Capítulo 7

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Faziam dez dias desde a morte de Connor Kemper. Contudo, o assunto ainda era bastante comentado por toda Greendale, e nas cidades vizinhas.

Constantemente cobrados, pelos meios de comunicação, as autoridades locais diziam, com total firmeza, de que estavam fazendo todo o possível, deixando deste modo, ânimos insatisfeitos, com cada dedução dada.

Levando em conta que aderiram a espionagem, na investigação. Mary decidiu focar unicamente na apuração do caso. O tempo era o inimigo, e ele estava correndo muito rápido.

De manhã, em frente à mansão, Mary batia freneticamente na porta, com sua câmera na mão, e a bolsa no ombro.

- Mas o quê... - disse Zelda, irritada, ao abrir, abruptamente a porta de sua casa.

A morena segurou o punho no ar, parada, enquanto olhava de modo surpreso pra outra mulher, trajada no seu robe preto de seda, bem marcado no corpo.

Talvez não fosse uma boa hora...

Então, percebendo que olhava fixamente para Zelda, piscou, para voltar ao seu propósito.

A ruiva deixou sua rápida irritação, sair através do ar pelos lábios rosados.

- Srta. Wardwell, o que faz aqui tão cedo? - disse a ela, puxando mais o pano liso contra o peito.
- Eu sei. - falou Mary, olhando pra baixo, depois voltou. - Acontece que consegui algo. Posso entrar?

Zelda pôs-se de lado, permitindo a sua entrada, e a outra repórter, imediatamente entrou, levando o rastro do aroma de seu perfume, ao passar por ela.

Depois de fechar a porta, a ruiva foi até Mary.

- Veja isto. - falou a morena, entregando a máquina fotográfica.

A Spellman direcionou a tela para melhor ângulo, em seguida foi avançando, vendo cada imagem.

- É Jerathmiel e um homem com uma conduta suspeita. - disse Wardwell, aproximando-se mais da mulher, que estava baixa por conta da sua desvantagem de calçado. - Pode-se notar, que ele está sendo chantageado. Olhe, como tudo está sendo tratado. Como um tipo de negócio. E o mais importante - ela deu um zoom na jaqueta do outro sujeito.
- É a marca dos Southside Serpents. - observou Zelda, com brilho nos olhos. - Da gangue de Riverdale!
- Isto! - exclamou Mary, exultante, olhando-a sorridente.

A mulher devolveu-lhe, lançando um amplo sorriso, que quase fez Mary tombar pra trás. Como a ruiva era linda, mesmo sem sua sútil maquiagem. As duas ficaram assim por alguns segundos, uma sorrindo para a outra, até que, para tirar os olhos daquele rosto com covinhas encantadoras, e sorriso caloroso, Zelda falou:

- Venha, vamos checar os dados deste meliante. Trouxe o cabo?
- Sim. - confirmou a morena, dando um tapinha no coro marrom. - Está aqui na minha bolsa.

Elas foram pro escritório. Zelda levando a câmera até a escrivaninha, enquanto Mary ia procurando na bolsa o fio da máquina para a conexão. Mas, o calor da excitante descoberta, deixou a morena quente por baixo do blazer. A necessidade de aliviar-se, foi maior que sua preocupação, por não estar em sua cabana; então mesmo assim, o fez.

Ela tirou o blazer, colocou junto com a bolsa, situada em cima da poltrona, em seguida desabotoou quatro botões da sua justa camisa formal rosa clara, e depois, direcionou-se com o fio, para onde Zelda estava.

- Tome. - disse ela, juntando-se perto da ruiva, que ainda de pé, mantinha-se inclinada sobre o notebook já ligado.
- Obrigada. - agradeceu Zelda sem olhar pra Mary, pegando o cabo, e conectando da câmera para o seu computador.

Zelda afastou a cadeira, para ambas terem espaço.

Com as fotos, em alguns minutos, ela pôde buscar o relatório no banco de dados do departamento de polícia.

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