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Emylle Albuquerque, 19 anos

Emylle Albuquerque, 19 anos

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Emylle: pode ficar tranquilo seu desgraçado, por que você não vai me ver nunca mais, entendeu? NUNCA MAIS. - gritei ainda mais alto a última parte e tava pouco me fudendo se os vizinhos estavam ouvindo. - mas tem outra coisa, vou levar a menina comigo.

Natan: não vai levar a menina pra lugar nenhum não porra. - falou bem na minha cara. - você não é nem louca de fazer isso.

Emylle: eu não sou louca é de deixar ela com você, não quero que a MINHA filha passe o que eu passei com você, seu monstro..

Natan: NOSSA filha Emylle, NOSSA, entendeu? - me olhou com aqueles olhos vermelhos, tinha usado alguma coisa com os amiguinhos dele, apesar de não fazer parte do tráfico faz favores pros parceiros dele.

Emylle: tá bom Natan, tá bom. - falei já com a voz trêmula por conta do choro que tava vindo de novo. - eu vou embora e deixo a Jady contigo, faço isso com o coração partido, mas pode ter certeza que eu ainda vou voltar pra buscar ela, fique ciente que o nosso caso ainda vai parar na justiça e vou provar o quanto você me maltratava e me agredia tanto fisicamente como verbalmente, seu lixo!. - falei secando as lágrimas e terminando de arrumar as malas.

O que eu menos queria era deixar minha filha com esse monstro que infelizmente é o pai dela, apesar dele nunca ter falhado como pai. tenho medo dela sofrer, dele prender ela como fazia comigo, a melhor amiga de uma filha menina sempre será a mãe, sofri pra colocar ela no mundo e não suportaria se ela sofresse, mas como eu disse pro próprio Natan, um dia eu ainda voltarei pra buscar ela, e ela vai ficar comigo, o lugar dela é comigo.

Tinha deixado uma mensagem pra minha mãe contando um pouco do que tinha acontecido mas não entrei em detalhes, ela tinha me respondido querendo saber sobre tudo, mas eu disse que quando tivesse com a mente tranquila e mais calma explicaria tudo pra ela.

Deixei uma mensagem pro meu primo confirmando se estava tudo certo mesmo pra minha viagem de volta pro Rj, e ele disse que estava tudo mais que certo, que era só eu ir direto pro aeroporto daqui de João Pessoa, pegar o avião e que no aeroporto de lá ia ter um carro me esperando, ele já tinha me mandando as informações do carro e tudo mais.

Terminei de arrumar todas as minhas coisas, amarrei o meu cabelo em um rabo de cavalo, e a parte mais difícil foi me despedir da minha filha, da minha pequena, falei tanta coisa mesmo ela não entendendo nadinha, minha bebezinha já estava com oito meses de vida, e eu só sinto e tenho medo de não conseguir acompanhar a vida dela a tempo, falei umas dez vezes que amava aquela danadinha e ela apenas me deu um sorriso, dei um beijão nela e fui embora, com um aperto no peito mais fui.

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