-Sr. Yoon, me desculpe... acho que o vinho tinha mais álcool do que de costume.-
-Não precisa se desculpar. Se soubesse que teria mais alguém, não teria programado este jantar. Portanto, sou eu que te devo desculpas.
Se apoie em mim.--Eu não queria dar trabalho, e no entanto estou tendo que ser amparada pelo Sr.. Com certeza, amanhã vou estar com vergonha...-
-Não se incomode com isso.
Cuidado com a cabeça.- A acomodei no banco da frente, coloquei o cinto, e quando ia saindo com o carro, vejo o Sr. Choi olhando pela janela.
Senti uma atmosfera estranha entre os dois. Será que ele é o ex-marido dela?
Só pode ser isso! Sei que ela é divorciada. Todavia, se for isso mesmo, o acaso fêz os dois se reencontrarem.Os dois parecem bem íntimos, a julgar pela proximidade.
-Tem algo interessante lá fora Sr. Choi?-
-Não, só estava observando o movimento.-
-O movimento deve estar bom, pois chamei pelo Sr. umas três vezes e o Sr. não me ouviu.-
-Desculpe, as vezes fico distraído, com o pensamento distante.-
Chegando na casa dela, fui com ela até a porta.
-Está entregue. Boa noite, durma bem!--Boa noite, Sr.! Muito obrigada por tudo.-
Ele deu um leve sorriso e foi embora.
Pela manhã, acordei daquele jeito. Um banho frio deve fazer com que eu fique mais "esperta". Acho que estava ainda dormindo quando tive essa idéia. Aliás, péssima idéia, tremi feito vara verde. (O dia amanheceu frio.)
Pelo menos, "acordei"! Tanto acordei que as lembranças vieram como bombardeios na minha cabeça...Dei um jeito de chegar antes do Ceo, porque habitualmente, nos encontrávamos na porta do elevador.
Entretanto, para minha surpresa, ele estava me aguardando na minha sala, e olhando sobre a mesa havia uma linda bandeja com café, suco, frutas, bolachas e pãozinho.
-Bom dia, Sr.--Bom dia! Para começar bem o seu dia, preparei um agrado. Espero que goste.- disse isso, e saiu.
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"O Que Será de Nós?"
Romance"Quando era menina, sonhava que um dia o príncipe encantado viria num cavalo branco, me buscar. Me levaria para o seu imenso castelo e seríamos felizes para sempre... Minha mãe contava essas histórias e na minha inocência de criança, acreditava que...