Collision With Love

Capítulo 1

O dia estava ensolarado. A comum temperatura fresca, era persistente na manhã de segunda-feira, em Greendale.
Zelda encontrava-se no seu confortável e sofisticado carro prata, à caminho do trabalho.
Dirigir só, talvez fosse umas de suas coisas preferidas. O silêncio, sempre foi um excelente aliado por dar lugar ao aclaramento e reflexões dos pensamentos.
Um fato, da qual ela normalmente, estava inteiramente íntima, e tinha deleite em fazer.
Por meio disso, ela revirou na cabeça, um ponto em especial.

Jamais pôde esquecer o quanto sua família a apoiou para que tentasse, mais uma vez, na carreira jornalística. Todos ali conheciam, incluindo Cerberus. Hilda fez questão de contar-lhes tudo detalhadamente, a época de estágio da irmã, quando esta morava em Westbridge, Massachusetts.

Continuou na linha de seu pensamento, enquanto passava pelas ruas na cidade.
Zelda não pôde acreditar em como quase recusou, o imperdível lance de oportunidade oferecido pelo jornal.

Ah, como foi terrível a persistência de Sabrina. Mas foi graças a insistência da sobrinha, que a ruiva acabou aceitando. Quer fosse pelo ato de espelhar, para que a sobrinha visse o reflexo de capacidade nela, ou, internamente, para provar algo pra si mesma. Uma oportunidade como aquela, Zelda certamente, não teria outra vez.

Agora, depois de 1 ano, com muita dedicação, ela estava trabalhando fixamente na empresa. Nada a deixava tão satisfeita, do que estar no seu ofício. Todos os dias, a ruiva saía de sua modesta mansão, ansiando pelo dia em que veria seu trabalho, na primeira página.

Um sorriso sereno, aparaceu em seus lábios rosados, enquanto  afastava-se de seu arrebatamento.

Voltando de seu lampejo, a repórter estava perto da área central de Greendale. Um lugar comercial e financeiro, com pontos de interesse, e alguns prédios empresariais.
Ela dobrou a rua, indo em linha reta, seguindo adiante de sua jornada. Na medida que chegava mais perto, era possível visualizar a lateral da estrutura do edifício branco, com várias janelas médias de vidro, verticalmente retangulares.
Quando alcançou um ponto próximo, sentiu-se instantâneamente aliviada, por vislumbrar seu lugar de estacionamento da cafeteria, livre. Logo, direcionou seu veículo na área aberta, e lá o colocou.

Após sair pegando suas coisas, e travar totalmente seu carro, ela pôs o seu crachá em volta do pescoço, depois, começou a andar calmamente, passando pela vitrine do estabelecimento encantador. Seus cabelos ruivos, balançavam graciosamente para trás de contra ao vento fresco, conforme Zelda chegava mais perto da fachada suntuosa do edifício do jornal, estilo Art Déco bem conservado.

A repórter, transpassou pela porta giratória, entrando no hall amplo de entrada, bem iluminada. Havia um fluxo considerável de pessoas, indo e vindo em todo o local.
O piso granito escuro brilhante, estalava suavemente, a cada passo de Zelda, na medida que ela alcançava o único meio de locomoção do local.

Chegando no espaço com pessoas à espera. Sem muita demora, um barulho soou como anúncio da chegada, e a ruiva penetrou no elevador por último, pressionando o botão do primeiro andar. Foi uma curta viagem, até seu destino. E assim que as portas de aço se abriram, ela colocou-se pra fora.

Zelda deu uma pausa, olhando a mudança ao seu redor.
O bu
tório aberto - , estava bem movimentado. Podia-se avistar, inicialmente, nas mesas verticais e horizontais espalhadas pelo lugar, o ganho de novos rostos, nos seus respectivos lugares sobre as cadeiras giratórias. Uma consequência da qual Zelda sabia muito bem, o que significava: novos estagiários ou repórteres juniores.

A ruiva desprendeu-se do cinto do seu casaco de lã impermeável, removendo-o totalmente do corpo, e antes que pudesse seguir em frente, ouviu uma voz conhecida, chama-la.