-Desculpe, mas estou com pressa! Muito obrigada por ter me contratado mesmo sem ter experiência.- me curvei em agradecimento e saí.
É inacreditável como as pessoas conseguem ser falsas. Na sua frente é um carneirinho, por trás é um lobo!

"O Que Será de Nós?"Onde histórias criam vida. Descubra agora